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Estava sentada em um banco, em frente ao rio. Taemin, ainda não havia chegado, e novamente tentei entrar em contato com Taeyong. E depois de tentar mais duas vezes, obtive sucesso. Ele disse que não atendeu porque estava no silencioso. Menos mal.

--- S/n? - olhei para o homem que se aproximava, e o reconheci. - Conseguiu falar com Taeyong? Você está bem?

--- Sim, consegui falar com ele. - Taemin, se sentou ao meu lado. - Está tudo bem. Mas, eu tive que fugir minutos atrás.

--- Você viu quem são? Os reconheceu?

--- Não, só sei que são dois homens e uma mulher. Um deles, tinha uma cicatriz no olho direito. Consegui ver, quando me escondi em uma loja.

--- Devem ser um dos novos capangas. Pelo que consegui saber de última hora, foi que o Minho, está realmente tentando reativar um ex-membro da máfia.

--- Então a sua teoria estava certa. Mas, e se ele tiver descoberto da minha farsa?

--- Aí é melhor você começar a rezar. Sinto muito.

--- Droga. E se tiverem me vigiando no apartamento?

--- Se tivessem, eu saberia. Mas, como tinha alguns no restaurante, não posso dar certeza. Vamos, eu te levo. Não tenho compromisso agora pela tarde. E eles não tentarão nada se estiver comigo.

[...]

Ao chegarmos no apartamento, fui ao meu quarto e comecei a bolar um bom plano de disfarce e de fuga, quando tivesse que ir a faculdade. Estava concentrada, que só percebi a presença do Taemin, no meu quarto, quando ele começou a falar.

--- S/n, você não vai para faculdade hoje à noite. - Se sentou na ponta da cama - Preciso averiguar de perto o que querem fazer, além de ser mais seguro para você. Também não precisa ir trabalhar nos próximos dias.

--- Eu vou mudar o visual de novo. Se precisar reviver, Choi Helena, eu irei. - me sentei na outra ponta da cama - Só fico pensando no que podem fazer ao Taeyong e aos seus avós. Eu sei do que a máfia é capaz.

--- Vamos dar um jeito, S/n. Não tem como acabar com todos eles, e as únicas opções são, fugir ou se juntar a eles.

--- Eu falei que queria me afastar e começar uma vida nova. Por que eles estão me perseguindo então? Eles não estão atrás de todos, mas por que eu?

--- Você, querendo ou não, seria uma ótima líder, S/n. Por isso que Sr. Minho, sempre te admirava. Eu vou hoje à noite, no orfanato e irei ficar apar de tudo. - ele pega na minha mão - E enquanto isso, você deve ficar a tenta e preparada para o que vier.

[...]

01:27 da manhã

As luzes do apartamento estavam apagadas, e eu não conseguia dormir. Estava preparada para qualquer coisa que acontecesse, estando sozinha.

"Trik"

O barulho vinha da porta da sala. Me escondi em uma parte que ficaria escondida no corredor, me dando uma visão da porta. Ela se abre e vejo um homem, que logo acende o interruptor e em seguida, fecha a porta. Era Taemin.

--- Cheguei.

Sai do meu "esconderijo" e guardo a pistola na minha calça.

--- Alguma informação?

--- Sim. E quem está atrás de você, não é da nossa máfia em si. - ele vai em direção a cozinha e eu o acompanho - São uns parentes do Key. Eles estão atrás da responsável de matar um ente querido, e a máfia está te observando. Como o mesmo com uns outros menbros.

--- Mas... Eu não o matei, e você sabe disso.

--- Sim, mas o Minho, não. Quer que ele saiba a verdade e comece a te caçar de verdade? - Não respondo - Eu não posso fazer nada, S/n. E a verdade, é que os olheiros que estavam no restaurante, estavam me protegendo, para caso houvesse uma possível tiroteio.

--- E o que eu vou fazer agora? Matar esses três e cair nas graças do Sr.Minho, depois?

--- É praticamente isso.

[...]

Eu havia comprado uma tinta e cortado o cabelo. Estava na casa do Taeyong, tentando escolher as palavras certas do que iria dizer.

--- Você ficou diferente com esse visual. Está pensando em fugir? - Ele comentou e começou a rir. Mas logo parou ao perceber que estava tensa. - O que aconteceu?

--- Já sei o que está acontecendo, e não posso fugir. Oppa, minha cabeça está a prêmio.

Ele para de beber seu suco e também fica tenso.

--- É a máfia?

--- Mais ou menos isso. Eu tenho que fazer algo, que pensava que não precisaria fazer de novo.

[...]

Era madrugada, e eu estava saindo rápido da pequena casa no subúrbio. Minha respiração estava um pouco acelerada por causa da adrenalina que corria em minhas veias. Fazia tempos que não apertava o gatilho de uma pistola.

Entrei em algumas vielas e quando estava longe da cena do crime, peguei um lenço higiênico que levava no bolso do casaco de couro e limpei a manga direita e depois o meu sapato. Os retirei e o sai descalça os segurando nas mãos.

Peguei meu celular, avisando que tinha feito, e que Taemin, poderia vir me buscar no local combinado.

[...]

--- Vamos para casa, você precisa acalmar a adrenalina.

Taemin, fala enquanto começa a dirigir. Mas eu não poderia ir para casa agora. Precisava ir em um lugar antes.

--- Não. Me leve até o Sr.Minho.

Amor Na MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora