Oi gente, já que muita gente chutou certo, e comentou muito, vou fazer mais um post hoje. Mas não se acostumem tá? Não é sempre, mas hoje tô num dia mais tranquilo e resolvi abrir essa excessão.
Desfrutem <3
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Se sentou ao sofá e pegou primeiramente Noah. Ele era um menino calmo, e geralmente mamava primeiro, por que era quem acordava com mais facilidade. O pequeno tinha o sono muito leve, e o escândalo do gato já o havia feito abrir os pequenos olhos verdes.
Acomodou no colo, e expôs o seio esquerdo, seu favorito, passou a mão delicadamente nos cabelos finos e ficou observando enquanto mamava ferozmente deixando sua pequena mãozinha apoiada sobre o seio da mãe. Como poderia esquecer-se de Alfonso? Noah era uma cópia exata do pai, tanto que de última hora decidiu-lhe colocar este nome, o nome que pertencia ao seu avô paterno. Noah. Alfonso havia falado poucas vezes sobre os pais, mas quando falou sobre o Noah, falou com muito carinho e, inclusive, confessou que não falava sobre ele com muitas pessoas. Rechaçou por várias vezes a ideia de homenagear o pai dando-lhe o nome de Noah, uma pessoa que ele admirava tanto, porém ele era Noah, não poderia negar mais isto. O nome lhe caia como uma luva. E seu pequeno filho, parecia reagir positivamente quando era chamado assim.
Quando ele dormiu no seio, ela o levou até seu berço. Agora podia ter um berço para cada um dos gêmeos, e voltou para sala. Se o relógio de Julia funcionava bem, neste momento ela já estaria de olhinhos abertos e faminta. Expôs o seio direito, que era o que gostava mais, e avidamente ela o abocanhou, com os mesmos trejeitos do irmão, colocando a mão sobre o seio. Ela porém era mais agitada e tinha um sono bem mais pesado.
Como podiam gêmeos ser tão diferentes?
Apesar dos olhos verdes, Julia tinha todas as expressões de Anahí. E era uma pequena cópia sua, porém sabia que seu temperamento provavelmente puxaria ao pai.
Ao pai. Por que não parava de pensá-lo? Agora o veria todos os dias e se perguntava até quando poderia esconder esse segredo? Aliás, deveria escondê-lo? Ainda se lembrava bem de quando ele não havia acreditado em sua gravidez, e havia tirado não somente ela de sua vida, mas também seus filhos.
Foi arrancada de seus pensamentos com a chegada de Joana. E olhando para baixo Julia já dormia.
- Olá. – Joana disse animada até perceber que a menina dormia. – Oh, desculpe. – Sussurrou.
- Não tem problema. Ela já dormiu. Vou larga-la no berço.
E assim o fez, fora até o quarto e deixou sua menina no berço correspondente. Em seguida depositou um beijo na testa de cada um de seus filhos e voltou para a sala. Tinha que contar tudo para Joana.
- Como? Mas isso é muito louco. Como você não se lembrou que ele trabalhava em Vegas? – Ela perguntou surpresa, ainda que em tom baixo para não acordar as crianças.
- Eu não sei. Eu não pensei em nada. Eu apenas pensei no salário, na qualidade de vida, no plano de saúde, e em tudo que poderia oferecer as crianças. Só fui me dar conta que trabalharia com ele quando o vi lá. E o pior, ele é meu chefe. – Desabafou.
- E você vai contar não vai?
- Eu não sei. Eu acho que ainda não é o momento Joana. Preciso digerir toda essa história.
- Mas você não vai poder esconder isso para sempre.
- E não quero. Eu vou contar a ele. Só no momento ideal. Eu prometo! – Ela sorriu.
- Você não tem que prometer a mim, tem que prometer aos seus filhos. Eles merecem um pai. Ou pelo menos a chance de ter um. Se ele não quiser, esqueça que ele exista... Mas vai que ele queira?
Anahí não concordava totalmente com Joana. Seria muito fácil para Herrera ter a opção de ser pai ou não de seus filhos, ou de recebê-los criados, ou até apenas de sair nos fins de semana. Uma mãe não tinha a opção de não ser mãe, mas para ser pai, tudo parecia mais simples. E no fim das contas, ser pai era muito mais do que aquilo. Porém em um ponto ela tinha razão, ela não podia tirar o direito de seus filhos terem um pai, sem nem ao menos tentar.
Sentia-se confusa.
Agradecia todos os dias pelos seus filhos, ela os amava. Mas por que Alfonso havia aparecido em sua vida? Desde então, sua vida era cheia de confusões e incertezas, além de medos. Muitos medos. Com certeza de tudo o que havia passado, só valia apena pelos dois tesouros que dormiam em suas camas e dominavam seu coração.
Ela então deixou as coisas fluírem. Com o passar do tempo, o relacionamento entre ela e seu supervisor melhoraram bastante, ao menos em nível profissional. Eles deixaram o lado pessoal de lado, e conseguiam trabalhar em equipe e serem cúmplices nos casos. Ela havia se encaixado muito bem no grupo, e não seria ele quem iria interferir nisso.
A loira, no entanto, para Alfonso, povoava sua imaginação, de seus pesadelos aos seus sonhos, lá estava ela. Não saia de sua cabeça. E isso era péssimo. Se antes tinha fama de coração de gelo, agora tudo estava pior, não conseguia se aproximar de ninguém e ninguém conseguia aproximar-se de seu coração. No entanto, ao contrário do que as pessoas pensavam, ele não possuía uma pedra de gelo no coração, mas um fogo quase incontrolável que tinha que conter todos os dias para não demonstrar.
Ainda sim havia uma pessoa ao qual ele não conseguia esconder seus sentimentos ainda que quisesse, mesmo que negasse, esta sabia quando era verdade ou mentira. E Heather não podia deixar de comentar o estado lamentável em que seu amigo se encontrava.
- Fortes olheiras, rosto cansado, ombros baixos e uma expressão péssima. – Disse ela analisando ele, tinha uma visão privilegiada de Herrera de sua cadeira estufada. Deixou que suas costas repousassem no encosto. – Anahí... – Murmurou.
- Como? – Ele fitou-a surpreso. Como ela era capaz de dizer isto com tanta certeza apenas de olhá-lo? Eles mal haviam trocado duas palavras e ela já descrevia todo o problema de sua vida.
- Eu me recordo de quando voltou de São Francisco, ficou assim durante meses, na realidade estava assim ainda um ano depois da volta de sua viagem. Porém, você me parece três vezes pior.
- Consolador. – Falou irônico.
- Ela está em Vegas não está?
- Em Vegas, em meus sonhos, em meus pesadelos, no laboratório. Em todo lugar. – Desabafou por fim. – Minha vontade é tirá-la da minha cabeça ou arrancar minha própria cabeça.
- Você precisa é de uma boa noite de sono. – Falou simples, levantando-se e indo até a porta. – Venha eu tenho um quarto para você. Um ambiente diferente pode te fazer bem.
Ele a seguiu então até os aposentos que ela lhe apresentou.
- Você ficará comigo? – Pediu submissamente.
- Não. – Impôs. – Você sabe que isto não vai dar certo. Lembra-se o que ocorreu nas últimas vezes? Você quer ser dominado, mas você não quer que eu seja a dominadora. – Heather então saiu deixando-o.
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Quiz: Anahí se decidiu, vai contar para o Herrera sobre os gêmeos. E o que vocês acham que vai acontecer?
A) Ela irá até ele, mas irá desistir de última hora de contar a verdade.
B) Ela irá até ele, e mesmo muito ansiosa, finalmente contará a verdade.
C) Ela irá até ele, mas serão interrompidos e ela não conseguirá contar a verdade.E aí gente? A, B ou C?
Que comecem os chutes e até a próxima
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Good Morning ✖ AyA {finalizada}
FanfictionAlfonso Herrera é supervisor do turno da noite do laboratório de criminal de Las Vegas, e é convidado para dar um semestre de aulas sobre entomologia forense - no que ele é especialista - na faculdade de São Francisco. Filho de mãe surda e já quase...