Depois de fazer o exame, fomos para a sua residência. Yuta, iria pegar o resultado amanhã e poderia ter certeza que somos irmãos ou não. Assim que chegamos, fiquei encarando um pouco a casa antes de entrar.
— Algum problema? - Yuta, perguntou.
— Não, mas é um pouco estranho voltar como sua suposta irmã. - Respirei fundo e o encaro. — Vamos lá.
Sua esposa não estava em casa, mas a sua mãe sim. Ela me recebeu muito bem e até chorou um pouco.
— Sempre desconfiei que você poderia ser a irmã do Yuta. - Ela falava acariciando meu rosto. — Vocês tem traços bem parecidos. Principalmente a risada e o senso de humor.
— Okasan, você pode ficar com a S/n, enquanto eu vou tomar banho?
— S/n? - ela ri. — Então é você mesmo. - Senhora nakamoto, da um tapinha no meu ombro. — Você veio aqui como Helena.
— É uma longa história. - ri sem graça.
— Claro, pode ir. S/n e eu, vamos conversar enquanto isso.
[...]
Já era por volta das oito e meia, quando voltei para o hotel. Mandei mensagem para Taeyong e depois para Taemin. Ainda estava ansiosa e resolvi fazer algum tipo de exercício físico, para tentar ficar cansada. E funcionou.
Dia seguinte
Acordei por volta das sete da manhã. Hoje, eu não estava afim de ficar de bobeira, e queria aproveitar para fazer algumas coisas da faculdade. Resolvi ir tomar café no restaurante do hotel e usar o wi-fi de lá. Peguei o necessário e sai do quarto.
Ao chegar no local, fiz meu pedido e fiquei em uma mesa na parede ao lado da porta. Como estava com os cabelos soltos e um boné, poderia esconder um pouco o meu rosto, enquanto comia e quando terminasse, colocaria a máscara.
Fiquei ali por umas duas horas e depois voltei para o meu quarto. Resolvi lavar meu cabelo e depois ler um livro que trouxe comigo. Eu voltaria daqui uns dias para Seul, e teria uma prova importante para fazer. Depois de ler mais da metade do livro, notei que havia passado do meio dia. Peguei minha bolsa e sai para comer alguma coisa por perto.
Quando achei um restaurante que chamou minha atenção, fiz meu pedido e fiquei aguardando em uma mesa de frente para a porta. Ainda estava usando máscara e o boné, então fiquei tranquila, mas não durou muito tempo, já que um cara aleatório se aproximou da minha mesa e se sentou.
— Você é tão bonita. - O homem que era bem mais velho que eu, falou me encarando. — Não vai me dizer seu nome? - Ele perguntou e eu não respondi. — Vamos lá, uma moça bonita não deveria ser tão calada assim. Esta sozinha?
Antes mesmo de tentar responder, um garçom do restaurante entrega meu pedido e encara o homem a minha frente com uma expressão nada boa.
— Ela não está afim, para de perturbar a garota. Você não é bem vindo aqui.
O homem que antes estava a minha frente, se levantou assustado e com os olhos arregalados. O garçom tinha uma tatuagen que estava sendo escondida pela sua blusa de manga longa (mas ainda tinha uma parte que ficava um pouco a mostra) e seus cabelos longos tingido de loiro e um pouco de barba em seu rosto.
— Desculpa, não em faça mau.
O homem falou nervoso e saiu correndo. Eu entendi o motivo do seu desespero, e não foi nem por ser um homem defendendo uma mulher, mas sim pelo que o garçom aparentava ser realmente. Admito que até eu fiquei um pouco assustada, mas tentei não demonstrar.
— Desculpa pelo incomodo.
— Obrigada.
— Qualquer coisa é só chamar.
Ele falou e saiu. Acabei soltando o ar que nem sabia que estava prendendo. Fiquei encarando a entrada do restaurante por alguns segundos e ao meu redor, antes de comer. E enquanto eu comia, Yuta, avisou que estava com os exames e queria ver o resultado comigo.
Avisei que estava em um restaurante perto do hotel, mas já estava voltando. Quando terminei de comer, e antes de sair do restaurante, agradeço mais uma vez ao garçom que espantou aquele velho da minha mesa.
Eu sabia que ele poderia estar no lado de fora me esperando, por isso andei rápido e prendi meu cabelo. Não queria me envolver em briga, já que seria uma dor de cabeça, ter que subornar pessoas em troca de silêncio.
Assim que cheguei na rua do hotel, vi o carro do meu irmão estacionado, mas antes mesmo de me aproximar mais, fui puxada a força para trás. Era o mesmo velho.
— Ei gracinha, você não vai mesmo me dizer o seu nome? - ele apertava mais os meus braços. — Agora que estamos longe daquele Yakuza, você não me escapa.
Eu mexia meus braços e até consegui o empurrar e sair dar alguns passos, mas ele acabou puxando meus cabelos que acabaram de soltando e gritei. Ele novamente me agarrou e me virou, e me encarou rindo.
— Você é muito selvagem, mas não se preocupe, eu vou deixar você bem mança.
Senti nojo ao ouvir isso, e antes mesmo de dar algum golpe nele, escutei o barulho de uma arma sendo engatilhada.
— Solte a garota.
Olhamos para trás e vi que era Yuta.
— Ela é minha namorada, estamos só brincando.
— YUTAAAA. - Gritei em desespero.
— Solte ela agora. - falou mais uma vez se aproximando. — Você além de está assediando e perseguindo uma mulher, está mais encrencado por ela ser a irmã de um detetive.
— Detetive? - o homem falou nervoso novamente e me soltou.
[...]
Depois de toda a confusão, os outros policiais levaram o homem para o departamento de policía, e Yuta, pediu que esperarem por ele na delegacia. Eu normalmente teria resolvido o problema bem rápido, mas não poderia sair do personagem.
Assim que tudo se acalmou, abrimos o exame em frente ao hotel mesmo. E ali estava a confirmação. Yuta e eu, somos irmãos.
[...]
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(Okasan: Mãe)
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Amor Na Máfia
FanfictionVárias crianças vivem em um orfanato bem "especial", onde era gerenciado por uma máfia bem poderosa. Quem vê, pensa que as crianças vivem em um ambiente comum e que serão adotadas por alguém algum dia. Porém não é bem assim, já que elas tem o destin...