Capítulo 32

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Submundo, Anos Mais Tarde

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Submundo, Anos Mais Tarde

Muito tempo havia se passado desde que havíamos conquistado a guerra, entretanto, tivemos muitas perdas, famílias que jamais terão todos os integrantes reunidos novamente, crianças ficaram sem pai, assim como fiquei sem meu amigo, ao contrário dos demais, ele não morreu, mas tivemos diversas brigas no decorrer da guerra, o que causou nosso distanciamento.

Eu me encontrava novamente na solidão do submundo sob meu trono com o livro de Enoch em mãos, uma nova profecia havia sido traçada, chamando a atenção de todos os seres celestiais e infernais. Desse modo, fui ver do que se tratava, era um presságio curto e não muito claro, mas captou meu interesse.

"Forjada pelo poder da luz e das trevas uma espada celestial foi criada após a divisão dos céus, como forma de equilibrar os lados. Somente o ser íntegro o bastante poderá empunhá-la.

Concebida por lados opostos, uma criança virá ao mundo trazendo consigo a salvação da humanidade, se assim ela desejar, ela será a única capaz de manejar a espada, determinando o futuro da humanidade.

O ser que tentar tomar sua posse indevidamente, sofrerá as consequências, sendo condenado à punição eterna."

Meses se passaram desde o aparecimento da profecia que abalou a todos

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Meses se passaram desde o aparecimento da profecia que abalou a todos. Muito ouvi falar sobre os feitos da arma celestial, ela traz ruinas aqueles que a tocam, anjos arderam em chamas infernais e demônios foram petrificados com a luz celestial do lado oposto.

Todos estavam extasiados com a chegada desse ser que iria confrontar ambos os lados e determinar seu fim. Os seres condenados a escuridão estavam inquietos ao ter seu destino vinculado a uma criança, os anjos estavam com medo, estavam vulneráveis como jamais estiveram, nada podia ser feito, a não ser esperar.

 Com o término da guerra, Agla deixou tudo, literalmente tudo por mim

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Com o término da guerra, Agla deixou tudo, literalmente tudo por mim. No exato momento em que decidiu me beijar ela traçou um caminho diferente para a vida dela, a partir daí, suas asas começaram a fraquejar, caindo assim, suas penas brancas que agora, já não tinham mais um brilho radiante, assim como seu sorriso, que diminuía a cada instante, é claro que ela tentava esconder isso, porém ficava claro para mim que essa mudança estava sendo difícil para ela, perder suas asas, as quais tanto amava e perder o posto que lutou tanto para conquistar.

Em uma noite, sentei-a na cama, tirei sua blusa, virei-a para que ficasse de costas para mim, dessa forma, peguei um pano úmido e comecei a limpa-la, ao fazer isso, tive a oportunidade de observar cada centímetro de seu corpo e notar o quanto estava magra e frágil, já era possível analisar seus ossos sob a fina camada de pele, continuei massageando seus ombros enquanto distribuía beijos em seu pescoço, ao terminar, sussurrei em seu ouvido:

— Preciso que abra as assas.

— Não. — Ela resmungou.

— Por favor, confie em mim. — Supliquei.

Ela abriu suas asas já sem vida, a maior parte das penas já havia caído, e as mesmas já não conseguiam ficar firmes como deveriam, ficavam caídas sem forças para nem sequer se erguerem junto ao corpo.

— Você sabe que preciso fazer, não é? — Perguntei sutilmente.

Agla apenas balançou a cabeça afirmativamente.

— Vai ser rápido, eu prometo.

Assim, eu puxei as asas, que saíram facilmente, elas caíram em meus braços, agora totalmente sem vida. Agla fungou baixinho e escondeu o rosto nas mãos

Imediatamente a deitei na cama, dei um beijo em sua testa e a deixei dormir.

Ao acordar na manhã seguinte entreguei a ela flores e uma bandeja com o café da manhã, beijei sua testa sutilmente e passei a analisar seu rosto cuidadosamente

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Ao acordar na manhã seguinte entreguei a ela flores e uma bandeja com o café da manhã, beijei sua testa sutilmente e passei a analisar seu rosto cuidadosamente.

Agla trazia em seu semblante uma felicidade tão radiante, a qual fazia tempos que não via, seus olhos brilhavam ao olhar para mim. Nesse instante percebi, que ela não se arrependia de sua escolha, assim o sol nasceu radiante como Agla.

Ela me abraçou pela cintura e se aconchegou ali, levei meus lábios até os seus, enquanto a pegava no colo e a acomodava na cama, salpicando beijos por todo seu corpo já despido, assim selamos nosso amor por toda vida.

A Revolta dos Caídos: A Luz e a Escuridão Irão ReinarOnde histórias criam vida. Descubra agora