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S/n narrando

2 meses muito longos, mas bem aproveitados. Logo nos meus primeiros dias de "morta", consegui acertar as contas do passado.

flashback on

Estava observando bem a rotina do filho daquela mulher. Ele participaria de uma viagem escolar, até Busan, e a mesma estaria sozinha em casa durante esses três dias.

E parece que foi uma iluminação divina, já que ela ficou sem ir ao trabalho, pois pegou um resfriado forte e estava de "quarentena" em casa.

Já se passava das 3:15 da manhã, e ela estava dormindo. Achava incrível como o ser humano se vendia fácil por uma quantia de dinheiro. Não era muito, mas dava para comprar a confiança de uma simples empregada.

Durante esses dias, pedi que colocasse algumas coisas na bebida e na comida da senhora. E quando soube que estava bem debilitada, era o meu momento.

Entrei pela porta dos fundos, e fui com cuidado até o quarto principal onde ela estava dormindo. Ao adentrar o cômodo, a vi com a cara bem abatida e bem vulnerável.

Me aproximei e me tirei tudo que ela poderia usar contra mim. Engraçado, em poucos dias, e já está nas últimas. Peguei a seringa com uma dose alta de uma erva tóxica que ela estava ingerindo durante esses dias.

Depois de aplicar na mesma, percebi que ela estava acordando atrás de recuperar o fôlego e quando me viu, se desesperou mais.

--- Boa madrugada, senhora Zhong.

Flashback off

Depois disso, resolvi fazer uma viagem até Osaka. Precisava recuperar o tempo. Precisava me aproximar aos pouco do meu irmão.

Flashback on

Foi difícil, mas consegui alugar uma casa ao lado do meu irmão. E rapidinho fiz amizade com a mãe e a noiva dele. Bem simpáticas elas. Em uma das minhas visitas na casa do meu irmão, vi uma foto dele segurando uma garotinha.

--- Essa é a irmã mais nova dele. Não sei muito sobre ela, e nem ele sabe do paradeiro da mesma.

Diz minha cunhada/vizinha, ao trazer nossas xícaras de chá.

--- Não sabia que a mãe dele também tinha uma filha.

--- Ela é meia irmã. É filha por parte de pai do Yuta. Eles se viram poucas vezes, e depois que o pai se mudou com a nova esposa e filha, eles não se viram mais. E quando deram a notícia que morreram, mas não sabiam do paradeiro da mais nova. Yuta, sempre disse que viraria detetive como o pai, e acharia a irmã. Ele não acredita que ela está morta.

Ele estava me procurando. E eu nem posso o abraçar e dizer que estou aqui. Estou tão perto, mas tão longe ao mesmo tempo.

--- Ele é realmente um bom homem pelo visto.

--- Sim, e é isso que me faz apaixonar por ele a cada dia que passa.

Nós conversamos bastante, mas fui embora antes que ele chegasse. Nós já conversamos algumas vezes, mas ainda é difícil.

Quando falei que teria de voltar para Coreia, por motivos de trabalho, minha cunhada ficou bem triste, mas falei que voltaria para visita-lá quando pudesse.

Quando voltei pra Seul, fui direto ao prédio onde Taemin, tentaria conseguir. O antigo síndico não trabalhava mais naquele prédio, e seria bom por um lado, já que não teria ninguém que me reconhecesse logo de cara. Perguntei se Taemin estava, e o novo síndico disse que tentaria falar com ele pelo interfone.

--- Quem eu deveria anunciar ao senhor Lee?

--- Choi Helena.

[...]

Ao chegar em frente àquele mesmo apartamento onde passei bons momentos com Taeyong, eu voltaria a ativa.

Quando Taemin, abriu a porta, ficou espantado.

--- S/n?!

--- Vim puxar seu pé, senhor Lee. Vai me convidar para entrar?

É bom está de volta.

[...]

Amor Na MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora