11! ○ Ódio como acompanhamento

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— Será que o Lix hyung já chegou? Ele me disse que ia vir hoje! — Jeongin perguntou para si mesmo, murmurando em frustração enquanto se esquivava de um lado para o outro, tentando achar seu amigo loiro.

— Relaxa, ainda falta muito pra começarem a gravar. — Minho deu de ombros, caminhando tranquilamente por um dos diversos corredores da emissora de televisão.

Naquele sábado, depois de Jeongin infernizar Minho durante a semana inteira, o mais velho decidiu que ele poderia acompanhá-lo nas gravações, enfatizando que isso seria bom para ambos terem uma melhor convivência (papo balela só para que o primo parasse de tagarelar em seu ouvido). O Yang concordou, mesmo que no fundo só estivesse ali por causa da presença de um certo australiano com sardas.

— Mas ele disse que o Jisung não gostava de atrasar, então, tecnicamente, já era pra ele tá por aqui...

— Jeongin?

O mais novo virou, quase derrubando Minho que estava ao seu lado, após ouvir seu nome ser pronunciado, certo de que poderia ser quem estava procurando. Porém, assim que seus olhos encontraram a figura de estatura mediana e de cabelo castanho-claro, seu sorriso, que antes contornava os lábios de um canto ao outro, foi desfeito, dando espaço a uma expressão séria e surpresa. Os pelinhos do pescoço levantaram em emergência e a boca de seu estômago revirou no mesmo instante, em uma sensação de agonia somada ao seu nervosismo.

Pôde sentir uma pontada em seu inconsciente, como se fosse o sinal de uma possível dor de cabeça.

— Vo-você? O que faz aqui? — perguntou, com a voz falhando em inquietação.

Um flash de memórias rodou a mente bagunçada do jovem Yang, trazendo à tona sentimentos que jurava ter escondido perfeitamente bem debaixo do amontoado de pensamentos. Suas sobrancelhas se ergueram e o lábio tremeu em uma careta desgostosa.

Minho, que com a quase queda havia parado no meio do caminho, encarou a cena, confuso.

— Eu quem te pergunto, o que tá fazendo por aqui? — O rapaz se aproximou de Jeongin, que estava estático no mesmo lugar. O garoto de aparência simpática sorriu, notando que o Yang, à sua frente, não havia respondido, num claro nervosismo, provavelmente por não esperar o rever. Então se justificou: — Quer dizer, achei que você não pudesse, mas fico feliz. Eu trabalho aqui... na verdade, é só um estágio.

— Você não é o assistente daquele cara que cuida das câmeras? — o Lee sugeriu, lembrando de já ter visto aquele rosto em algum canto. Ele assentiu, sorrindo fechado. — E vocês dois se conhecem de onde?

Jeongin engoliu em seco, pronto para responder seu hyung. Entretanto o rapaz foi mais rápido, aumentando o sorriso ao se apresentar gentilmente para o mais velho.

— Prazer, Kim Seungmin. Eu sou o na… — suspirou, trocando o tom simpático para um muxoxo — ex-namorado do Jeongin.

Minho arregalou os olhos, surpreso com a informação. Como assim seu primo já teve um namorado? E outra, um que morava por ali? Como haviam se conhecido? Será que mantiveram uma relação à distância? Quantos anos Jeongin tinha quando começou a namorar aquele menino de características fofas? O Lee teve seu cérebro bombardeado de perguntas, essas as quais com toda certeza questionaria o menor mais tarde. Para ele era um pouco difícil imaginar que seu primo, que até uns meses atrás, antes de conhecer Felix, dizia que iria morrer solteiro, sozinho e alguns outros sinônimos, já havia namorado alguém.

𝐌𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐞 𝐬𝐞𝐮 𝐓𝐞𝐦𝐩𝐞𝐫𝐨 | minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora