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3 dias depois...

Amanhã à noite, eu voltaria para Seul, e eu comecei a arrumar minhas coisas. Não poderia ficar tanto tempo afastada, pois tinha medo do senhor Minho, descobrir.

Sei que estou livre, mas ainda tenho medo de que façam algo contra minha família. Eu não tenho essa ambição de comandar a máfia, assim como Taemin, comentou. Com toda certeza, isso iria atrapalhar minha relação com meu irmão, mas caso houver alguma ameaça sobre ele, eu juro, não iria exitar em matar.

Não posso perder a única família que eu tenho. Yuta, me convidou para jantar novamente para jantar em sua casa, segundo ele, seria um jantar de despedida e também aproveitaria a ocasião, para dar uma notícia importante para alguns familiares.

Falei que ele não precisaria vir me buscar, pois pegaria um táxi ou iria de trem, porém, com o ocorrido a alguns dias atrás, Yuta, não queria que algo assim voltasse a acontecer, e falou que ele ou Shotaro, iria me buscar (já que ele também foi convidado para o jantar).

— Acho melhor usar essa roupa. - Separo uma muda de roupa e um dos sapatos que comprei. — Agora, é saber quem vem me buscar.

Pego meu celular, e mando uma mensagem para meu irmão. Admito que até gosto da ideia de alguém vir me buscar, pois economizo uma grana e não sou vista por populares.

[...]

— Shotaro, será que ele vai brigar com a gente, por que paramos para comprar sorvete? - Perguntei rindo, enquanto saímos da moto.

— Pode ser, mas trouxemos para os outros também. - ele ri. — É sorvete, usamos como desculpa para a sobremesa.

Ao nos aproximar da porta, nem precisamos tocar a campainha, já que, Yuta, a abriu.

— Por que demoraram? - Perguntou um pouco sério, mas sua expressão era de preocupação (eu acho).

— Paramos para comprar sorvete. - Falei sorrindo, enquanto mostrava a sacola. — Não queria chegar de mãos vazias.

— Poderiam ter avisado. - deu espaço para que entrássemos.

— Mas eu liguei. - Shotaro, respondeu. — Foi sua Okasan, quem atendeu.

— Ué, mas ela não me avisou. - Respondeu mais para ele do que para nós, e depois saiu em direção a sala. — Okasan...

— A senhora Nakamoto, deve ter esquecido. - Falei fechando a porta.

— Deve ser, ouvi ela falando com alguém da casa. - Shotaro, respondeu rindo. — Não deve ter prestado atenção.

[...]

Enquanto comemos, Yuta, chamou a atenção de todos que estavam na enorme mesa de jantar.

— Gostaria de fazer um anúncio. - Ele falou assim que se levantou. — Como todos sabem, passei muitos anos triste pela morte do meu pai e da minha madrasta, e principalmente, pelo desaparecimento da minha irmã mais nova, que todos falavam que estava morta. - ele olha para mim. — Mas depois de muitos anos, a vida nos colocou frente a frente, como vizinhos, e depois, com a ajuda de Shotaro, descobri que ela era a minha irmã perdida. E foi uma das maiores felicidades que eu tive, saber que finalmente, nós estávamos juntos. - Eu não pude controlar algumas lágrimas e de sorrir mais ainda. — Eu senti que o vazio que havia em mim, sumiu e deu lugar a alegría. - dessa vez, Yuta, é quem deixou algumas lágrimas escaparem. — Nakamoto S/n. Por favor, não suma mais da minha vida.

— Assim você acaba com a minha postura de durona, Yuta San. - Falei rindo e chorando, enquanto me levantei para o abraçar. — Eu não vou sumir, e caso aconteça, eu sei que vai me achar de novo.

Depois de nos recompor, Yuta, continuou o discurso.

— Além de comemorar a aparição da minha irmã, também queremos dar uma outra notícia importante. - Yuta, ajuda a sua esposa a levantar. — Querida, quer fazer as honras? - Yuta, perguntou.

— Cara, me diz que é o que eu estou pensando. - falei baixinho, só para que Shotaro, pudesse ouvir.

— Digo o mesmo. - Ele responde, encarando o casal.

— Estamos esperando um bebê. - Minha cunhada falou alegremente.

Enquanto todos falaram de forma discreta e desejaram parabéns aos novos papais, eu só sabia chorar de forma discreta.

— S/n, não chora. - Minha cunhada, se aproximou e me abraçou.

— Fácil para você falar. - falei rindo. — Minha amiga, que é minha cunhada, vai me dar um sobrinho.

Falei e todos começaram a rir.

[...]

Amor Na MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora