• Capítulo Vinte •

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Maratona
01/05

Chego em casa e vejo a pequena passando não sei o que no braço dela onde tinha levado um tiro de raspão.

Fecho a porta e me sento ao lado dela ajudando ela com aquilo tudo, eu e a pequena nunca nos demos bem, nunca mesmo.

Mais nosso pai exigia pelo menos respeito, era sempre assim: Não se gostam? Foda se respeitem um ao outro e é isso mermo tá ligado, lá na frente vocês vão ver a porra da merda que tão fazendo por não estarem aí um apoiando o outro.

Meu pai vivia falando isso, mais não adiantava de nada, nunca adiantou a gente sempre saia na porrada.

— Como é que estão as coisas lá? — Pergunto rodando o esparadrapo pelo braço dela que me encara, e respira fundo.

— A mesma coisa né po, tio Lúcifer vive se entupindo de drogas, tio Vandamme tadinho virou um morto vivo não sai de casa de jeito nenhum, ambos se culpando pelo que aconteceu.

— É o Pai? — Ela me encara nos olhos e ali eu tenho a certeza de que ele não está nada bem.

— Teve que engolir o choro né Rodrigo, tá bancando o durão, enquanto todo mundo sabe que ele queria tá da mesma forma do tio Lúcifer.

Respiro fundo que eu conheço o meu pai, ele deve tá mal pra caralho, imperatriz por mais falha que era, sempre foi a única que conseguiu ter "paciência" com todos da família.

— É você e a princesa em? — Encaro ela com uma careta — A por favor né Rodrigo, de longe da pra ver que vocês sentem algo um pelo outro só são muito... Muito... Muito — Encaro ela com tédio sabendo que ela tava enrolando de proposito só pra testar minha paciência — Cabeça dura, e orgulhosos — Fecho ainda mais a cara.

— É por isso que a gente nunca se deu bem — Digo juntando as coisas na caixinha.

— Não vem com essa, a gente nunca se deu bem porque dizendo você o pai não tava nem aí pra tu, e só ligava pra mim.

— Sempre foi assim Mirella — Digo levando o kit para a cozinha, e ela vem atrás de mim.

 Que brilho estrela sobe num poste — Reviro os olhos encarando ela — O pai nunca puxou o saco de ninguém Rodrigo e você sabe muito bem disso, isso é birra sua.

— Já terminei seu curativo pode mete o pé — Aponto pra porta e ela respira fundo.

— Rodrigo qualé...

— A baronesa tá lá na base? — Ela balança a cabeça em negação — Tá explicado essa tua carência — ela respira fundo.

— Não é carência — Encaro ela com deboche — É só que eu vejo como a Hope é o Ln se dão bem juntos, dá mesma forma que a Hope e o caio se dão, e me pergunto o porquê que a gente nunca tentou — Ela desvia o olhar para os próprios pés, morrendo de vergonha, por mais que não nos dávamos bem eu conheço o jeito dela.

— É a Daiana? — Ela me encara com ar de riso e abre e fecha a boca, e depois cai na gargalhada.

Tô ligado que essa nossa relação nunca aconteceu porque eu nunca quis, sempre fui um pouco egoísta nessa parte, quando o grego chegou falando que eu iria ser o comandante do eu vi os olhinhos dela brilhando talvez foi ali que eu aprendi a abrir mão de algumas coisas.

Falei que não queria preferia ficar com algo "menos" perigoso e ele me deu o comando do vidigal, e aqui estou eu.

E também não me daria bem com a baronesa, a gente com certeza iria sair na porrada e ela meteria o tiro em mim sem pensar duas vezes.

 Sério que você ainda lembra dessa garota?

— Eu era apaixonado nessa garota na época pequena — Ela ri e se encosta no balcão da cozinha me encarando — Talarica do caralho.

 Eu não sabia que tu tava pegando a mina cara — Ela ri, ou melhor ela tem uma crise de riso.

— Quem come calado come sempre pequena porra, era pra aquela merda ter durado — Digo serião, Daiana foi uma putinha do morro que eu me apaixonei.

Era muito emocionado na época, eu que ficava atrás da mina, aí eu descobri que eu e minha irmã estávamos metendo a boca no mesmo lugar.

EU SEI UM NOJO!

 Olha pelo lado bom, pelo menos você descobriu que ela não era fiel — Encaro ela seria — Não foi bom?

— Pequena não foi nada bom, foi nojento — Ela ri.

— Mais sério cara, o pouco que eu eu conheci a princesa percebi o quanto ela é especial — Encaro ela — Ela faz sucesso lá no comando viu, tá todo mundo querendo que eu coloque ela pra fazer missão..

— Vem não, eu e a princesa somos só amigos — Ela ri e se aproxima pegando um copo de água.

 Então tu não vai se importar se eu colocar ela em missão com o Tato — Encaro ela serinha que ri da minha cara.

— Esse palhaço ainda tá vivo? Pensei que o Tizil já tinha mandado ele pro inferno — Digo e ela me encara.

— Tá por fora maninho, Tato virou padrinho da hope — Encaro ela.

— Tizil tá mole mermo viu — Balanço a cabeça em negação e ela ri.

Meu celular começa a tocar e rapidamente eu atendo rezando pra ser notícias da Princesa.

oi?

Mariana: Ela tá bem, acabou de sair da sala de cirurgia, ainda não pude ver ela, mais o médico falou que ela tá estável, ainda não acordou por causa dos medicamentos.

— Ok me mantém informando.

Desligo o celular é Respiro fundo e a Pequena me encara.

-—Não, ãn ãn — Ela ri.

— A sim, você tá caidinho por ela, só não admiti.

— Vem cá tem coisa melhor pra tu fazer no comando não? Tem que me encher o saco mesmo?

 Acredite encher teu saco e bem melhor — Reviro os olhos e ela ri — É outra vou ter que passar a noite aqui, a pista tá quente pra mim.

— O que tu aprontou pequena?

— Talvez eu tenha mandando o delegado dessa pra pior — Fecho a cara essa não muda mesmo.

*Era pra mim ter soltado essa maratona ontem, MAIS parece que o destino não tá colaborando ao meu favor, estou na roça BEM DISTANTE da cidade, e aqui é muito difícil de conseguir sinal (to conseguindo assistir nem a globo) então peço paciência.

Qual o time de vcs no bbb?

Ete Ete Ete VAI JULIETEEE

Envolvida (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora