Capítulo 25

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Acordei com o pressentimento de que alguém me observava, assim que abri os olhos me deparo com Olivier em pé ao lado da cama me observando entediado

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Acordei com o pressentimento de que alguém me observava, assim que abri os olhos me deparo com Olivier em pé ao lado da cama me observando entediado.

— Olivier? O que precisa? — Falo sonolenta olhando para o indivíduo que me acordara.

— Meu senhor solicita sua presença na sala de jantar.

Reviro os olhos e volto a me aconchegar em meio aos travesseiros macios, me recusando a levantar.

Escutei um suspiro e passos, quando achei que finalmente tinha sido deixada sozinha, o colchão se ergue me derrubando bruscamente no chão, Olivier simplesmente balançava a cabeça decepcionado com o ato. Levantei-me e olhei feio em sua direção e fiz um sinal obsceno em sua direção, ele ergueu as mãos sinalizando derrota, saindo por fim do quarto.

Sem ter mais opções me arrasto para fora da cama, coloco meus tênis e faço um coque alto em meus cabelos emaranhados assim que abro a porta deparo-me com Olivier que me aguardava, ele me olhou indiferente e me deixou passar a sua frente, passamos por várias portas até achegarmos a sala de jantar, a qual Lúcifer se encontrava.

O cômodo era incrivelmente grande e sofisticado, as paredes eram de um verde escuro e no centro do local se encontrava uma mesa de vidro repleta de comida com diversas cadeiras a sua volta, havia uma lareira mais a frente, as janelas estavam abertas, mas nenhuma claridade vinha delas, o vento chocava-se contra às janelas, mostrando o frio vindo de fora, não me permiti olhar para além dos castelos, tinha medo do que poderia encontrar.

Lentamente caminhei até a mesa, Lúcifer estava sentado na ponta da mesa, enquanto eu fui guiada para sentar na outra ponta, o senhor do inferno tinha um brilho cruel nos olhos, o que provavelmente fazia com que muitos implorassem por misericórdia com um simples olhar, mas eu não, surpreendentemente, aquele brilho me era... Familiar.

— Bom dia Maya. — Ele saudou — Teremos um dia e tanto pela frente, achei que iria querer recuperar as energias antes de começarmos. — Ele disse com um sorriso de lado.

Assenti olhando-o desconfiada.

— Permita-me explicar, apesar da bondade que emana em você, você continua sendo metade das trevas. — Congelo na cadeira ao ouvir isso. — Pois bem, ainda que não tenham se pronunciado, quando a hora chegar você não saberá controlá-los, e de alguma forma você sabe disso, somente eu sou capaz de ajudá-la com isso.

Depois disso comemos em silêncio, após dar a primeira mordida na comida em meu prato, arregalei os olhos ao perceber quão saborosa era a comida ali, fazia a comida mundana parecer lixo. Lucífer observou tudo com um sorriso satisfeito no rosto.

Assim que terminamos de comer fiquei livre para perambular pelo castelo, eu na verdade, não fazia ideia de onde ir, comecei andando sem rumo pelos corredores, mas sempre tendo a consciência de estar sendo seguida, caminhei descontraída, fingindo estar interessada demais nos quadros e demais coisa para prestar atenção na pessoa que me seguia, assim que avistei uma curva no corredor, aprecei um pouco o passo para dar um pouco de distância entre nós.

A Revolta dos Caídos: A Luz e a Escuridão Irão ReinarOnde histórias criam vida. Descubra agora