10! ○ Bibimbap e abraços

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Jisung organizava a pequena cozinha de sua lanchonete com tudo o que havia comprado há poucos minutos, cuidadoso para não estragar algum alimento mais frágil. Era uma terça-feira bonita ao lado de fora, podia notar pela grande janela aberta do cômodo, o céu azul com algumas poucas nuvens branquinhas e os raios de sol que batiam diretamente sobre a pia de mármore.

O ruivo estava feliz em reabrir sua lanchonete, que havia fechado temporariamente por falta de tempo e porque sua mãe não podia mais o ajudar. Então acabou juntando mais horas de seus dias para se concentrar melhor no APK e evoluir algumas técnicas de culinária. Gostava de cozinhar e agradar paladares, mesmo que fosse com simples petiscos e algumas marmitas, aquilo sempre foi importante, não só para seu bem estar mental, como também financeiro. Afinal, não podia deixar sua mãe o sustentar sozinha para sempre, por isso Jisung tentava todos os dias o seu máximo para se tornar um grande chef de cozinha.

Adorava inventar misturas inusitadas quando era criança, ajudar nos almoços de domingo e fazer toda uma montagem da mesa nos jantares do dia a dia. Fez milhares de cursos on-line e estudou durante boa parte de sua adolescência para passar na tão sonhada faculdade de gastronomia. Han Eunji tinha orgulho de seu filho, por isso dava tudo de si para o ver feliz.

Enquanto esperava Felix chegar com o seu provável futuro funcionário, Jisung organizava a cozinha humilde da lanchonete, que durante algumas semanas não fora utilizada por ninguém. Agradecia aos céus por ter conseguido um espaço próprio, não daria conta caso tivesse que pagar aluguel mesmo enquanto estivesse naquela pausa das atividades.

Mordia os lábios ao se lembrar da prova passada, a qual havia se saído muito bem, porém não o suficiente para ganhar. Sentia-se triste pela saída da chinesa, que ao seu ver tinha muito talento, assim como os demais participantes, contudo agradecia que não houvesse sido ele o eliminado.

E entre tantos pensamentos confusos e desconectados da realidade, Han Jisung se pegou lembrando dos traços bonitos de um certo cozinheiro convencido e galanteador. Aquele que ultimamente invadia sua mente e tomava sua concentração, o mesmo que sempre fazia seu coração acelerar em momentos inoportunos. Lee Minho, por mais que parecesse ser um livro aberto, se mantinha preso a sete chaves para o mundo, como se não quisesse revelar o ingrediente secreto que dava o diferencial em sua receita. Jisung sentia que aquele sorriso cafajeste e as ações confiantes eram apenas a apresentação do prato, dizia muita coisa sobre o sabor ao mesmo tempo em que não dizia nada.

Ele ficava confuso sempre que pensava no Lee… mas por quê?

— Espero que o almoço já esteja pronto, porque o docinho chegou! — O Han quase deixou os limões que segurava caírem no chão ao que se assustou com a presença de Felix, o qual parecia ser a pessoa mais feliz do universo. Algo normal, já que o australiano era a felicidade em pessoa em muitos momentos do dia.

𝐌𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐞 𝐬𝐞𝐮 𝐓𝐞𝐦𝐩𝐞𝐫𝐨 | minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora