De volta a Seul, eu estava contente pela notícia de ser tia, e que durante a minha ausência a boate teve bastante movimento, e tinha uma nova idéia para aumentar os lucros. Falaria com senhor Choi Minho, pois ainda precisava da sua permissão e ajuda para concretizar a expansão. Estava revendo todos os balanços durante a minha ausência, Somi, não estava comigo, pois estava fazendo seu trabalho de acompanhante. Taemin, me falou que ela estava seduzindo um contrabandista, que falou falhou com a Máfia. Lee Dongmin, era um jovem rapaz, que assumiu os negócios do falecido pai, mas que se achava muita coisa, e acabou desviando alguns carregamentos de armas e pessoas, para um dos nossos grupos rivais. Algo imperdoável, e a regra era clara. Se houver traição, a pena seria a morte.
--- Tudo certo? - Taemin, perguntou mexendo em seu celular.
--- Sim, eu sabia que deixei minha boate nas mãos certas. - falei sorrindo. --- Só conferir por insistência sua, confio em você de olhos fechados.
--- Obrigado pela confiança, mas nem sempre irei acertar com você. - respondeu enquanto guardava o celular no bolso da jaqueta. --- Regra número um da máfia.
--- Não confie em ninguém. - respondemos em uníssono.
--- Dividimos o mesmo teto, então existe exceções. - comentou rindo. --- Tenho que te avisar, o chefe, vai dar uma festa no próximo mês, e como agora é um dos membros da Elite, é obrigatório a sua presença.
--- Mal chego na Coreia, e já sou intimada assim. - comentei encostando minhas costas na cadeira macia. --- O que mais me aguarda?
Escutamos uma gritaria e disparos vindo do lado de fora. Pegamos nossas pistolas e ao sairmos da sala o barulho foi mais alto, e os dois seguranças que estavam no corredor do meu escritório, nos acompanharam e explicar o que estava acontecendo. Aparentemente houve um desentendimento entre dois clientes, e ao chegar na parte onde dava entrada para o andar de baixo, vimos toda a agitação.
--- Eu e minha boca grande. - falei enquanto leva para, Taemin.
--- Se protejam e atirem para matar, se necessário. - Taemin, falou enquanto nos posicionamos em pontos seguros.
Quando conseguimos conter toda a situação, Taemin, ficou ajudando a organizar a boate e eu, terminava de conversar com os dois encrenqueiros que começaram tudo.
--- Por favor, senhora, tenha piedade. - um dos homens que estava ferido, pediu agonizando.
--- Piedade? Vocês acham que eu vou simplesmente deixar os dois arruaceiros saírem assim? - falei sentindo uma dor aguda no meu braço, que foi atingido por uma bala perdida. --- Vocês foderam com a imagem da minha boate, mataram alguns clientes, funcionários e deixaram feridos duas dançarinas. - bati nos dois. --- Eu, tomei um tiro. E vocês sabem o que acontece agora. Olho por olho, dente por dente, e bala por bala. - em gatilho minha pistola e mirei na direção deles que arregalam os olhos assustados.
--- Por favor, nós não causaremos mais problemas para senhora, damos nossa palavra. - o outro finalmente falou nervosamente. --- Era nossa primeira vez aqui, e só viemos acertar uma conta.
--- É claro que não me causarão mais problemas. - comecei a rir. --- Defunto não fala, e as contas estão sendo acertadas. Se forem religiosos, comecem a rezar, senão, só adianta o meu trabalho.
A voltar para dentro da Boate, Taemin, veio em minha direção, com uma cara nada boa.
--- S/n, tenho duas notícias, uma boa e uma muito ruim. - seu tom de voz, era de nervosismo.
--- O que? - olhei para trás e vi um pequeno grupo de garotas chorando.
--- A boa, é que o estrago não foi tão ruim e, Lee Dongmin, foi eliminado durante o confronto.
--- E qual seria a ruim? - olhei para trás novamente. --- Espera, a Somi, estava com ele no momento da confusão. Cadê ela, Taemin? - olhei para ele.
--- Como você disse, ela estava com, Dongmin, quando tudo aconteceu. - colocou a mão em meu ombro. --- Sinto muito, mas a sua protegida, foi atingida por três disparos. Dois no peito e um na cabeça.
[...]
Estava somente Taemin e eu, no funeral da Somi. Passamos pouco tempo juntas, mas foi o suficiente para ela se tornar uma boa amiga, durante esse tempo. Ela merecia um enterro digno. Me aproximei de seu túmulo, e deixei um buquê das suas flores favoritas.
--- Descanse em paz, Somi. - falei limpando minhas lágrimas. --- Me desculpa ter colocado você nessa situação, eu sabia que era arriscado, mas tinha quase cem porcento de certeza que nada aconteceria. Por favor, me perdoe.
Fiquei mais alguns minutos no cemitério, mas novamente voltei para o meu escritório, preparei uma dose de whisky, tranquei a porta e fiquei lá pensando. Queria ficar sozinha, beber um pouco e pensar como tudo aconteceu. A segurança é muito reforçada e não aceitava que algo assim acontecesse. Sei que existe chances de um incidente desse ocorrer, mas não acho que sou tão esperta e cuidadosa como o senhor Minho, falou que sou. Mas poderia jurar que esse tiro, não deveria ter atingido meu braço, e sim, a minha cabeça. Se não fosse, Taemin, que tivesse me puxado para outro canto, eu estaria enterrada a sete palmos do chão.
Tentei a todo custo atingir quem atirou em meu braço, mas ele acabou fugindo. Não vi muito bem seu rosto, mas as suas roupas era bem elegante.
--- Isso não tem cara de que foi uma simples discussão de traficantes. - pensei alto, assim que terminei minha bebida. --- As últimas palavras daquele garoto, pode fazer sentido agora. Droga, não tem como falar com mortos. - olhei para o computador a minha frente. --- Só me resta achar alguma coisa nas câmeras de segurança.
Olhei todas as gravações depois das 21 horas, e estava tudo normal até ver uma movimentação estranha no bar. Os dois rapazes, estavam bebendo e conversando normalmente, até que um homem bem vestido apareceu e entregou algo para um deles. Era o mesmo homem que estava atirando em mim. Foi questão de cinco minutos, para se separarem e depois fingir uma discussão. Me levanto e abro a porta, chamando a atenção dos dois seguranças que estavam ali.
--- Onde enterraram ou jogaram os corpos dos dois delinquentes de ontem?
--- Mandamos para um necrotério, onde tiraram os órgãos, que ainda poderão ser vendidos. - um deles respondeu. --- E depois, seria enviado para fábrica de sabão.
--- Tinha alguma coisa com eles, quando mandaram para lá? Um envelope outra coisa? - voltei para dentro da sala, para pegar minha bolsa e a chave do carro.
--- Vou perguntar para o responsável que levou os corpos. - o outro respondeu. --- Eles guardam algumas coisas durante os três primeiros dias, e depois queimam tudo, para não deixar provas.
--- Ótimo, Verifique e deixe na minha sala se encontrarem algo. - falei voltando para perto deles e saindo da sala. --- Preciso falar com, senhor Minho. - olhei para os dois. --- Isso não foi uma briguinha de dois insetos.
[...]
🌻🌻🌻🌻
Olá, Girassóis, Quanto tempo não é? Faz três meses, que não apareço por aqui. Estava precisando por a mente no lugar, mas muita coisa aconteceu e hoje tive a notícia que uma das minhas fanfics, foi denunciada por conta das cenas de hot e violência.
E é por isso que não gosto de escrever hot, porque pedem detalhes e coisas mais, para no final dar nisso. Hybrid, foi uma das minhas mais importantes obras e graças a ela, tive uma repercussão grande. Mas infelizmente tive que dar adeus.
Gente, entenda uma coisa. Se você não gosta de hot, é só não ler. Pule a parte que contem. Não sabem o trabalho que dá para escrever e receber em troca, uma notícia dessas. Quero avisar que em caso de perder essa conta por causa de, kpopers kids, que não tem o que fazer, me sigam na minha conta secundária. artemis_acre.
Até o próximo capítulo.
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Amor Na Máfia
FanficVárias crianças vivem em um orfanato bem "especial", onde era gerenciado por uma máfia bem poderosa. Quem vê, pensa que as crianças vivem em um ambiente comum e que serão adotadas por alguém algum dia. Porém não é bem assim, já que elas tem o destin...