Amor Na Máfia

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Depois de fazer algumas compras e tirar várias fotos, voltei novamente para o hotel e fiquei descansando um pouco. Liguei o pequeno aparelho televisor e assisti um programa de variedade, que era bem estranho ao meu ver.

Meu celular começou a tocar, e de início, pensei que fosse Yuta, porém era Taeyong. Eu havia falado com ele mais cedo, então rapidamente atendo pois temia ter acontecido algo nesse curto período de tempo.

[Ligação on]

Tae Oppa ❤️: S/n, esta ocupada? Atrapalhei alguma coisa?

— Não, eu estou de bobeira nesse momento. Aconteceu alguma coisa?

Tae Oppa ❤️: Na verdade não, mas queria saber se já viu seu irmão hoje e se aconteceu alguma coisa nesse tempo.

— Sim, ele veio aqui pela manhã. Estava saindo para dar uma volta e tomar café da manhã. Conversamos um pouco, tomamos um café e marcamos de fazer o exame de DNA, agora pela tarde.

Tae Oppa ❤️: Ele fez muitas perguntas do seu passado? O que você respondeu, pode te prejudicar de alguma forma?

— Eu creio que não muito, porque você tinha que ver como ele ficou, quando contei minha versão dos fatos. Teve uma hora que acabei chorando e deve ter sido o que faltava para ele acreditar e não perguntar mais nada.

Tae Oppa ❤️: Isso é estranho mas é bom ao mesmo tempo. * Ele ri* Você sempre foi boa em conseguir ocultar as coisas, e convencer às pessoas. Mas toma cuidado, pode acabar se enrolando.

— Eu que o diga. * Suspirei* Ele me perguntou sobre meu nome, já que me apresentei como Choi Helena e não com o meu nome real. Falei que era o nome o qual me chamavam, já que estava morando com outras pessoas, e que era comum às pessoas trocarem. Falei tanta coisa, que ele deve ter ficado um pouco magoado, já que pediu desculpas.

Tae Oppa ❤️: Desculpas pelo que?

—. Ele falou que me procurou desde que soube da morte do nosso pai, mas eu falei que por ser bem nova, pensei que não tinha família e fui abandonada porque ninguém me queria ou não faria falta. Sem contar que não temos acesso a nossa ficha, e só consegui saber da existência dele, por causa de uma falecida funcionária.

Tae Oppa ❤️: Você realmente pensou em tudo. Estou surpreso. Que horas ele vem te buscar?

— Depois do trabalho. Ele falou que sairia agora pela tarde, e iríamos fazer o exame e iria me ligar quando estivesse saindo de lá. Provavelmente vai ser por algum telefone do trabalho, já que ele esqueceu o celular em casa.

Tae Oppa ❤️:  Tudo bem, me mantém informado. Qualquer coisa, eu pego o primeiro voo e vou te salvar se estiver em perigo.

— Não vai ser preciso, apenas confie em mim.

Tae Oppa ❤️: Eu confio, e chega a ser assustador e contra os nossos princípios de treinamento. Bom, agora eu tenho que desligar, pois tenho que voltar ao trabalho. Quando você estiver indo fazer o exame, me manda uma mensagem.

—. Tudo bem, manda um abraço para os seus avós. Te amo.

Tae Oppa ❤️: Eu também te amo. Até mais tarde.

— Até.

[Ligação off]

[...]

15:40

Estava esperando Yuta, em frente ao hotel a uns cinco minutos. Ele me ligou mais cedo e deu tempo de me arrumar e avisar Taeyong, que estava saindo. Depois de fazer o exame, meu irmão, me convidou para jantar em sua casa.

Fazia um bom tempo que não ia lá e seria até um pouco estranho chegar como a irmã perdida e não como a vizinha/amiga. Pensei que não iria me sentir assim, porém, não passava outra coisa a não ser isso. Estava tão perdida nos meus pensamentos, que só percebi que Yuta havia chegado, quando o escutei me chamando.

— S/n, esta tudo bem?

— Sim, estava tendo uma crise existencial. - falei enquanto abria a porta do carro. — E aí, como foi o trabalho?

— Foi um caos, mas já está tudo bem. - começou a dirigir. — Shotaro, queria vir mas ainda tinha um relatório para fazer. Acho que você fez amizade com ele e nem percebeu.

— Ele parece ser gente boa. - falei enquanto olhava pela janela. — Gostei dele.

[...]