12

504 50 6
                                        

Estávamos no Osaka Aquarium Kaiyukan. Eu gostei de ver o tubarão-baleia, pingüins e lontras. Mas não podia me distrair, já que estava a trabalho e esperando uma encomenda super importante.

--- Será que a encomenda ainda vai demorar muito? - perguntei enquanto caminhávamos até a loja de souvenir --- Não, ela já está aqui. Vamos entrar e comprar alguma coisa, e quando sairmos ela vai está na sacola. Não precisamos saber quem entregou, só precisamos da encomenda.

Ao chegar, entramos e fingimos ser turistas comuns, escolhemos uma pelúcia e um globo de neve. Fomos ao caixa, pagamos e quando estamos saindo, uma menina que aparentava ter 11 anos, acaba esbarrando em nós, mas pede desculpas e sai.

Lembrei do Taeyong havia dito e conferi a sacola. Tinha uma caixinha vermelha com um bilhete.

--- Tem um bilhete junto a caixa - Taeyong pega e depois sorri - Entregue.

[...]

Pensava que o aquário era a surpresa que Taeyong havia comentado mais cedo, mas segundo ele, não era. Pegamos um táxi e fomos até um bairro bem bonito e aparentemente calmo.

--- Para onde estamos indo? - perguntei quando saímos do carro e começamos a caminhar --- Quero que você veja uma coisa, na verdade, uma casa.

"Vamos nos mudar para o Japão?"

Essa era a única coisa que se passava na minha cabeça no momento. Não demorou muito para pararmos em frente a uma casa de dois andares. Ela era bem bonita e parecia aconchegante.

--- Essa é a casa do seu irmão.

Ao escutar, não acreditei. Meu irmão estava praticamente na minha frente, e eu não me lembrei que ele era de Osaka. Como você é burra quando quer, S/n.

--- Vamos vê-lo? - estava nervosa, não tenho estrutura emocional para isso agora --- Não, ele está trabalhando agora. Mas a mãe e a noiva dele, devem estar fazendo uma na limpeza da casa. Apenas pensei em te mostrar onde ele mora, caso queira fazer contato com ele quando estiver livre da máfia. - olhei para ele sorrindo --- Obrigada, oppa. Mas, acho melhor ir embora. Não quero comprometer a vida dele.

Ele apenas concordou e começamos a andar até uma estação de trem. Fiquei pensando em várias coisas, e imaginando como ele está vivendo, se era feliz e se lembrava de que algum dia teve uma irmã.

--- Taeyong, no que meu irmão trabalha? - olhei para ele e o mesmo ficou um pouco tenso --- Recomendo achar uma boa desculpa para quando se reencontrar, porque ele é da polícia, S/n.

[...]

Amor Na MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora