13! ○ Pimenta malagueta

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— Acha que consegue dar conta do caixa e de me passar os pedidos? — o ruivo perguntou ao menor, sorrindo gentil enquanto passava o pano úmido com um produto de limpeza cheiroso sobre as mesas da lanchonete.

— Hyung, você tem sorte de eu ser o melhor da turma em matemática. Vai ser mamão com açúcar — Jeongin se gabou enquanto arrumava as cadeiras no lugar.

Aquele era o dia em que o Han reabriria sua pequena lanchonete, tendo a ilustre presença do jovem Yang como companhia no serviço. Estava feliz em poder abrir novamente as portas do seu negócio, pensando que era apenas o começo para enfim conquistar o tão sonhado restaurante. Para Jeongin não era diferente, apesar das intenções distintas, ele via aquele emprego como uma chance de começar sua vida por ali.

O ambiente era humilde, com uma decoração colorida e cheiro gostoso de limpeza recém feita e comida gostosa. O salão com as poucas mesas era pequeno e dividia um pouco do espaço com o balcão do caixa, que tinha uma típica janelinha com vista para o que acontecia na cozinha. A faixada era simples e sem uma logo própria, apenas o nome singelo pintado em letras garrafais: Han's Lanchonete.

— Hm, parando pra pensar… você não deveria estar no último ano da escola? — questionou, algo que sequer reparou no momento em que fez a pequena entrevista com o garoto de madeixas escuras. A vaga de Jeongin já estava garantida, por ser uma recomendação fiel e de última hora, então as perguntas foram mais objetivas do que o de costume.

— Eu sou uma série adiantado na escola, sempre estudei bastante em casa, por isso terminei mais cedo. E como eu queria cursar gastronomia, vim pra cá, pra ter a oportunidade. Mas minha mãe não sabe, quer dizer, a essa altura ela já deve tá desconfiada de onde eu possa estar — dizia tudo calmamente, sem deixar de organizar o local, como se fosse super normal fugir de casa e deixar a mãe para trás arrancando os cabelos.

— Você fugiu de casa? — o Han constatou, surpreso e de boca aberta. — Garoto, sua mãe deve tá morrendo de preocupação, não pensou nela antes de fazer isso?!

Jeongin o fitou por breves momentos, ponderando um pouco a resposta no próprio emaranhado de pensamentos.

— Eu pensei em mim, hyung. Pensei que eu não estava feliz lá, e muito menos com ela por perto, me ditando o que fazer ou não fazer, o que era certo e o que era estritamente proibido. Ainda que seja um carinho materno, me sufoca e faz eu me sentir pequeno, e eu tô começando a entender que isso não é certo, que não é justo comigo.

Jisung o encarou, tentando entender a situação. Ele tinha uma boa relação com sua progenitora, então parecia um pouco fora de sua realidade saber que nem todos eram assim.

𝐌𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐞 𝐬𝐞𝐮 𝐓𝐞𝐦𝐩𝐞𝐫𝐨 | minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora