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  Ambos caíram no chão, e comecei a correr de novo, e ao ver minha amada desacordada no chão, comecei a sentir lagrimas escorrendo em meu rosto. Não sabia o que fazer, principalmente ao ver uma pequena poça de sangue se formar ao seu lado. Me virei, e vi o corpo de Heechul, sem vida. Mas tinha a marca da minha bala em sua mão, e outra que atravessou seu olho esquerdo. 

    — TAEYONG.  — Escutei alguém gritar. 

  Mas pela falta de iluminação e pela chuva, que estava ficando mais forte, não tinha como ver, absolutamente nada. Ouvi passos rápidos, e depois pude ver quem estava ali. Não era só uma pessoa, mas todos os membros importantes da máfia, e o senhor Minho, quem estava correndo armado. 

   — Ela foi atingida?  — senhor Minho, perguntou se aproximando de mim.

   — Tem sangue, e ela está desacordada. Eu não tive coragem de checar.  — Falei com a voz embargada. 

   — huum. 

Olhamos para a S/n, que começou a fazer careta e a resmungar. 

  — S/n.  — Fale e depois toquei no seu rosto, e ela resmungou mais uma vez. 

   — Ela está viva, isso é um ótimo sinal.  — senhor Minho, falou mexendo devagar nela, e vimos um buraco de bala, no ombro dela.  — Vamos para o orfanato,  podem cuidar dela.  — Olhou para trás, e depois se levantou indo em direção ao corpo de Heechul e parando em frente a ele.  — Não queria que as coisas terminassem assim, Heechul, mas não nos deu outra escolha. Desapareçam com o corpo e certifiquem que ninguém ache. Taemin, ajude o Taeyong, com a S/n. A chuva vai dar conta de sumir com o sangue. 

[...]

  O dia estava amanhecendo, quando finalmente a S/n acordou. 

   — Meu ombro.  — Falou com dor.

   — Vai devagar, mocinha.  — Falei, chamando sua atenção.  — Pode estourar os pontos.

   — O Heechul...  — Disse e depois olhou para mim.  — Nós...

   — Eu sei, eu estava lá, com todos os membros da elite.  — Respondi cruzando os braços.  — Eu atirei na mão dele, o senhor Minho, quem atirou na cabeça dele. 

   — Mas eu só escutei dois disparos.  — Respondeu enquanto apontava para o ombro.  — Como consegui esse disparo? 

   — Estava escuro, então só percebemos que ele estava usando um silenciador, quando estávamos perto.  — Respondi.  — Então foram três, e não dois.

   — Como soube onde me encontrar?

   — Você escreve com muita força, então foi fácil conseguir pelo menos metade do endereço. O resto foi inteligência mesmo.  — Me sentei aos pés da cama.  — Deveria ter me falado. E se ele não estivesse sozinho? Seu carro ainda não estava equipado, S/n. Você teve muita sorte. 

   — Eu sei que corria riscos, mas ele não sabia da reunião, e por isso avisei ao sr Minho e Taemin, que estivessem escondidos por lá.  — Respondeu.  — Algumas pessoas da elite, não estavam acreditando em tudo que estava acontecendo, então eles além de verem com os próprios olhos, também escutaram. Fiz uma chamada com o senhor Minho, desde a hora que cheguei ao local, e me certifiquei que escutassem. 

   — E foi o ponto final que precisava.  — senhor Minho, falou, e riu ao ver nossas caras assustadas.  — Desculpe, força do hábito. 

   — Não tem problema, acho que todos tem esse hábito de andar sem fazer barulho.  — S/n, respondeu sorrindo. 

Amor Na MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora