• Capítulo Cinquenta e três

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Rd narrando...

- Chamou a pequena porra?

Leo: Calma chefe...

- Calma o caralho - Me levanto da cadeira com certa brutalidade - Agora eu te pergunto como que - Me viro pra ele - COMO QUE...

Pequena: Tá gritando porque porra tem alguém surdo aqui - Chega batendo forte com a porta - Como que entra um bando de homens em uma das casas mais altas do morro sequestra uma pessoa importante do grupo e leva ela pra São Paulo e vocês só descobrem porque tinha uma criança na casa com ela, A PORRA DE UMA CRIANÇA.

- Quem é que tá gritando agora caralho - Ela me manda o dedo, eu faço o mesmo pra ela.

Leo: Duas crianças vou te falar.

Pequena/rd: Cala a boca porra.

Leo: Cala a boca e o caralho, gritar se estressar vai adiantar de alguma coisa? Vai adiantar porra Nenhuma, vai achando que a vida é a porra de um pote de maionese, minha irmã tá com o idiota que fez a vida dela mudar pra sempre, foi um erro os caras terem entrado aqui sem ninguém perceber, foi né porra, mais agora ficar procurando como que eles entraram ao enves de focar em achar a garota e outro erro do caralho, se for pra ficar nessa criancice do caralho, não é bom nem se intrometer po isso aqui não é ciranda cirandinha não, não e todo mundo que vai entrar na roda, é a porra da minha irmã que tá sofrendo na mão daqueles idiotas lá - Ele sai da sala boladão, e eu encaro a pequena que segurava o riso.

Pequena: Tu tá ligado que ele tá certo né? - Ela diz tirando o notebook da mochila.

- Tô - Me aproximo entregando o celular do Leo pra ela - Rastreia isso aí logo po.

Me jogo na cadeira e fico olhando pro teto enquanto ela digitava.

Pequena: Passei lá na pensão da Ju, Mariana tava ajudando a Lívia a fazer a atividade de casa, aí a garota é espertona

- Hurrum - Ela bufa batendo algo forte na mesa e eu encaro.

Pequena: Quando que você vai parar de ser idiota em? - Faço uma careta nem ligando pro que ela falava - Rd você sabe com quem você tava ficando?

- Com a princesa? - Faço pouco caso.

Pequena: Quantas pessoas você conhece que ficou com ela? - Fico em silêncio - Ou melhor quantas pessoas você acha que conseguiu tirar ela da zona de conforto e levar ela pra morar em outra casa? - Ela balança a cabeça em negação digitando naquele teclado - Você não percebeu, mais ela deu todos os indícios que te amava, a vida foi dura pra ela Rodrigo, mais do que foi com a gente, nossa história perto da dela e praticamente nada.

- Não é assim...

Pequena: Você quer comparar duas crianças fazendo birra, tendo tudo o que queria dinheiro a vontade, a uma que não teve nada, tudo bem dinheiro não substitui amor nisso o nosso pai errou, mais nem dinheiro ela tinha - Fico em silêncio - a vida fez ela aprender na marra, demonstrar afeto pra ela e difícil, pra gente pode até ser uma coisa fácil, mais como você demonstra um coisa que você nunca teve, ou nunca sentiu?

- Onde você quer chegar com isso - Puxo a ceda do bolso é começo a bolar um.

Pequena: Quero chegar ao fato de que, ela confiou em você, ela demonstrou afeto da maneira dela, ela quis uma família com você - Encaro a minha irmã que não mexia mais no computador, e sim me encarava - E no último minuto, quando ela mais precisava você abandonou ela, você não tava lá, sabe o que e isso pra ela?

- Chega Mirela.

Pequena: Chega porra nenhuma, agora você vai me escutar - Respiro fundo - Sabe com quem você se pareceu pra ela quando fez isso? - Balanço a cabeça em negação - As mesmas pessoas que pegaram ela no orfanato prometendo uma vida melhor, e em questão de semanas devolveu ela como se fosse algo descartável...

- Pequena...

Pequena: Pequena nada, a verdade dói né? Só espero de verdade que tu escolha a porra de um lado, porque ela é um mulherão da porra pra ficar sofrendo, não tô falando isso pro seu mal, nem pro dela tá ligado, tô te avisando porque tu tem que parar de decidir as coisas em cima da hora, tem que levar em consideração que tu tá magoando uma garota, não uma qualquer como essas que você pega na rua, uma que tem apenas vinte e dois anos, mais tem mais coisa pra ensinar do que muitas de trinta - Encaro e por um tempo levando o cigarro a boca e saio da sala.

Respiro fundo soltando a fumaça do cigarro e abro o olho vendo o leo sentando no balcão olhando para uma parede onde não tinha nada.

Me aproximo me sentando ao lado dele que me encara por um tempo.

- A gente vai achar ela, e vai trazer ela em segurança po - Ele respira fundo.

Leo: Não sei o que vai ser de mim sem ela irmão, minha mãe passou mal hoje pela manhã, Mariana e Evylin tá lá, mais eu tô ligado que ela não vai ficar boa enquanto a Vivian não voltar - Respiro fundo.

- A gente vai atrás dela, e vai trazer ela de volta, nem que pra isso eu tenha que criar a porra de uma guerra com o pcc, e partir pra São Paulo, a gente vai trazer ela de volta - Ele me encara e balança a cabeça em confirmação fazendo o toque comigo.

Saio da boca e começo a descer o morro, paro quando eu passo em frente a pensão da Ju, me encosto na parede do beco e fico olhando a Mariana fazendo as atividades com a Lívia.

A garota era toda desconfiada isso dava pra notar porque ela a todo tempo olhava para os lado, e abraçava o próprio corpo.

Oxi, jogo a bituca do cigarro no chão e começo a caminhar em direção das duas, Mariana me vê e faz um aceno com a cabeca, faço o mesmo e me sento na mesa com elas.

*Não se esqueça do seu fav e do seu comentário.

Teorias?

Gente o tanto de pessoas que aparecendo aqui que veio do tik tok KKKKK eu tentando responder todo mundo mais difícil.

Envolvida (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora