• Capítulo Cinquenta e Dois

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Não consegui fechar os olhos a noite toda, não sei como ele conseguiu dirigir a noite toda sem fazer nenhuma parada.

Sei que estamos em São Paulo porque eu vi uma plaquinha a algumas ruas atrás.

Ele saiu do carro tem um tempo e entrou em uma casa aqui do lado, respiro fundo e olho ao redor vendo o celular dele.

Burro.

Pego o celular olhando ao redor pra ver se vinha alguém mais tava tudo limpo, so tinha alguns vapores pro caso de eu tentar fugir.

Ligo o celular e obviamente tem senha, respiro fundo e tento os nomes dos filhos dele, nada, nome dele datas e tudo mais e não ia.

Respiro fundo, minhas mãos já suavam esse celular e a unica chance de sair daqui.

Digitei "vivi" e foi, era como ele me chamava quando estávamos juntos, sinto o meu estômago embrulhado.

Entro em chamadas e digito o número do Leo e o único que eu sei de co é só sei pq e o mesmo número desde que eu conheço ele.

Toca duas vezes e ele recusa atendendo na terceira.

Leo: Alô?

Leo...

Leo: Princesa? meu Deus aonde você garota — Escuto a voz do Rd mandando ele colocar no viva voz.

Eu: Leo, Leo eu não tenho tempo, chama a pequena e rastreia essa chamada...

Leo: Ce mais quem cara?

Eu: Igor

Leo: E O QUE?

Eu: Leo sem tempo pra surto — Vejo o Ig saindo da casa e respiro fundo — Não liga de novo esse celular e dele, preciso desligar, faz o que eu mandando.

Desligo a chamada, e apago o histórico de chamadas, colocando o celular no mesmo lugar e e me deitando já poltrona  olhando pra janela, ele entra no carro rindo.

Ig: Tá com fome? — Não respondo e ele respira fundo ligando o carro.

Parando em frente ao MEC alguns minutos depois, ele desliga o carro e eu foco na janela, o que eu to fazendo em São Paulo? Puta merda pcc que o meu cu é esse caralho me trás....

— Você é de qual facção? — Não olho pra cara dele mais tô ligada que ele deve ter feito uma careta agora.

Ig: 1533 parceira que pergunta besta e essa — Respiro fundo e finalmente encaro o embuste.

— Venom sabe que tu tá comigo? Ele sabe que tu tá com inimigo porra? — Ele faz uma careta e respira fundo.

Ig: Tu tá com a porra do cu vermelho — Sussura mais ainda consigo escutar, ele aperta o volante com uma mão passando a outra no rosto com brutalidade.

— Engraçado comando tá puto atrás do teu chefe, Lúcifer tá com sangue nos olhos.

Ig: E desde quando comando vermelho ganha de pcc? Deixa tu e teu bando sonhar alto po, isso aqui já é nosso questão de tempo pro CV cair — Ele liga o carro e eu dou risada.

— Questão de tempo pa tu cai irmão, e vai ser na minha mão — Ele se vira rápido apertando o meu maxilar me fazendo encarar ele nos olhos.

Ig: Tu que pensa porra, tu que pensa, tá altinha nesse caralho tá achando que tá falando com quem, e bom tu ficar sussa Vivian, e muito bom saber que tu é inimiga — A mão dele na minha pele me fez ter um bug legal, eu tenho medo dele, PUTA MERDA eu tenho muito medo dele.

Mais eu sou princesa, graças a ele a Vivian morreu a muito tempo, nunca abaixei a cabeça, entrei nessa merda pra me vingar dele, e é isso que eu vou fazer.

— Pois então chame — Ele faz uma careta e solta meu rosto com brutalidade — Chame teu chefe, chame o Venom, homem de ferro a porra da liga dos vingadores, chama...— Ele continua me encarando sério — Eu não tenho medo deles, não tenho medo do pcc — Respiro fundo encarando ele nos olhos — Não tenho medo de você — Mentira o que eu mais tenho é medo dele, mais desde criança o que a gente mais e escuta é que temos que enfrentar nossos medos, sair no soco com as dificuldades, não vai ser agora que eu vou perder a minha marra, não aqui, e não pra ele.

Ele abre a porta e sai do carro, roda o mesmo parando em frente a minha porta, vejo pelo vidro que ele para e respira fundo passando a mão pelo rosto, todo desestabilizado tadinho.

Ele abre a porta, e eu saio do carro esbarrando no ombro dele que segura meu braço forte me fazendo virar e encarar ele.

Ig: Não tenta nenhuma gracinha, essa porra tá lotada de vapor meu, se fugir já sabe — Ele solta meu braço e sai caminhando na frente.

Olho ao redor vendo dois carros pretos passar um de um lado, vidro fume não dava pra ver nada na parte de dentro.

Respiro fundo seguindo o outro para dentro da lanchonete, ele já tava no balcão fazendo os pedidos e se divertindo com a atendente, Tadinha não sabe a o buraco que tá se metendo.

Passo as mãos sobre os braços abraçando meu próprio corpo, tá um frio do caralho.

Me sento em uma mesa e respiro fundo fechando os olhos e apenas pensando no que fazer.

Se a Lívia tiver faltando a escola e usando meu sumisso como desculpa ela vai ver.

E cadê a porra do Leo que já era pra ter dado algum sinal, tenho que ter calma faz minutos que eu falei com ele, ele não é o flash né?

Tá aí a gente podia chamar o Silas de flash o mueke e Sinistro no volante...

Ig: A garota — Abro os olhos vendo ele sentando na minha frente já — que tava na sua casa e sua filha? — Encaro ele por um tempo,obviamente não vou falar nada em relação a Lívia não sei do que esse babaca é capaz.

— Que menina? — Ele fecha a cara — Eu não sei do que você tá falando.

Ig: Tô puxando um assunto contigo na moralzinha po responde aí.

— E minha fada madrinha tio, o ela ali com uma varinha de condão e uma carruagem de abóbora — Ele Revira os olhos e eu continuo encarando ele — Vem cá você não deixa de ser babaca nunca? — Ele levanta a cabeça na hora me encarando sério.

*Não se esqueça do seu fav e do seu comentário.

Envolvida (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora