08! ○ Um pato assado

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Minho roia as unhas numa tentativa falha de descontar o nervosismo que aumentava sempre que olhava o corpo desacordado de Han Jisung em seu sofá.

Não faziam-se nem cinco minutos que o Han perdeu a consciência, quase caindo do banco (e por sorte teve sua possível queda evitada pelos braços fortinhos do Lee). Minho já havia levado inúmeras broncas de seu melhor amigo, ainda que não houvesse se passado tanto tempo desde todo o acontecido, que não estava entendendo como um rapaz que mal conhece de vista simplesmente apaga em meio à sua cozinha.

Na cabeça de Minho, aquelas advertências eram puro exagero, todavia, para o mais velho, faziam total sentido: era loucura se envolver com alguém neste momento, ainda mais se o tal fosse um de seus rivais na competição! Fora que, tinha que admitir, Minho era um tremendo galinha, não conseguia ao menos contar nos dedos quantos foram os corações partidos que o Lee já havia deixado em sua terrinha. Younghyun não queria que seu amigo se envolvesse em encrencas e não tinha certeza se confiava nas promessas que ele fez de pé junto, jurando ter mudado.

— Acha que devemos levar ele pra um hospital? — perguntou, deixando suas unhas de lado para dar atenção ao ruivo ao seu lado. Ainda que o momento fosse caótico, Jisung continuava um fofo tendo as bochechas amassadas na almofada. — É tudo culpa minha…

— Pelo menos uma vez na vida você admite isso. — Revirou os olhos, segurando-se para evitar um futuro estresse, mesmo que a situação também lhe parecesse um tanto cômica. Minho só pareceu mais inquieto, achando a observação completamente errônea. — Ele só deve ter se assustado com o fato de eu ter pego vocês em um momento… — fez gestos estranhos com os braços — enfim, aquilo que estava prestes a acontecer. Daqui a pouco ele acorda e vai estar tudo bem… eu espero.

E, como se as palavras do Kang fossem mágicas, Jisung se remexeu sobre o estofado branco e macio, estranhando ter dormido em algo tão confortável (seu sofá e sua cama eram estupidamente desconfortáveis, apesar do aconchego familiar). E antes mesmo de abrir completamente os olhos, o Han pôde se lembrar perfeitamente, ainda que de forma um tanto lenta, o que havia acontecido.

Sentou rapidamente, quase chocando sua cara na do Lee, tratando de se recompor do susto no mesmo instante… na medida do possível, obviamente.

— Cara de pau, você já tava me assustando! — Minho não parecia ter se importado com a possível trombada que suas testas teriam, logo tratando de rodear os braços do Han como se o mesmo tivesse passado dias longe de si.

Jisung achou o abraço dele macio e aconchegante.

Younghyun pigarreou, tentando lembrar que ainda existia e que estava bem ali, e Jisung logo tratou de se afastar do moreno, se levantando tão rápido que pôde sentir uma leve tontura outra vez.

𝐌𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐞 𝐬𝐞𝐮 𝐓𝐞𝐦𝐩𝐞𝐫𝐨 | minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora