• Capítulo Quarenta e quatro

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💫 Mesma coisinha do capítulo anterior curte  e comenta bastantes 💫

Rd narrando.

Chego na boca logo depois da princesa sair de casa com as garotas, tô ligado que ela.ficou magoada pá caralho, mais pow dava não, vou resolver esse bo primeiro, depois eu me resolvo com ela.

Leo: Ai pelo o que a mina me disse e sério o Bagulho — Faço toque com ele assim que ele sobe a lage — E é bagulho antigo Rd...

— Jae Jae vou resolver po...

Leo: Tem essa de resolver não, se eu souber que tu tá fazendo a princesa de otaria, eu não vou pensar duas vezes antes de fala pra ela...

— Que isso porra olha como tá fala comigo, aqui é bandido não é emocionando não Leo...

Leo: Minha família acima de tudo Rd, já deixei isso bem claro, se for o caso, e eu espero de coração que não seja, mais se for, eu já tô do lado dela desde o início — Ele me dá mais uma encarada — Silas tá subindo com ela.

Ele desce a lage e eu me encosto na mureta, quando tudo tava indo bem, tava tudo tranquilo me aparece uma porra dessa, vou te falar viu,não tenho um momento de paz nesse caralho.

Começo a bolar um baseado quando o Silas sobe com a outra lá.

Silas: Ai Patrão — Só levanto a mão sem olhar pra eles, e ele entende descendo a lage, continuo bolando meu baseado, e levo na boca acendendo.

— Solta o verbo que eu não tenho tempo — Por fim encaro ela, tava mudada, o cabelo continuava loiro só que agora longo, bem longo pra falar a verdade.

Usava um shorts Jens escuros, e uma blusa que não mostrava a barriga.

Daiana: Preciso de ajuda.

— Todo mundo precisa — Solto a fumaça do cigarro, encarando ela sério.

Daiana: Eu não sei quem mais procurar Rd, eu tô desesperada.

Encaro ela sério, tá de tiração com a minha cara.

— Se liga Daiana,não te vejo a mais de dez anos se ligou? A última vez que eu te vi foi quando eu te expulse dessa merda desse morro, e agora tu aparece do nada querendo minha ajuda? Se liga — Aponto pra ela.

Daiana: Aquele tempo foi diferente Rd, po mano eu errei com você e com a pequena, errei e assumo não vou correr dos meus bo não tá ligado, mais levaram o meu filho, tu vai me negar ajuda?

— Se levaram teu filho foi porque tu tava no Erro, não vou me meter em bo por causa de tu não.

Daiana: Rd eu te imploro.

— Silas tá lá em baixo, pede pra ele te levar pro buraco de onde você sai....

Princesa: Eu te ajudo — Me viro encarando ela.

— Princesa...

Princesa: Princesa e o caralho, não me venha dizer que é errado, que é perigoso, acabei de sair do orfanato E adivinha você não tava lá você não foi lá ver a Lívia aí eu te pergunto Rodrigo e se fosse Eu no lugar dessa mulher....

— Eu te ajudaria não duvido disso...

Princesa: Eu não duvido, eu sei que você me ajudaria, eu sei de toda sua história com essa mulher, a pequena me contou, mas se foi há tanto tempo atrás, Qual o teu problema com ela hoje em dia? — Fico calado e ela balança a cabeça em negação provavelmente entendendo tudo errado — Einsten disse uma vez que duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Sobre o universo eu não tenho muita certeza, já a estupidez humana...Essa eu conheço muito bem.

— Princesa, Não é assim — Encaro a Daiana que estava calada apenas com a cabeça abaixada — Eu ajudo — Princesa me encara ainda sem reação.

Princesa: Ajude ela, só por querer o bem de outras pessoas, e não pra ficar bem comigo — Ela desce as escadas esbarrando no ombro da minha irmã que vinha subindo, provavelmente por ter escutado toda a discussão.

Ela se encosta na mureta e me encara, por longos segundos, respira fundo e encara a Daiana.

Pequena: Qual o nome do teu filho?

Daiana: Enzo.

Pequena: Tu se envolveu em alguma treta nos últimos meses? — Daiana balança a cabeça em negação — Tem problema com alguma facção? Uma que não seja a do meu irmão e claro — Reviro os olhos.

Daiana: Não, mais o pai dele é envolvido — Respiro fundo enrolando mais uma ceda e olhando a princesa subindo na minha moto e subindo o morro, vou ter que ir embora a pé nesse caralho.

Pequena: Sabe a facção?

— Tu resolve isso pra mim po? — Encaro a minha irmã por um tempo, ela apenas balança a cabeça em confirmação, e quando eu ia descendo as escadas ela segura o meu braço.

Pequena: Se tu não queria adotar a menina, jogasse limpo com a princesa...

— Que po? Tá doidona? Eu quero isso tanto quanto ela se ligou? Tem essa não pequena.

Pequena: Não e isso que ela acha — Respiro fundo, e ela solta o meu braço.

Desco as escadas correndo e vejo o Silas parado em frente a boca encostado no carro e mexendo no celular, essa porra fica o dia todo nessa merda.

— Col foi parceiro tem trabalho não? — Ele me encara serinho todo debochado, tô falando tô perdendo o respeito mermo.

Silas: Rd eu sou piloto te fuga, tu me chamou pra ser só isso, e é isso o que eu vou fazer, no momento ninguém....

— Tá tá Cala a boca tio — Passo a mão no rosto — Me leva em casa — Ele guarda o celular no bolso e roda o carro entrando no motorista, entro no passageiro e ele da partida.

Chego em casa minutos depois, ignorando completamente o silêncio que tava, olho ao redor e nada da princesa, subo as escadas e vejo ela encostada no batente da porta do quarto da Lívia.

Ela olhava pra dentro com um brilho nos olhos, como que a Vivian de um mês atrás se transformou nessa Vivian de agora? Ela passa a mão no rosto e me encara deslizando as mãos para os bolso de trás da calça Jens.

*Não se esqueça do seu Fav e do seu comentário.

Envolvida (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora