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Meses depois...

Já faz alguns meses que minha vida mudou. A boate voltou ao seu encanto e muito melhor do que antes. Fiz uma viagem a Osaka, apenas para ver o casamento do meu irmão.

Foi tudo tão lindo, que não contive as lágrimas. Dessa vez, levei Taeyong, comigo e o apresentei aos meus "amigos". Quando a noiva jogou o buquê, eu resolvi ficar na mesa, e não na multidão.

Mas não adiantou de muita coisa, já que ele caiu praticamente no colo. Olhei para Taeyong, que apenas riu nervoso e eu olhei para a noiva, rindo sem graça.

Eu também estava me sobrecarregando bastante, com a faculdade. Eram muitos livros, atividades, e bastante sono. Sempre que terminava todas as atividades, eu dormia como um urso.

Senhor Minho, estava muito contente com o meu trabalho. Eu recebia muito bem, e até consegui comprar um apartamento em um bairro nobre de Seul. Taemin, é que ficou triste com a notícia, pois já havia se acostumado a morar com alguém.

Mas não durou muito, já que o apartamento era bem espaçado e ele poderia ocupar um dos quartos, e poderia parar de ficar mudando de um lugar para o outro.

Taeyong, passava alguns finais de semana no meu apartamento, já que não queria ficar muito tempo longe dos seus avós, por conta da idade deles. Eu ofereci pagar alguém para trabalhar no açougue, e assim eles pudessem ficar em casa e descansarem.

Ele não aceitou de início a minha ajuda, mas consegui convencer depois de quase uma hora e meia. Além disso, sempre pedia que comprassem bastante carne, verduras e legumes no açougue dos Lee, para o dormitório das meninas e meninos da boate.

Assim, poderia dar uma alimentação digna e ajudar ainda mais, o senhor e senhora Lee.

[...]

--- S/n, estava pensando em uma coisinha. - Taemin, fala enquato estava deitado no chão da sala.

--- No que? - perguntei, enquato terminava de arrumar minha mochila.

--- E se eu comprasse uma lancha?

--- Você seria o velho novinho da lancha. - Senti o impacto de uma almofada na minha cabeça. - Hey!

--- Engraçadinha, você. - Se levanta e se estica, fazendo alguns ossos estalar. - Estou crocante. Agora vamos, se não vai se atrasar para a aula e eu para o trabalho.

--- Quando você vai fazer algum trabalho, fora de Seul? - perguntei enquato abria a porta.

--- Acho que no fim do mês. - Fez uma careta, que sempre faz quando tenta lembrar de alguma coisa. - Ou é na semana que vem?

--- Acho que se você comprar a lancha, vai ser só o velho mesmo, porque não está se lembrando que vai viajar só no próximo mês.

--- Olha aqui, eu não sou tão velho assim. - Passou a mão no cabelo - Ainda tenho o rostinho de um bebê.

--- Produtos Ivone.

[...]

Amor Na MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora