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S/N Pov 

Estava eu e Chishiya deitados na cama dele e resolvi que ficaria por aqui mesmo.

— Chishiya: então você se encontrou com o idiota do meu primo? — perguntou num tom sarcástico — por que não evitou falar com ele?

— S/N: eu evitei o máximo, mas acontece que ele me disse algumas coisas.. — ele me encarou — agora quer saber fofoqueiro?

— Chishiya: óbvio?! Conta logo.

Meu Deus, que namorado fofoqueiro que eu fui arrumar..

— S/N: primeiro de tudo, ele largou da Shibuki mesmo e disse que ela está namorando o tio do Chota — Chishiya abriu a boca surpreso e começou a rir — pois é nem eu consigo acreditar.

— Chishiya: ele é um velho rico, qualquer menina ficaria com ele. — disse — agora continua.

— S/N: Bom.. ele falou sobre você — quando eu disse isso, Chishiya ficou em silêncio tentando entender — então quer dizer que você não sabe? — negou — Niragi me contou que sentia inveja de você... e que ele já gostava de mim, e ainda disse que me amava — sua feição mudou pra ódio — eu também não entendi direito, porque né, é seu primo ele é perturbado demais.

— Chishiya: ele é um babaca — cruzou o braço — não acredito que ele gostava de você esse tempo todo...

— S/N: pensa bem. — segurei sua mão — eu estou com você, e é isso que importa..

— Chishiya: sim, mas e se por algum acaso ele vier de graça de novo? Niragi é muito cara de pau capaz de dar em cima de você de novo — me olhou nervoso.

— S/N: para de pensar nisso — abracei ele, ele retribuiu abraçando minha cintura — eu tô com sono...

— Chishiya: então vamos dormir. Amanhã vai ser um longo dia... — pegou a coberta e cobriu nós dois.

— S/N: eu não te contei mais uma coisa — murmurei baixo — minha mãe marcou psicólogo pra mim amanhã.

— Chishiya: como assim? E por que?

— S/N: não sei. É de manhã então vou ter que faltar na aula... — me virei pra ele — não queria faltar..

— Chishiya: relaxa — alisou meu cabelo — eu te passo tudo depois. — se aproximou mais e me abraçou.

Abracei ele de volta e sua mão ficou fazendo um carinho em minhas costas, e eu estava quase fechando os olhos.

Dia seguinte.

Entrei no consultório, super elegante e organizado, e minha mãe estava ao meu lado lendo alguma revista. Me sentei na cadeira sem ânimo nenhum e vi que tinha um pote cheio de balas.

— Vai criar cáries no dente — minha mãe comentou mas ignorei.

Peguei meu celular e fiquei jogando um joguinho bem chato, até essa mulher me chamar. Comecei a ficar impaciente e balançar as pernas e roer a unha.

— S/N: Por que essa demora toda? — falei pra mim mesma. — que saco.

Eu sabia que ia começar a ficar estressada novamente. Eu detesto pessoas que demoram, e isso tava me matando. Queria gritar de ódio. Minha mãe estava super calma lendo uma revista idiota, e só havia nós duas naquela sala minúscula.

 𝙻𝚘𝚟𝚎 𝙼𝚎 𝙷𝚊𝚛𝚍𝚎𝚛Onde histórias criam vida. Descubra agora