• Capítulo Dezessete •

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Ela me encara ela chorava pra caralho.

— Flavin, porra trás um copo de água aí caralho — RD grita olhando escada a baixo e eu reviro os olhos cruzando os braços e encarando a garota na minha frente — Colfoi? — Ela encara ele, ela tinha medo dele e isso dava pra ver de longe.

Flavin chega na Lage com uma garrafinha de água mineral e o RD pega entregando a Mariana.

— Fala logo caralho — Digo já ficando sem paciência, ela bebe a metade da água da garrafinha e me encara.

 Quem e Venom? — Meu corpo se estremece assim que escuto aquela pergunta sair da boca dela e eu encaro o RD que me olha sério de volta.

— Coe que que esse filha da puta tem haver? — Ela ia começar a chorar de novo pelo amor de Deus cara — Chora não, abre o bico depois tu chora a vontade...

 Princesa... — RD tenta chamar minha atenção mais no momento eu só quero que a Mariana abra a porra da boca logo é comece a desenrolar.

— Se controla RD eu ein...

— Ele pegou o meu pai acabei de receber essa mensagem, e liguei pra minha mãe pra confirmar, e ela não tá atendendo — Ela soluço e colocou as mãos no rosto — Eu tô com medo — RD se abaixa na altura dela e começa a falar não sei o que.

Leio as mensagens, o filha da puta queria eu, ele tava atrás de mim, o problema é, como ele descobriu esse caralho?

Minhas lembranças voltam ao dia em que eu vi a Mariana pela primeira vez, nem liguei mais a boca tava cheia, mais ninguém prestava atenção, bom e o que eu achava.

Forço na mente e lembro de alguns rostos, Vini, leozin, Silas, L7 e Mete fundo. Mais se o mete fundo estava lá, como ele acaba de dizer pra mim que não sabia de nenhuma irmã?

Filho da puta, não posso acusar tô sem provas, e se eu tiver errada que é cobrada sou eu, passo a mão no rosto enquanto escutava o choro da outra lá.

Porra eles tinham que morar em São Paulo? Brasilandia ainda? Lá e tudo PVLI porra, tem nem como eu ir pra lá.

E foi aí que eu me toquei, me viro pra ela encarando ela serinha.

— Teu nome completo? — Ela me encara e o RD também — Fala porra tenho o dia todo não — Ela se assusta.

— Mariana Freitas de Araújo — Fico seria, Eu não tenho Freitas só Araújo.

— Você é a mais velha lá né? — Ela me encara assente, Encaro ela por um tempo — Volta pra casa e me espera lá.

Desço a Lage e ia saindo rápido daquele lugar, mais o RD segura meu braço.

— Vai fazer o que? — Franzi o senho encarando ele.

— Nada demais, relaxa só preciso pensar — Ele me encara por um tempo desconfiado mais solta meu braço, saio da boca e começo a descer o morro.

Pego meu celular e faço uma ligação.

Ligação on📲

Oi?

Pequena?

Hurrum

Preciso de um favor teu

Primeiramente quem é?

Po pequena, eu princesa aqui do vidigal, já me esqueceu? -ouço a risada dela do outro lado da linha-

Po manda ai

Pode pesquisar a fixa de duas pessoas pra mim? -Ela fica em silêncio por um tempo-

Fala, quem q tu q q eu pesquise?

Mariana Araújo de Freitas, e um vapor do comando que responde por Mete fundo.

Mete fundo tá aí?

Tá po

Jae, te dou um toque assim q arrumar alguma coisa, fé pa tu.

Fim de ligação📱

Passo na pensão da Ju e compro uma coxinha e uma latinha de refrigerante, vejo a Evilyn passar, com certeza já sabe que a mãe dela já me falou os Bagulho.

Ela abaixa a cabeça e sobe as escadas, pago a Juliana prometendo que volto mais tarde pra trocar um papo bom com a Evilyn.

Começo a entrar nos becos até chegar em casa, assim que entro tá a Mariana e o mete fundo na minha sala.

— Que isso porra? — Eles me encararam.

— Patrão pediu pra trazer ela aqui, não sabia o caminho — encaro a Mariana que nem olhava na minha cara, é mais na hora de subir chorando o caminho veio na cabeça né?

Mete fundo ia saindo mais eu mandei ele ficar, me joguei no puf, e fiquei ali encarando os dois que não tava entendendo nada.

Só espero que essa seja mais uma neurose minha, porque se for verdade o que eu tô pensando não vou ficar boa não.

— Freitas e da sua mãe né? — Ela me encara e assente só me dando mais a confirmação do que eu tava pensando — Teu pai sabe que tu tá aqui? — Ela balança a cabeça em negação.

— Só minha mãe e meu irmão — Ela respira fundo — Meu pai não gosta do Rio de Janeiro.

Assinto rindo de lado o Mete fundo me encara sério, mando um sorriso falso pra ele que retribui com um malicioso, nojento.

A porta se abre revelando o RD que falava no telefone, ele olha pra todo mundo na sala e respira fundo indo pra cozinha.

Me pergunto se esse cara não tem mais casa eu ein.

— Teu pai, sempre foi presente? — ela balança a Cabeça em negação — Isso começou de uns cinco anos pra cá — Passo a mão na cabeça.

Me lembrando que cinco anos atrás teve aquela merda lá na rocinha, onde o PVLI conseguiu pegar duas das herdeiras da FPD.

Mais com a ajuda dos patente alta e da imperatriz pegaram o cara que tava no comando e mataram ele.

Aquele ali não sobreviveu pra contar a história nem fodendo.

— Teu pai e da facção? — RD entra na sala encarando a Mariana e o mete fundo olhava sério pra ela.

Ela arregala os olhos me encarando.

— Não po, que eu saiba não — Ela diz e eu encaro o RD, fico mais um tempo com eles ali, RD e Mete fundo começam a puxar conversa sobre alguma coisa e a Mariana mexia no celular enquanto eu encarava todo mundo.

Só tô esperando a ligação da Pequena, pra ela me confirmar o que eu tô pensando. Essa porra tá mal contada.

*Não se esqueça do seu fav e do seu comentário.

Envolvida (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora