• Capítulo Trinta E Um

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Pequena: Manda.

Eu: Levaram a minha irmã preciso que tu rastreie um número pra mim

Pequena: Tô pertinho do morro chego aí em alguns minutos

Eu: Jae fé ai

Pequena: Fé

Rd: Tinha que envolver minha irmã nisso?

- Tu conhece alguém melhor em computação? - Ele fica calado - então pronto.

Apago o cigarro que eu nem consegui fumar direito e vou descendo o morro.

Rd: Tá indo aonde? - Corre até me alcançar.

- Na casa dos pais da Mariana, essa história de tá muito mal contada.

Nunca que eu iria entregar a Evilyn para salvar a Mariana e vice versa, não sou dessas, comigo as coisas tem que ser do meu jeito.

Tô ligado que para quererem a Evilyn assim ela fez alguma merda, que já não é nenhuma novidade pra ninguém.

Mais o que não quer sair da minha cabeça e o "Amante".

Mariana e amante de quem?

Alguns minutos debaixo do sol de rachar do rio de Janeiro, chego em frente a casa, bato na porta e em alguns segundo o irmão dela abre, nem espero ele falar nada e já vou entrando encontrando todo mundo na sala.

A Carmem estava na cadeira de rodas com a cabeça entre as mãos nem me encarou direito. O Emerson andava de um lado para o outro e o Beto continuava parado na porta feito um besta.

- Olha só - Todos me encaram e eu êxito por um tempo - Chama a Evilyn pra mim, pede pra trazer ela pra cá - RD assente e sai de perto pegando o celular.

- A alguns minutos eu falei com a Mariana, ela estava bem, e estava indo me encontrar - Escondo o fato de que mandei ela ir para a boca imediatamente - Porém minutos depois recebi uma ligação falando que tinha pegado ela. Se ela ainda não tinha sido pega, como que vocês já sabiam que tinha levado ela? - Levanto uma sobrancelha e vejo todos ficarem calados.

Rd: Silas tá trazendo ela - Assinto encarando todo mundo, ninguém falava nada e isso já tava me dando nos nervos.

Carmem: Você deve ser dono do morro? - ela disse Por fim encarando somente o rd

Rd: Algum problema? - respiro fundo já sabendo aonde tudo que eu ia dar.

Carmem: Na verdade tem sim...

Emerson: Carmen...

Carmem: Carmen Nada, Desde quando a gente tá aceitando traficante na nossa casa Emerson? - encaro RD vendo que aquilo magoou para caralho, também não me senti confortável com comentário.

Ele cerrou o punho e respirou fundo, apertei a mão dele e ele me encarou, dei um sorriso forçado voltei a encarar a dona Carmem.

- Vamo fazer o seguinte então - minha voz falhou um pouco, mas não me impediu de terminar a frase, todos me encaravam inclusive o rd que ainda segurava minha mão fortemente - eu vou embora a gente vai embora, não é Rd?

Ele me olha sem entender, e eu pisco um olho para que ele Concorde comigo, ele só balança a cabeça em confirmação.

Emerson: Olha... - corto a sua frase, encarando somente a Carmem.

- A gente vai embora, E aí Vocês aproveitam e cola cartazes por aí com rosto da Mariana, ou melhor registram um boletim de ocorrência - dou um sorriso irônico de lado, já sentindo meus olhos marejarem, mas eu não ia chorar, não na frente deles, eu não ia dar esse gostinho - aproveita também é explica para o delegado o porquê que vocês saíram corridos de São Paulo por que que precisarão vim correndo para o Rio de Janeiro melhor ainda conta que são meus parentes, ou são parentes do Beto - Encaro ele que abaixou a cabeça, ele estava com os braços cruzados sabendo exatamente onde eu queria chegar - eles iam amar ter essas informações, não iam Beto?

Rd: Vivian - Encaro ele é dou mais um sorriso forçado de lado - Vamos? - Balanço a cabeça em negação.

- Ainda não acabei

Rd: Isso só vai fazer mal, pra todos vocês, principalmente pa tu

- Acredite RD Isso só vai me fazer bem..

Encaro novamente as três no hall da sala, e caminho até uma poltrona vazia me sentando, eles encaravam cara movimento meu, e eu nunca ti o sorriso cínico do rosto.

- Tem nojo de traficante né Carmem, mas essa casa ao qual você está totalmente confortável, e tem certeza que já chama de sua é com dinheiro do tráfico, adivinha o barzinho que está sendo reformado para tirar o sustento de vocês também é com dinheiro do tráfico - ela me encarava séria, como se tentasse passar medo apenas com o olhar, talvez isso funcionasse com a Mariana ou até com o Beto, mas comigo as coisas são outro nível.

Ninguém me põe medo, ninguém!

- Own não me olha com essa cara querida, você não vai me por medo, eu vou sair por aquela porta e aí vocês vão na delegacia fazer um boletim de ocorrência explicar para delegado porque que levaram a sua filha, como conseguiram dinheiro pra comprar a porra dessa casa e também como conseguiram comprar o barzinho Ali da esquina - me levanto da poltrona, o RD estava encostado na parede com os braços cruzados - talvez vocês vão presos, o quê uns sete ou oito anos a gente fica preso por quanto tempo quando nos incriminam de Associação ao tráfico - Chego perto do RD bem perto da porta de saída - se quiser pode dar o meu nome, o pessoal da delegacia me ama, eu não tenho mais nada a perder, para falar a verdade eu nunca tive, desde o que meus 3 anos de idade - dou outro sorriso irônico e abro a porta.

Emerson: Vivian Espere - Me viro encarando ele que estava de pé.

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Envolvida (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora