Capítulo 29

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Lúcifer

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Lúcifer

A garota ainda me encarava fixamente, seu olhar me desafiava a fazer qualquer movimento brusco, eu sabia que estava brincando com fogo, mas mesmo assim saí de cima do humano e me pus de frente a ela, que não ousou dar um passo para trás considerando o pouco espaço que nos separava, ela não desviou os olhos verdes vibrantes dos meus, seu rosto estava petrificado e tenso quando me aproximei mais alguns centímetros e cochichei perto de seu ouvido:

— Está longe de casa, o que a traz aqui gracinha?

— Você, venha comigo. — Quando dei apenas um sorriso malicioso em sua direção, ela complementou. — Agora.

— Ao seu dispor. — Ronronei.

A garota me levou até um local afastado dos demais e se pôs de frente a mim, porém, a uma distância mais segura.

— O Senhor concedeu a você a possibilidade de auxiliar os humanos nessa guerra, contanto que não houvesse falhas, porém, como já era de se esperar, você já está trazendo o caos para esse local.

— Primeiramente, quero deixar claro que não vim aqui para seguir ordens, principalmente quando as mesmas vêm de meu Pai e outra, estou tentando ajuda-los, mas eles não ajudam a si próprios, além de ficarem arruinando as coisas que faço.

— Você seguirá ordens sim se quiser permanecer aqui, por ora irei ficar e vigiar todos os seus atos.

— Claro anjo, permito que a senhorita desfrute de minha prazerosa presença. — Falei de forma poética, a menina apenas se virou e foi embora.

Depois de alguns minutos fui a procura de Azazyel, o encontrei junto a uma garrafa de whisky em meio a algumas árvores, ele estava sentado encostado em um tronco caído olhado para o céu, assim que sentei ao seu lado ele me entendeu a garrafa, dei um longo gole antes de falar:

— Precisamos conversar. Temos companhia.

— Eu sei, eu a vi.

— O que foi? — Questionei ao ver seu desconforto.

— Ela veio nos levar de volta, não é? Estou cansado de ficar naquele lugar, com o passar dos anos, torturar humanos mortos vai ficando menos interessante.

— Não, ela veio se certificar de que não faremos besteira, nunca mais voltaremos lá, eu prometo.

Azazyel estava com os olhos mais escuros que o habitual, seus músculos estavam tensos, nenhum de nós queria voltar para aquele lugar, lá não havia luz, comandar e torturar os demais era divertido, até certo ponto. Eu não sabia os planos de meu Pai para me enviar até a terra, entretanto, ao ver o anjo a qual ele enviou até aqui comecei a desconfiar, ele quer manipular todos os meus movimentos.

— O que você acha de nos divertirmos um pouco? — Os olhos de Azazyel brilharem em resposta.

Encontramos algumas bebidas e nos dirigimos até uma construção mal-acabada, enquanto nos deslocávamos, espalhamos para algumas enfermeiras que víamos no caminho sobre a bebida e um tempo para relaxar e se divertir, pude ver o desejo em seus olhos.

A Revolta dos Caídos: A Luz e a Escuridão Irão ReinarOnde histórias criam vida. Descubra agora