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--- Ok, eu iria falar com o Johnny, mas aceito o trabalho.

--- Ótimo. Agora temos que olhar um local bom para o restaurante. Tenho uns em mente, mas quero sua opinião.

--- Ótimo, quando vamos?

--- Podemos ver amanhã durante a tarde. Durante a manhã, ligo para o proprietário e vamos.

--- Perfeito.

--- Vai ficar com o Taeyong, pela manha?

--- Não, eu vou tentar resolver algumas documentações para futuramente, conseguir entrar na universidade.

--- Tudo bem.

Nos levantamos e começamos a limpar e a levar algumas coisas para a cozinha. Conversamos mais sobre o futuro restaurante e outras coisas.

Além de resolver minha situação aqui, ainda tenho que resolver no Japão. Não posso demorar muito, e logo tenho que voltar para Osaka.

[...]

Depois de resolver uma boa parte da minha documentação, resolvi dar uma passada no açougue dos avós de Taeyong, tendo certeza que o encontraria, podendo conversar um pouco, já que estaria tomando de conta do estabelecimento até o horário de almoço.

[...]

--- Você o que? - Taeyong, ficou chateado ao saber que iria trabalhar com Taemin - Mas não iríamos falar com o Johnny?

--- Sim, mas Taemin, insistiu tanto que eu trabalhasse nesse restaurante com ele.

--- Ele te venceu pelo cansaço, não foi?

--- Também. Mas veja pelo lado bom. Eu vou juntar um dinheiro e depois voltar para o Japão. Ainda tenho que resolver as coisas por lá. Eu converso com Taemin, e tento convencer que ele abra um restaurante por lá e me responsabilizar para tocar o negócio.

--- É, você aparentemente pensou em tudo. - ele diz e volta a organizar algumas bandejas na prateleira - Pena que não estou incluso.

--- Ei, do que está falando? - Dei um tapinha em seu ombro. - Desde quando Lee Taeyong, ficou tão emotivo assim? Oppa, é lógico que eu quero que vá comigo. Não conseguiria ficar longe de você.

--- Eu sei. - ele ri - Sou irresistível. Mas tenho meus avós, agora. Eu não posso deixar eles, depois de tanto tempo longe.

--- Oppa, eu entendo seu lado. Mas isso não vai ser agora, e até lá, tem muitas coisas para acontecer. - o ajudo a organizar a prateleira - Mas eu também quero ver meu irmão. Sabe, ele vai se casar, e queria muito participar desse momento da vida dele.

--- Falando nisso, você já sabe o que vai falar para ele? Sei que não vai dizer, sou sua irmã perdida, que teve os pais, mortos por mafiosos e que eu trabalhei para eles, e acabei forjando minha morte, para vir te conhecer e tudo, usei identidade falsa, mas agora está tudo bem. Ele é igual ao seu pai, e vai querer agir dentro da lei.

--- Eu sei, mas já tenho uma boa história. Só preciso omitir alguns detalhes e vai ficar tudo bem. - terminamos de preencher toda a prateleira - Eu vou dar um jeito.

--- Você só tem que tomar cuidado com o que vai fazer e falar.

[...]

Amor Na MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora