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--- Bom, já que somos oficialmente namorados, eu tenho que te dar um anel de compromisso, não é?

--- Não precisa, oppa. Sabe que não fomos criados com regalias. Não acho que será necessário.

--- Jagi, agora temos uma vida nova, ou seja, vida nova, costumes novos.

--- Tem razão, mas ainda acho que não precisa disso no momento.

--- Se você diz... Mas, eu tenho que te entregar algo.

Ele segura minha mão, e me leva para o andar de cima.

--- O que?

--- Se lembra do que me escreveu naquela carta?

Falou quando entramos em um quarto, que pela decoração e bem arrumado e o cheirinho, sabia que era do Taeyong.

Ele me deixou sentada na cama, e foi em direção ao armário, e começou a mexer em uma caixa.

--- Oppa, o que está procurando?

--- Isso. - ele volta com um envelope e me entrega. --- É o seu dinheiro. Vendi o que pediu, e algumas coisas eu guardei. Acho que é o suficiente para você recomeçar.

--- Obrigada por ter feito isso.

--- Eu tinha respeitar pelo menos o último desejo da minha amada, não é?

Escutei de cabeça baixa. Mesmo que tenha sido necessário, eu ainda fico triste por tê-lo feito sofrer.

--- Ei, não fica assim. - ele  se senta ao meu lado e levanta meu rosto. - Eu sei um dos seus motivos de ter sumido, mas não todos. Também sei que não queria que eu ficasse em perigo ou algo do tipo. - ele me abraça e beija o topo da minha cabeça --- Não sei o que estava acontecendo enquato saí da máfia, não sei qual era a nova forma de segurança. Não estou com raiva, mas um pouco chateado. Só que também fico feliz.

Eu olhei para ele sem entender.

--- Por que eu voltei?

--- Por isso também, mas, porque eu sei que se preocupa comigo, e com a minha segurança.

Ele acaba roubando um beijo, e fiquei envergonhada. Quem diria que anos de treinamento, para ser uma pessoa de sangue e coração frio, estavam indo por água abaixo.

--- Eu daria minha vida por você, meu amor.

--- Eu também daria a minha por você. Mas também não vamos falar em perder a vida. Você mal voltou dos mortos, e vem com essas histórias. - começamos a rir. --- Eu te amo demais, e não quero te perder de novo.

--- Eu não vou sumir. Eu vou está com você, todos os dias.

--- Aigoo. - começou a me encher de beijos e caímos deitado na cama rindo. --- Minha namorada é tão fofa.

--- Oppa, eu não sou fofa.

--- É sim. É meu bebê fofinho.

--- Nossa, cada apelido em...

Falei rindo.

--- Ei, é tudo novo pra seu oppa, também. Mas tem uma coisa que não é nova.

--- O que?

--- Meu coração é teu, S/n.

--- O meu também é seu, Taeyong.

[...]

Amor Na MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora