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--- E a boate vai ficar fechada? - Taeyong, perguntou enquanto acariciava meus cabelos.

--- Sim, preciso refazer todo o plano de segurança e concertar o que foi destruído na confusão. - respondi sonolenta, já que estávamos deitados na minha cama. --- Preciso dormir um pouco, porque preciso voltar daqui a pouco.

--- Eu não quero que vá, mesmo sabendo que sabe se cuidar, ainda estou nervoso pelo que aconteceu. - ele me abraçou e pude escutar as batidas de seu coração.

--- Vai ficar tudo bem, você sabe que não posso me esconder e nem fugir desse problema. Tenho que levar a cópia gravação das câmeras de segurança, preciso conversar com os funcionários e também preciso... - acabei bocejando e fechei os olhos. --- conferir como estão os feridos e preparar o dormitório dos novatos que chegam essa semana. Sem contar que preciso conferir uma outra coisa.

--- O que? - perguntou.

--- É algo que preciso conferir com o senhor Minho. - falei devagar. --- Eu vou tirar só um cochilo, tá bom? Se me ligarem, por favor, me acorde. Estou esperando uma ligação importante.

--- Tudo bem, pode dormir. - falou e depois beijou minha testa. --- Vou ficar aqui até você dormir completamente.

Taeyong pov

Assim que tive certeza que S/n estava dormindo, peguei seu celular e sai devagar do quarto. Fui em direção a sala e comecei a arrumar o que estava bagunçado quando cheguei, e depois fui preparar algo para ela comer quando acordasse. Quando  estava cortando os vegetais, para temperar o frango, escutei um barulho da porta. Segurei a faca, mas antes de me esconder para atacar o possível invasor, escutei a voz de Taemin, chamando pela S/n.

--- Hyung, fale um pouco mais baixo. - falei assim que ele entrou na cozinha. --- Ela conseguiu dormir agora pouco.

--- Taeyong, ficaria surpreso se não estivesse aqui. - falou enquanto ia em direção a geladeira. --- Como ela esta?

--- Aparentemente bem, ajudei a trocar o curativo e fiquei com ela até agora pouco. - voltei a cortar os vegetais. --- Estava com dor, então dei mais um remédio e não demorou a dormir. Alguma novidade sobre o que aconteceu?

--- O comentário é que foi uma morte encomendada. - respondeu segurando uma garrafa de água. --- Queriam matar a sua namorada, Taeyong. Ela mesma deve ter desconfiado, já que àquela bala foi direcionada para a cabeça, e poderia ter acertado.

--- Mas o que ganhariam em tê-la morta? - Perguntei o encarando. --- Ela só cuida de uma boate.

--- Ela é mais do que uma dona de boate, Taeyong. - Taemin, se senta em uma das cadeiras em frente ao balcão. --- Ela é a possível sucessora do Choi Minho. - me encara. --- Já que ele não tem filhos, alguém assumirá o comando de tudo, caso ele vá a falecer, e ela, foi escolhida pelo próprio, e acabou deixando algumas pessoas revoltadas.

--- Acha que algum desses possíveis sucessores tem haver com o ocorrido? - falei nervoso.

--- Não só acho, como tenho total certeza que sim. - respondeu olhando para suas mãos.

--- E quem você acha que poderia ser? - elevei um pouco a voz, e larguei a faca. --- Vamos, Taemin. Você como um dos membros da elite, deve saber quem ficaria feliz e sairia ganhando com a morte dela.

--- Um deles já está morto, mas quem estava escalado para assumir a máfia, é Kim Heechul. - respondeu me encarando. --- Eu revi as câmeras de segurança, e mesmo mascarado, reconheço bem o estilo de roupa e até a forma que ele corre.

--- Heechul, sempre foi uma das pessoas mais calmas e divertidas de todos eles. - passei a mão nos cabelos sem ao menos ligar para o cheiro de pimentão que ficaria. --- Eu nunca pensei que ele faria algo do tipo, ele nos viu crescer e também nos treinou.

--- Taeyong, as aparências enganam. Quando se trata de dinheiro e poder, você não pode confiar nem na própria sombra.

[...]

Amor Na MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora