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No dia seguinte, eu estava de folga e Taeyong também não iria trabalhar durante a tarde. Resolvemos nos encontrar no rio Han, para fazer um piquenique. Queria passar um tempo com ele e comentar sobre alguma atividade suspeita perto do açougue ou perto na casa da sua família.

[...]

--- Então, você viu alguém conhecido esses dias?

Perguntei enquanto tomava um pouco de suco.

--- Semana passada, encontrei o Taeil. Ele estava voltando do shopping, com a filhinha dele. Tinha que ver como ela é engraçadinha.

Percebi o quão bobo era a sua expressão. Taeyong, sempre se dava bem com as crianças do orfanato. Ele uma vez me disse, que tinha o sonho de ser pai, e poder dar todo o carinho e amor, que não teve quando mais jovem.

--- Não, eu não falo dos meninos. Pergunto, de alguém superior que trabalhe para o Sr. Minho.

Sua expressão mudou, e me encarou.

--- Como assim? Alguém está te vigiando ou algo do tipo?

--- Mais ou menos isso. - respirei fundo e comecei a observar as pessoas passando - No restaurante, percebi que o Sr. Minho, vem quase todas as semanas, e agora descobri que tem olheiros dele, dentro e fora do restaurante. Taemin, falou que ele anda um pouco estranho esses tempos, e pediu que que ficasse mais atenta. Eu não sei o que ele quer, ou se é só uma coincidência extrema, mas quero que você fique sabendo disso. Não sei se ele ficou sabendo da minha viagem ao Japão, mas o meu ponto fraco, é você, Taeyong.

--- Você tem que sair do restaurante. Precisa procurar um outro emprego.

--- Eu não posso fazer isso agora. Se eu sair assim, de uma hora para outra, ele vai desconfiar. - O olho aflita - Tae, eu quero que você fique atento a qualquer atividade suspeita na rua do açougue e da sua casa. Não me perdoaria se algo a acontecer a você e seus avós. Sem contar, que meu irmão pode está correndo perigo e nem saiba.

--- Mas você ou o Taemin, nem imaginam o que ele pode está querendo?

--- Ele disse que como o Sr. Minho, gostava muito de mim, pode ser que ele queria me recrutar novamente a máfia ou fazer uma queima de arquivos. E se por ironia do destino, apenas ter indicado o restaurante, como eu disse. Oppa, aconteça o que acontecer, saiba que eu te amo muito, e que sempre vou te amar, até o último dia da minha vida.

Eu o abracei. Eu não sei o que está por vir, mas farei o que for necessário para manter ele e meu irmão a salvo.

[...]

Estava voltando para casa, quando sinto que estou sendo seguida por dois homens e uma mulher. Fudeo. Ando um pouco mais rápido, em direção a uma aglomeração de pessoas na entrada da estação de metrô.

Ando rápido, me desviando e andando um pouco abaixada para passar despercebida, até que entro em uma loja e me "escondo" em uma das araras de roupas. Eu vi os três se entreolham e se dividem.

Eu pego uma blusa moletom e vou em direção ao caixa. Pago e o visto, levantando o capuz e coloco uma máscara no rosto. Sei que é um disfarce meia boca, mas era o que eu tinha no momento.

Enquanto ia em direção a saída, vi a mesma mulher, saindo do banheiro. Finjo que não estou devendo nada (porque eu não estou mesmo), e saio da estação e vou quase que correndo para o ponto de ônibus.

Não demorou nada para o ônibus chegar, e eu peguei. Não era o meu, mas foi esse mesmo. Eu precisava sair daqui de perto. Quando me sentei, peguei meu celular e liguei para Taeyong.

Ele não me atendeu, tentei mais duas vezes sem ter sucesso e fiquei mais preocupada ainda. Eles o pegaram, só pode. Liguei para Taemin, e ele atendeu.

Ligação on

"Diga, S/n."

"Taemin oppa, estavam me seguindo. Dois homens e uma mulher. Consegui despistar eles, mas tentei ligar para Taeyong, e ele não me atendeu."

"Onde você está agora?"

"Perto do Rio Han".

"Ok, estou indo para o Rio Han. Me espera lá, pode ser?"

"Tudo bem. Eu estou de moletom amarelo."

"Certo. Mantém a calma, e fica esperta. Chego em vinte minutos no máximo."

Ligação off.

[...]

Amor Na MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora