Capítulo 18

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Os acontecimentos que se seguiram foram um borrão, ouvi muitas vozes falando ao mesmo tempo, mas não consegui distinguir a quem pertenciam, um tempo depois o barulho cessou, era só eu e a escuridão

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Os acontecimentos que se seguiram foram um borrão, ouvi muitas vozes falando ao mesmo tempo, mas não consegui distinguir a quem pertenciam, um tempo depois o barulho cessou, era só eu e a escuridão.

Quando achei passei a pensar que esse era meu fim, comecei a sentir a brisa bater em minha face, senti como se tivesse voando, sorri com esse pensamento, então a escuridão me alcançou novamente.

Acordei com a claridade vinda do lado de fora, demorei a recobrar a consciência e quando o fiz percebi que estava em um chalé espaçoso, acomodada em meio a várias cobertas, levanto devagar e observo o ambiente ao meu redor, está tudo silencioso, o...

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Acordei com a claridade vinda do lado de fora, demorei a recobrar a consciência e quando o fiz percebi que estava em um chalé espaçoso, acomodada em meio a várias cobertas, levanto devagar e observo o ambiente ao meu redor, está tudo silencioso, o que me faz questionar se estou mesmo segura.

Levando rapidamente me sentindo tonta no processo e me dirijo até a entrada na ponta dos pés, abro uma fresta da porta lentamente e coloco a cabeça para fora, me certificando que estava sozinha, quando não avisto movimento nenhum coloco-me para fora e observo o local atentamente.

Estávamos bem longe da cidade, o lugar era rodeado de árvores e próximo dali se encontrava um pequeno lago, havia outros chalés distribuídos no local formando um meio círculo e no meio havia uma fogueira apagada, era lindo ali, de onde estávamos era possível ver as montanhas, o que deixava o clima úmido e frio. Senti um frio na barriga, aquela vista daria um bom quadro.

Com esse pensamento sou atingida com as lembranças da noite do meu aniversário, recordo-me do rosto pálido e sem vida de minha mãe, automaticamente levo minha mão até meu pescoço em busca do meu colar, aperto-o com força em minha mão e pela primeira vez me dou conta:

— Estou sozinha. — Sussurro.

Meus joelhos fraquejam, mas alguém sustenta meu corpo recobrando meu equilíbrio, com o rosto tomado pelas lágrimas levanto o olhar até encontrar Miguel que me observa com pesar.

Ao me recordar dos acontecimentos da noite anterior dou um passo para trás, sentindo-me mais segura.

— O que você é exatamente? — Questiono.

Miguel mantinha os olhos fixos em mim, eu estava torcendo para que ele me olhasse para como se eu fosse louca e perguntado se estava tudo bem com a minha cabeça, mas não foi isso que aconteceu.

— Você sabe o que eu sou? — Ele respondeu calmamente.

— Você usa fralda ou coisa do tipo? — Pergunto irônica.

— Isso estaria mais para um cupido dos desenhos infantis. — Ele fala com um meio sorriso no rosto. — Eu me visto como uma pessoa normal... Bem, mais ou menos.

— Eu posso vê-las? — Falo tímida.

Com isso, Miguel contrai as costas e elas se abrem calmamente, me aproximei e as toquei sentindo sua maciez, elas eram enormes e brilhantes, contornei suas curvas enquanto o anjo observava tudo em silêncio.

— São lindas. — Sussurro.

Ele estremece quando desço a mão alguns centímetros.

— Cuidado, são sensíveis. — Ele instrui.

— Desculpe. — Falo tirando minha mão de sua asa.

Passo a olhar mais atentamente para suas características, com as asas abertas em minha frente Miguel emana um brilho sobrenatural, deixando-o inalcançável, seus olhos realçam ainda mais atingindo um tom de prateado, ele sorri para mim ao perceber minha análise, desse modo desvio o olhar e sinto minhas bochechas enrubescer.

— O que exatamente você está fazendo aqui? — Pergunto antes de pensar melhor. — Você é tipo meu anjo da guarda ou coisa assim?

— Quem dera fosse tão fácil. — Uma voz desconhecida se pronuncia.

Quando me viro, dou de cara com uma garota esbelta com os cabelos loiros que batiam na metade das costas, seus olhos eram de um azul claro e em seu rosto ela apresentava um sorriso gentil.

— Me desculpe, meu nome é Sofia é um prazer finalmente conhecê-la Maya.

Fico sem palavras, quando ela caminha em minha direção e me abraça forte como se nos conhecêssemos a muito tempo, de certa forma era reconfortante, portanto, retribui o abraço.

— É muito bom conhecer você também. — Respondo.

Quando me volto para Miguel mais uma vez e percebo que está sério.

— Está na hora de você saber toda a verdade.

— Está na hora de você saber toda a verdade

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A Revolta dos Caídos: A Luz e a Escuridão Irão ReinarOnde histórias criam vida. Descubra agora