06! ○ Por entre bananas e couves

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— Pode ficar tranquilo, sua mãe tá em ótimas mãos — a senhora Park disse, sorrindo simpática para o garoto sentado à sua frente.

Jisung intercalou os olhos entre os três mais velhos presentes, sorrindo um tanto forçado ao cruzar com o olhar duro de Park Jinyoung. O homem mantinha sua expressão fechada, como sempre fazia quando o Han estava por perto, quieto e indiferente. Admitia que sentia o coração bater rápido por conta do nervosismo sempre que era alvo da vista macabra do CEO, isso trazia a dúvida, como uma pulga atrás da orelha, de que sua mãe estivesse realmente em boas mãos com aquele cara por perto. Mas confiava na palavra da senhora Park.

— E outra, não sou nenhuma criança — a Han mais velha disse, como se repreendesse o filho. — Eu é quem deveria tá preocupada, é bem provável que, no meio dessa história toda de programa de culinária, você não esteja se cuidando direito!

— Mãe, eu já sou crescido, consigo me virar sozinho!

Han Jisung havia tirado aquele dia em específico para dar uma passada rápida na casa dos patrões de sua mãe, onde ela morava por agora. E desde que chegou — pouco depois da hora do café da manhã, já havia posto as fofocas em dia, contando tudo sobre como andava a competição e outras coisas referentes à morar sozinho, sem a ajuda diária de sua progenitora. Claro, ocultando o fato de quase ter sido expulso do APK antes mesmo de ele começar, tudo por conta do tão desagradável Park Jinyoung. Até porque queria evitar uma discussão com o citado, já que estava na presença e na casa do tal. Também havia comentado que pretendia reabrir a lanchonete e contratar um conhecido de Felix. Pelas suas contas, conseguiria uma renda legal com os dias abertos.

— Seu filho tem razão, Eunji. — A senhora Park colocou a mão sobre o joelho da Han. — Jisung tem essa carinha de bebê, mas já é um homem feito.

O CEO tossiu, como se discordasse da afirmação da esposa, sem um pingo de vergonha na cara. Jisung apenas engoliu em seco, tratando de levantar-se. Estava começando a ficar desconfortável.

— E, como alguém responsável, preciso ir. Vou passar no mercado aqui perto e aproveitar pra ver se ganho alguma inspiração pra novas receitas.

E assim o mais novo despediu-se de sua mãe e dos patrões dela, deixando a casa chique enquanto suspirava alto, cansado da própria rotina. Ele realmente teria que passar no mercado.

[...]

Minho andava entre os setores de alimentos frescos com sua cestinha pendurada no braço, passando o olho pelas verduras expostas. Aproveitou que era um domingo e estaria sozinho em casa — Younghyun e Jeongin tinham marcado de sair, não se sabe para onde — para passar no mercadinho, que ficava a dois quarteirões do apartamento do amigo, o qual aparentemente também era seu agora.

𝐌𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐞 𝐬𝐞𝐮 𝐓𝐞𝐦𝐩𝐞𝐫𝐨 | minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora