P.O.V S/N
12:45 do mesmo dia
- o que tá fazendo? - Tom chegou na cozinha e abraçou minha cintura por trás
- bolo - acabei rindo - tentando na verdade - me virei para ele - o que foi?
- está brava comigo não está? - abraçou minha cintura e escondeu o rosto na curva do meu pescoço
- eu disse que acredito em você amor, não tenho motivos pra não acreditar, tenho?
- não - voltou a olhar pra mim e percebi que seus olhos estavam marejados - desculpa.
- Tom - segurei o rosto de mesmo - está tudo bem, por que está com cara de quem quer chorar?
- porque eu errei em não ter te contado antes e agora me sinto culpado por isso e... - o interrompo selando nossos lábios, ele ficou confuso de primeira mas logo retribuiu, nosso beijo era calmo, sem pressa, apenas aproveitando a sessão de quando entrávamos em contato um com o outro. Tom levou sua mão até minha nuca na intensão de intensificar mais o nosso beijo, levei uma de minhas mãos até a cintura do mesmo, puxando-o mais para perto, depois levei a minha mão livre até seu pescoço, logo alçando a parte de trás de sua nuca, acariciando o cabelo do mesmo - me sinto bem melhor - falou quando nos separamos e colamos nossas testas - eu te amo.
- eu te amo - roubei um selinho do mesmo - agora por que você não toma um banho pra gente poder dormir um pouco?
- você não quer... vir junto? - sorriu de lado
- da última vez que tomamos banho juntos não deu muito certo, lembra?
- ah, Haz está dormindo - deu de ombros - então por que você não larga isso aí e vem pra cama comigo?
- Tom... - minha voz falhou quando ele começou a distribuir beijos pelo meu pescoço logo descendo até meu ombro abaixando um pouco a alça da blusa que eu usava, junto do sutiã
- eu te deixo tão nervosa assim? - soltou uma risada nasal quando percebeu que meu corpo todo se estremeceu - sabe... eu poderia fazer coisas incríveis com essa sensação - fez contato visual comigo - se você quiser.
- você acabou de voltar do hospital Tom, não pode fazer esforço físico - desviei meu olhar do dele
- então está recusando meu pedido de ir pra cama?
- não estou recusando, eu só acho que... - me interrompeu
- então eu vou considerar isso como um "sim, eu quero" - segurou minha cintura, sabendo o que ele queria que eu fizesse, dei um pequeno pulinho pra ele poder me levantar e entrelacei minhas pernas em sua cintura - eu jurava que você ia ser mais pesada agora!
- você está estragando o clima sabia? - falei sarcástica - podemos, sabe... - apontei com a cabeça em direção ao quarto
- como você quiser.
[...]
(essa parte vai ser narrada em 3ª pessoa, depois eu volto para o narrador personagem)
Tom colocou a namorada cuidadosamente na cama enquanto tirava sua blusa, as mãos de Tom percorreram seu corpo até encontrar o fecho da frente do sutiã da mesma. Os olhos dele encontraram os dela, como sempre acontecia, ele pedia permissão pra fazer alguma coisa mesmo sendo seu namorado. Depois que ela assentiu ele abriu e desceu a alça até a altura do ombro, logo o tirando de vez e deixando em algum canto do quarto.
Ela franziu o cenho ao sentir os lábios do namorado em seu pescoço, logo descendo por todo seu corpo, librando uma onda de calor pelo corpo da garota que sempre ficava nervosa, não importava quantas vezes eles já tivessem tido relações, a sensação que ela sentia sempre era a mesma.
Quando Tom chegou até a barra do short que ela usava, olhando novamente para ela, pedindo permissão para poder tirar, obviamente ela assentiu e ele tirou o short junto com a peça íntima que ela usava.
S/n fechou os olhos quando sentiu a mão do namorado percorrer todo o seu corpo até chegar novamente em seu pescoço, onde ele se apoiou com o ante braço e com a mão livre levou até o canto da cabeça dela e colocou uma mecha de seu cabelo para trás da orelha. As trocas de olhares, as respirações se embolando, era sempre do mesmo jeito, mas um jeito bom e que ambos gostavam.
- injusto - ela inverteu as posição ficando por cima dele - estou nua e você ainda está vestido - Tom riu e se levantou, logo tirando a blusa e a calça a junto da cueca box que ele usava
- melhor? - ela assentiu e sorriu para o namorado que também sorria - por que você sempre fica nervosa quando fazemos isso? - ele perguntou agora já de volta na cama deitando a namorada e acariciando sua bochecha
- você pode causar sérios efeitos nas pessoas - ele riu e se abaixou para beija-lá, depois desceu os beijos novamente para o pescoço, para o ombro, até chegar na barriga da mesma
Novamente, uma onda de calor percorreu os corpos de ambos, s/n já sensível desde a hora em que Tom abraçou sua cintura na cozinha, agora estava mais sensível ainda, com os toques cuidadosos do namorado.
Tom subiu novamente e selou os lábios de ambos, dessa vez intenso e necessitado, como se precisassem daquilo. Ela se separou um pouco dele soltando um longo suspiro, que poderia ser facilmente confundido com um gemido, Tom se afastou poucos centímetros dela, apenas para conseguir olhar em seus olhos e dizer: "eu te amo", que foi retribuído por um outro "eu te amo", dessa vez vindo dela.
Ela começou a se remexer na cama, querendo mais contato com o corpo de Tom, que quando percebeu, abriu a gaveta da cômoda ao lado, "segurança em primeiro lugar" ela pensou. Ele se posicionou melhor e como sempre fazia, entrou cuidadosamente fazendo s/n soltar um gemido que foi abafado no pescoço do mesmo.
Não demorou muito para que eles estivessem num ritmo que fosse prazeroso para ambos. O som dos corpos se chocando, os gemidos que saiam da bocas dos dois, foi preenchendo o quarto aos poucos, enquanto aumentavam a intensidade.
- Tom - ela disse e escutou sua voz falhar - se continuar nesse ritmo - soltou um suspiro e sua frase saiu quase como um sussurro
- juntos? - ele perguntou fazendo contato visual com ela
- juntos!
Depois de alguns alguns segundos eles sentiram mais uma onda de calor, sentiram seus corpos estremecerem, e logo em seguida, relaxaram. Ambos haviam chegado em seu limite ali, juntos.
[...]
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Eu quero você
RomanceQuais as chances de esbarrar com um astro do cinema pelas ruas de Londres? Poucas eu diria. Tom e S/n acabam se esbarrando em Londres, não imaginavam criar sentimentos um pelo o outro depois de toda uma confusão da imprensa. "já me disseram uma ve...