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S/N Pov 

Já tinha se passado 1 semana depois daquela festa de universitários, e eu soube da morte de Riki. Não fiquei feliz e muito menos triste. Não me importei se os cara mataram ele de uma maneira brutal, ele mereceu. Kaori continua presa, e sabe lá até quando vai ficar.

Usagi fez o aborto, e Arisu foi junto com ela nesse dia. Achei que os dois iam brigar, mas ele entendeu perfeitamente o lado dela. Já os pais não.

Minha relação com Chishiya está melhorando muito, as vezes eu vou no dormitório e durmo lá com ele, ou então, ele vai no meu. Yoshi e eu estamos na amizade mesmo, sabemos que relacionamento não vai funcionar e ele já deve estar na cola de uma menina da nossa turma.

Descobri que Shibuki está grávida, e a mãe dela quase infartou. Voltei a ter um pouco de contato com meu pai, e por enquanto só isso. Ah, claro, Masami prima de Usagi não vai embora nem fodendo. Ela quer ficar por aqui.

— Chishiya: ultimamente estou sentindo umas dores..— se deitou ao meu lado.

— S/N: Onde? — senti uma leve preocupação e ele levou a sua mão até a cicatriz da cirurgia. — Chishiya..

— Chishiya: eu estou me cuidando, relaxa. Mas está incomodando muito. — reclamou — vou passar no médico.

— S/N: Acho bom mesmo. — abracei ele — porque não quero te ver internado novamente.

— Chishiya: como se eu fosse morrer — brincou e eu belisquei ele.

— S/N: Não fala isso!

Ele simplesmente riu da minha cara, e eu me segurei pra não dar na fuça dele. Agora eu tô começando a ficar paranóica e com medo de alguma coisa acontecer com Chishiya. Ele não se curou totalmente do câncer, então pode voltar a qualquer momento, esse é meu medo.

— Chishiya: no que tanto pensa? — chamou minha atenção — ficou calada de repente..

— S/N: eu tô com medo. — confessei — de te perder.

— Chishiya: não vai me perder. É só uma dorzinha.

Não falei nada, e continuei pensativa. Chishiya pegou minha mão e ficou brincando com ela, enquanto eu tô me matando nos pensamentos, pensando só no pior ao invés de pensar no melhor!

— Chishiya: vocês mulheres são muito complicadas — riu — posso te falar uma coisa? Pra te deixar tranquila..

— S/N: diga.

— Chishiya: eu removi o nódulo, mas sei que pode voltar a qualquer momento. E se isso acontecer, pode ter certeza de que eles vão cuidar de mim e eu também vou me cuidar. — virou meu rosto pra olhar pra ele — acredite, jamais vou te deixar. Nem você e nem nossos amigos!

Fechei os olhos e me segurei um pouco pra não deixar a lágrima escorrer. Sua mão alisou meu rosto, e me puxou de repente pra um abraço apertado. E do nada me veio todos os momentos, em que eu e ele passamos juntos desde o começo do nosso namoro.

— S/N: eu odeio pensar essas coisas — murmurei — a vida é injusta.

— Chishiya: para com esses papo depressivo — riu um pouco — somos jovens, e nós estamos aproveitando cada momento!

 𝙻𝚘𝚟𝚎 𝙼𝚎 𝙷𝚊𝚛𝚍𝚎𝚛Onde histórias criam vida. Descubra agora