Amor Na Máfia

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--- Eu? Mas por que eu?

--- Você sempre foi uma prodígio, e enquanto estava trabalhando com Taeyong, Taemin e a Zhong, sempre estava sendo avaliada. Me surpreende suas habilidades mesmo sendo tão jovem.

--- Obrigada pelo elogio, senhor Minho, mas não acho que estou apta para assumir tamanha responsabilidade.

--- Eu ainda tenho muitos anos pela frete, S/n, então não se preocupe. - falou de forma calma. --- Você não vai assumir tudo daqui alguns dias, ainda vai demorar e até lá, já terá confiança para assumir.

--- E quem seriam o responsável pelo meu atentado?

--- Kim Heechul. Mas não precisa se preocupar, tomarei providências contra isso.

--- E por que não deixa ele assumir tudo logo?

--- Antigamente deixaria, mas desde a morte da Zhong, ele começou a agir diferente e não mostra mais ser apto. Se ele está querendo te eliminar, logicamente que eu serei o próximo.

--- Ficaria mais fácil para que ele assumisse. Mas por que não faz uma queima de arquivo? - Perguntei sugestiva, mesmo não gostando desse método.

--- Bem que eu queria, mas não posso. Nossas famílias estão juntas desde a formação da máfia, então é impossível. Bom, pelo menos da minha parte. - Ele me encara.

--- E eu não posso sumir enquanto não resolvem isso? Seria por alguns meses. Não gosto de fugir dos meus problemas, mas não estão me dando outra opção, já que não posso resolver da forma mais prática.

--- Você fala como a sua mãe. - comentou sorrindo.

--- O senhor a conheceu?

--- A verdade é que nós dois éramos amigos, mas quase não nos víamos por causa do trabalho e por causa do meu pai. Eu gostava muito dela, e meu pai me mandou para os Estados Unidos por alguns anos, e quando voltei, soube do que aconteceu. Não sei se você se lembra, mas eu cheguei algumas semanas depois que trouxeram você.

--- Eu o faço lembrar dela?

--- Bastante. - ele diz mas depois se levanta e fica de costas. --- Não se preocupe, não vou deixar que façam algo contra você. Darei a minha vida se for necessário. Agora vá para casa, darei instruções a você depois.

[...]

Os dias se passaram e todas as reformas foram feitas e as novas dançarinas estavam preparadas para começarem sua nova jornada. O número de seguranças foi redobrado, e ainda estava com receio de um novo atentado, mas não poderia me esconder. O show precisa continuar.

A casa seria aberta hoje, mas não ficaria por muito tempo. Com uma nova pessoa para substituir Somi, ficaria menos preocupada em sair cedo ou em faltar alguns dias. Senhor Minho, aparentemente conseguiu controlar a situação, mas não garanto que vá durar muito.

Taeyong e eu, resolvemos tomar um sorvete e passar a tarde juntos, antes da reabertura da boate.

--- Está tudo bem mesmo? - Taeyong, perguntou.

--- Sim, está tudo indo conforme o plano. - respondi enquanto observava meu sorvete.

--- Tem certeza que está tudo bem? Você está muito aerea desde que chegamos.

--- Sabe, eu estava pensando em muitas coisas nesses dias, e cheguei a uma conclusão.

--- Qual? - Perguntou calmamente, enquanto levava o sorvete a boca.

--- E se a gente casasse? - Perguntei e o vi engasgar mas se recompor rapidamente.

--- Casar? - Perguntou com os olhos arregalados.

--- Sim, casar. - O encaro com um olhar desconfiado. --- Ou você não quer casar comigo?

--- Não, quero dizer, Sim, eu quero, mas sei lá, fui pego de surpresa. - falou nervoso. --- Mas por que essa decisão repentina?

--- Não sabemos quanto tempo temos, e quero aproveitar ao máximo com a pessoa mais importante para mim.

--- Então você está pedindo a minha mão em casamento? - Perguntou brincalhão.

--- Não sei, mas sendo que sim, sugiro que olhe bem o seu copinho de sorvete. - Falei e fiquei observando seu desespero em achar algo, até que achou bem no fundo, uma aliança e vi seus olhos marejados. --- Lee Taeyong, aceita se casar comigo? - Perguntei nervosa.

--- Só se não fingir que vai morrer e voltar depois de meses, como se nada tivesse acontecido. - falou rindo.

--- Não vou fazer isso. Eu prometo.

--- Nesse caso, Sim, eu aceito casar com você, Nakamoto S/n.

[...]