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--- E o que vamos fazer para ajudá-la?

--- Vamos fazer? - Taemin, perguntou e riu desacreditado. --- Vai querer se envolver nessa briga?

--- É lógico, Taemin, ela é minha namorada. Ela também é a minha família. - falei como se fosse o óbvio. --- Não vou ficar de parado de braços cruzados, esperando que o pior aconteça e eu não mover um dedo para ajudar.

--- É, faz sentido, mas pense nas consequências. - falou devagar e levantando as mãos. - Você conseguiu sua liberdade, achou sua família, conseguiu se tornar um cidadão de bem, mas vai colocar em risco a sua vida e a dos seus avós, isso é, se já não estão. - falou abaixando os dedos a cada fala. --- E se realmente estiver de acordo com isso, vai perder definitivamente a sua liberdade, porque terá que voltar a trabalhar para a máfia e se você se recusar, mesmo tendo feito por um bom motivo, eles irão te dar um prazo para sumir do país com seus avós, caso ainda queira viver. - cruzou os braços. --- Está disposto a por tudo em jogo?

--- Sim. - falei rapidamente sem pensar duas vezes, apesar de já saber que era assim que funcionava. 

--- S/n, já está cuidando disso com o Senhor Minho. Antes de vir para cá, um dos lacaios dela, deixou uma caixa com pertences dos dois delinquentes que começaram tudo. - falou calmo. --- Pediu para avisar a ela, já que eu falei que ia ver se ela estava bem.

--- Por que levaram as coisas deles para lá? - perguntei confuso.

--- Eu não sei, mas acho que deve ter alguma prova que confirme a teoria de que estavam tentando matar ela. - respondeu pensativo. --- Ela deve ter visto alguma coisa que não vi na câmera de segurança.

Acordei a S/n, depois que a comida ficou pronta e Taemin, terminar de arrumar a mesa. Esperamos que ela tomasse um banho e se trocar, já que ela teria que voltar para a boate.

--- Como está o braço? - Taemin, perguntou.

--- Está bem. - S/n, respondeu de uma forma simples, enquanto comia. --- Alguma novidade sobre o que aconteceu?

--- Apenas um boato que encomendaram a sua morte. - respondeu e depois direcionou o olhar para mim.

--- Se eu encontrar o que estou pensando, devo realmente me preocupar. - Ela respondeu com tranquilidade. O seu celular começou a tocar. --- Eu vou atender no meu quarto, com licença. - falou e saiu.

--- Ela está assustada. - falei enquanto olhava para Taemin.

--- Eu sei, ela quer mostrar que está calma, mas os detalhes entregam. - respondeu. --- Acho que deve falar com ela antes de finalmente se envolver.

Esperamos que ela voltasse, para que eu pudesse falar que estava disposto a ajudar, mas não obtive sucesso, já que assim que ela voltou, falou que teria de ir ver o Senhor Minho e conversava quando voltasse.

[...]

S/n pov

Assim que cheguei no orfanato, Senhor Minho, já me esperava.

--- Você demorou. - Ele falou, enquanto olhava para a tela do seu computador.

--- Precisei passar na boate, para pegar uma coisa. - falei ainda em pé, perto da porta.

--- Sente-se. - apontou para a cadeira. --- Taemin, me informou mais cedo, quando entregou as gravações das câmeras de segurança, que desconfiava de alguém e agora tenho total certeza.

--- Bom, então acho que isso vai poder me dar total certeza de quem foi o responsável. - entreguei o envelope.

--- O que tem aqui? - perguntou enquanto me encarava.

--- Esse é o envelope que foi entregue àquelas garotos, e dentro tem uma quantia generosa de dinheiro, uma foto minha e do Taeyong, e por fim um bilhete. - falei tentando controlar a raiva.

Ele abriu e viu tudo o que falei e começou a ler o bilhete.

--- Taeyong, é um rapaz que tem muita sorte pelo visto. - falou enquanto olhava para o bilhete. --- Se não conseguissem te matar, teriam pego ele.

--- Agora o que não entendo, é o motivo de me quererem morta? - perguntei mas com uma sensação estranha de que já sabia o motivo.

--- S/n, acho que sei o motivo. - ele respondeu me olhando no fundo dos olhos. --- Caso eu infelizmente vá a falecer jovem, quem vai assumir tudo isso aqui, será você. E essa decisão, deixou algumas pessoas revoltadas.

Amor Na MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora