Capítulo 37

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Em um piscar de olhos, eu estava encarando enfim a luz do dia novamente, Miguel me entregou minha mochila, enquanto observávamos os outros discutir estratégias de guerra e em seguida levantar voo, Lúcifer deu uma piscadela em minha direção antes d...

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Em um piscar de olhos, eu estava encarando enfim a luz do dia novamente, Miguel me entregou minha mochila, enquanto observávamos os outros discutir estratégias de guerra e em seguida levantar voo, Lúcifer deu uma piscadela em minha direção antes de se impulsionar para cima, deixando-me sozinha com Miguel.

Ele segurou meu rosto entre as mãos e perguntou:

— Está pronta?

— Acho que sim.

— Devo lembrar-lhe que ao serem expulsos do céu, os anjos caídos foram lançados para a terra, esse impacto gerou um efeito cataclísmico, que acabou por destruir tudo o que já existia aqui. Não se sabe o lugar exato da queda, já que em média cento e cinquenta milhões de condenados vieram a sucumbir. Vamos para Tróia, onde houve o maior número de destruição.

Engulo em seco, mas balanço a cabeça concordando.

Dessa forma Miguel abre suas asas de forma grandiosa e me segura em seus braços levantando voo logo em seguida.

Não sei em que momento a tempestade começou, sou acordada subitamente de meu sono com as gotas de chuva pingando violentamente em meu rosto, tento observar as feições de Miguel em meio a esse borrão, mas sem sucesso

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Não sei em que momento a tempestade começou, sou acordada subitamente de meu sono com as gotas de chuva pingando violentamente em meu rosto, tento observar as feições de Miguel em meio a esse borrão, mas sem sucesso. Miguel faz o possível para que a chuva não caia diretamente em mim, mas a chuva está vigorosa, por um momento me pergunto como ele consegue ver através das nuvens escuras.

As gotas de chuva tamborilavam nas asas de Miguel, trovões alumbravam a nossa frente, relâmpagos cruzavam o céu noturno, o vento era brutal e incessante, prendendo-a próximo ao corpo do anjo.

Miguel voava com destreza com uma tremenda velocidade, a cada bater de asas éramos impulsionados quilômetros à frente, nossas roupas encharcadas grudavam no corpo.

— May, você está bem? — Ele pergunta. — Terei de pousar está bem?

Assim que tento assentir com a cabeça, sinto uma dor agoniante, me encontro em um tipo de transe, mas faço o possível para suportar.

Mantenho os olhos fechados, mas sinto quando vamos perdendo altitude, em pouco tempo nos encontramos no chão, Miguel me segura ainda mais forte sobre seu peito enquanto caminha em direção a um ponto de luz distante, em um momento ele está andando, no outro está correndo rapidamente.

A Revolta dos Caídos: A Luz e a Escuridão Irão ReinarOnde histórias criam vida. Descubra agora