Capítulo 27

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Em todas as histórias que eu ouvi, Lúcifer era o mal encarnado, aquele que ninguém ousava olhar de atravessado, ou se dirigir a ele sem ser admitido

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Em todas as histórias que eu ouvi, Lúcifer era o mal encarnado, aquele que ninguém ousava olhar de atravessado, ou se dirigir a ele sem ser admitido. Mas, se havia um mal maior, o qual fez com que o próprio diabo se aliasse com seus inimigos, então o assunto era sério, mas quem era o verdadeiro mal? Quem era aquele que todos temiam?

Meus pensamentos são interrompidos quando ouço vozes:

— Vim atrás daquilo que é meu. — Uma voz desconhecida fala.

— Ela não é propriedade sua, seu grande imbecil.

— Não é Luci? tem certeza?

Assim que tento me aproximar bato minha cabeça em um dos quadros e xingo baixinho, mas foi alto o bastante para a audição apurada dos anjos caídos ouvirem.

— Parece-me que a cria é tão metida quanto a mãe, se aproxime mestiça.

Instantaneamente sinto alguém tentando entrar em minha mente, a voz de Olivier flui em minha cabeça, ele estava tenso e preocupado.

— Corra.

Então eu corri aos tropeços sem ter noção de onde ia, entrava em corredores desconhecidos, indo cada vez mais longe, mas não deixava de ouvir passos, que se tornavam mais altos a cada instante, os passos não eram apressados, era como se o indivíduo estivesse caminhando tranquilamente. Eu estava com a respiração entrecortada, meus joelhos tremiam se tornando difícil correr mais rápido.

— Fortaleça suas defesas! Sua mente está totalmente desprotegida! Concentre-se! — Olivier grunhiu em minha cabeça.

E assim eu fiz, em meio à escuridão, mentalmente envolvi meu muro com ferro, deixando-o mais forte, meus sentidos aos poucos foram retornando e pude continuar, tateei as paredes para me localizar, sem perder o ritmo até encontrar uma porta diferente das demais, era mais reforçada e estava trancada, não havia lugar para fugir, eu estava sem mais opções.

Os passos estavam realmente pertos agora, eu comecei a empurrar a porta murmurando:

— Por favor, por favor, vamos.

Mas de nada adiantou. Eu não tinha mais como sair, encostei-me à porta e fechei os olhos, esperando pelo meu fim até que se ouviu um estalo e uma pequena abertura surgiu, dando passagem porta a fora, sem pensar duas vezes, simplesmente ultrapassei.

 Eu não tinha mais como sair, encostei-me à porta e fechei os olhos, esperando pelo meu fim até que se ouviu um estalo e uma pequena abertura surgiu, dando passagem porta a fora, sem pensar duas vezes, simplesmente ultrapassei

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A Revolta dos Caídos: A Luz e a Escuridão Irão ReinarOnde histórias criam vida. Descubra agora