𝙻𝚘𝚟𝚎 𝙼𝚎 𝙷𝚊𝚛𝚍𝚎𝚛

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Chishiya Pov

— Chishiya: EU NÃO AGUENTO MAIS! — entrei no dormitório do Arisu, e esse besta tava pelado. Tampei meus olhos na hora — Porra Arisu!

— Arisu: Cara, eu tô me trocando! — disse apressado — espera agora seu trouxa!

Fiquei virado de costas ainda de olhos fechados, e eu pude ouvir ele resmungar me xingando.

— Arisu: pronto, pode virar — fiz o que ele pediu — que aconteceu pra você entrar surtando?

— Chishiya: você vai me xingar — me sentei em sua cama — provavelmente vai mandar eu tomar no cu.

— Arisu: deixa eu adivinhar — fez uma pose — S/N?

— Chishiya: ela mesma.

— Arisu: lá vem. Conta agora!

— Chishiya: eu quero pedir pra voltar.

Arisu levantou da cama com tudo e começou a me xingar de otário, burro, anta, jumento e vários xingamentos. Eu sabia que ele ia ficar pistola, ele já tinha me avisado milhares dvezes que isso ia acontecer novamente.

— Arisu: Que vontade de bater na sua cara! — me olhou — eu não aguento vocês dois!

— Chishiya: mas ela nem sabe — falei calmo — eu preciso da sua ajuda!

— Arisu: nem fodendo. — sorriu — essa eu deixo pra você, meu lindo. Agora me dá licença que eu preciso arrumar minha mala. — me puxou.

— Chishiya: malas? Pra onde? Arisu por favor me ajuda! — implorei — sabe tanto quanto eu, que amo essa menina!

— Arisu: vou mudar de dormitório. E outra, se vira— me empurrou pra fora e fechou a porta na minha cara.

— Chishiya: japonês safado.

Sai daquele corredor e voltei pro meu dormitório. Entrei e vi Riki sentado em sua cama mexendo no celular, quando me viu lançou aquele olhar malvado de sempre.

— Riki: olha só o cabelo dele tá crescendo. — zombou.

— Chishiya: tem como calar a boca? — olhei pra ele — conviver com você aqui já é um inferno, e ouvir sua voz é pior ainda.

— Riki: mimimi — fez uma voz super irritante e eu me segurei pra não jogar o abajur nele. — sabe a S/N?

— Chishiya: vai a merda — ignorei ele.

— Riki: vi ela uns minutos atrás, e porra, como ela é gata. Eu ficaria de olho, porque diversos meninos estão na cola dela. — comentou e eu tentei ignorar novamente — eu devia ter beijado ela naquela vez da biblioteca, mas certas pessoas apareceram. — me deu a indireta — quem sabe não tento amanhã?

— Chishiya: você não vai tentar nada! — bati a porta do guarda roupa com força — e para de falar dela!

— Riki: vai fazer o que? — se levantou e veio pra cima de mim — me bater?

— Chishiya: eu juro por tudo Riki. — segurei em seu pescoço e apertei com força — se encostar um dedo na S/n, você vai conhecer o inferno rapidinho! — soltei ele e empurrei.