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Estava na faculdade fazendo uma prova importante que havia perdido ontem, porque acabei dormindo além da conta, estudando para um trabalho que foi apresentado a algumas horas atrás. Pensava que conseguiria conciliar tudo como antes , mas não estou mais. Essa é a ultima prova e o ultimo trabalho do semestres, então posso ficar um pouco mais relaxada, até sair o resultado na próxima semana. Mas passando ou não, vou trancar o curso. Aqui já não é mais um local seguro como imaginei que seria, pois a alguns dias, notei uma movimentação estranha em frente e no campus da faculdade. 

Olhei para o relógio na parede, e faltava cinco minutos para o fim da prova, mas felizmente,  faltava apenas escrever meu nome na prova. E assim fiz, só estavam quatro alunos e eu, pois os outros já haviam entregado suas provas de diferentes matérias. Terminei e sai da sala, indo em direção ao estacionamento, pois teria que ir direto para a boate. Mas antes que pudesse chegar na área onde estavam os carros, uma colega de classe me chamou e ficamos conversando um pouco, e perguntou se iria participar da festa que fariam depois do resultado das provas. 

— Não, eu tenho outros planos, e também tem o meu trabalho. - comentei. — Vou estar super ocupada.

— Mas você nunca tem tempo, S/n. - comentou e deu um tapinha no meu braço e começamos a rir. — Nem sei quando foi a ultima vez que veio a alguma festa da universidade.

— Eu não fui em nenhuma, e também não gosto muito. Trabalho com esse tipo de coisa e prefiro paz e sucesso quando posso. - falei rindo, mas notei um cara estranho um pouco afastado nos observando. 

— Então você é a pessoa ideal para ajudar nos preparativos, já que sabe como funciona! Tenho certeza que será a melhor festa em toda a história. Então, o que me diz?

— Olha, realmente não vai dar. - falei e peguei as chaves do meu carro, enquanto começava a caminhar em direção ao estacionamento. — Vou estar muito ocupada. Eu preciso ir agora, mas te vejo na segunda-feira. 

Comecei a andar mais rápido, e assim que cheguei perto do meu carro, comecei a olhar ao meu redor e notei o mesmo cara me encarando. Sai de perto e fui em outra direção, onde os outros alunos pegam ônibus. Ficaria no meio de outras pessoas enquanto montava um plano de fuga. Chegando ao local, vários estudantes estavam aglomerados ali. E meu plano era entrar no primeiro ônibus que chegasse, e descer duas paradas depois, e ir para alguma loja e me misturar por lá, enquanto esperava alguém aparecer para fazer minha segurança. 

[...]

Depois de quase duas horas, estava finalmente na boate, e pedi que pegassem e conferissem se meu carro estava bem ou não. Não estava aguentando mais essa situação, e é provável que o Sr. Minho, não está sabendo disso. Escuto baterem na porta e mando entrar. 

— O que aconteceu? - perguntei para a minha assistente. 

— Ligaram avisando que encontraram explosivos embaixo do seu carro, senhora. 

— Sabia, mandaram um iniciante fazer esse serviço, só pode. - comentei e tombei a cabeça para trás. — Eu vi o cara  me encarando todo o tempo e não soube nem disfarçar. Nem para me mandar me matar, aquele velho serve. - ri desacreditada. — O que falaram mais?

— Que desarmaram, e levaram os explosivos para outro local. Mas já estão chegando com o seu carro. 

— Ok, pode ir. - Falei e ela saiu da sala.

Fiquei alguns minutos brincando com os anéis em meus dedos, mas peguei minha bolsa e sai da minha sala, e fiquei no salão esperando chegarem com meu carro. Fiquei assistindo algumas meninas ensaiando por uns vinte minutos, e depois pedi para um dos seguranças me acompanhar com o carro que havia acabado de chegar. Fomos até uma garagem de carros e troquei o meu. Depois de quase uma hora de burocracia, entrei com um Audi vermelho e sai com uma Mercedes cinza. 

Bem que o Taemin, havia me falado que a sensação de poder trocar de carro sempre que quisesse era boa, mas nesse caso, era necessário. Depois de voltar para a boate, fiz o que tinha de fazer e deixei uma pessoa me substituindo por hoje. Voltei para casa mais cedo que o normal, e a senhora Lee, quem me recebeu. 

— Filha, chegou cedo. - Ela falou enquanto me olhava na porta. — O que aconteceu com seu carro. Ele não era vermelho até hoje de manhã?

— Eu troquei, gostou? Esse é mais bonito. - perguntei me aproximava. 

— Sim, é bem bonito. - Comentou o admirando. 

— Eu não precisava ficar até mais tarde no trabalho, então vim direto para casa, depois que troquei de carro. Mas ainda tenho que fazer umas mudanças. - falei gesticulando. — Taeyong, está em casa?

— Não, ele foi acompanhar o avô, em uma consulta. - Respondeu enquanto entrava na casa. — Eu estou fazendo torta de pêssego e uns biscoitos.

— Jura? - Perguntei animada. — Então cheguei em boa hora. Precisa de ajuda?

— Não, eu só preciso colocar no forno. Já que ficará em casa agora à tarde, pode me ajudar com o jardim?

— Claro, eu só vou trocar de roupas e já volto.

[...]




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