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É como dizem, o tempo passa rápido quando nos divertimos. O dia menos esperado chegou, Lee Taeyong está indo embora.

--- Por favor, S/n, não chore. Não quero que no meu último dia você chore. Quero ver você sorrindo, quero ver o sorriso que aquece até o coração mais frio de qualquer pessoa. - disse enquanto tentava acalmar a amiga que estava aos prantos --- Eu venho te ver sempre que puder, e você sabe que não estará sozinha aqui.

Taeyong não admitia, mas era mais difícil para ele, pois não estava deixando só os amigos, mas também sua melhor amiga e paixão desde a infância, S/n. O dia em que a menina chegou no orfanato era bem viva em sua mente.

Flashback on

Era uma tarde nublada, um dia perfeito aos olhos do pequeno Lee Taeyong, de 8 anos que brincava de bombeiro com alguns amigos.

--- Amigos, - Falava Taeil, o mais velho --- vamos, tem um chamado de resgate. Um gato está preso na árvore em frente ao orfanato.

Os garotinho saiam em disparada, imitando sirenes e pedindo para abrirem caminho. Ao chegarem no local de "resgate", viram que um dos "tios" que trabalha na instituição, trazia em seus braços uma garotinha.

--- Olhem, - falava Jungwoo de uma forma animada --- temos uma nova amiguinha. De onde será que ela vem? - os garotos não se interessaram muito em descobrirem naquele momento, já que ela será apresentada durante o jantar --- Não sei, mas podemos voltar a brincar. No jantar iremos descobrir.

[...]

Durante o jantar, Taeyong acabou se atrasando mas passou despercebido, já que todos estavam conhecendo a menina mestiça de japonês com brasileira.

--- O que perdi? - perguntou para Johnny - S/n, cinco anos, mestiça de japonês com brasileira. Pelo visto, foi tirada a força da família e mandaram ela para cá. - Disse pasmo com tamanha atitude - Tadinha.

Depois do jantar, era de costume ler ou fazer alguma outra coisa antes de dormir, e naquele momento, Taeyong, tentaria fazer a pequena S/n, se sentir acolhida.

--- S/n, é esse seu nome? - perguntou para a garotinha que estava sentada no canto da escada, segurando bem forte um ursinho de pelúcia --- Sabe meu idioma? - perguntou aflito em saber que a menina não saberia se comunicar - Sei.

Ao receber a resposta, se sentiu mais aliviado. Se sentou ao seu lado e começaram a conversar. Acabou descobrindo algumas coisas sobre a pequena, como que vive na Coreia desde o ano passado, e se sentiu na obrigação de cuidar dela.

--- Não se preocupe, S/n, eu estarei sempre cuidando de você. Vem, quero te apresentar aos meus amigos.

Flashback off

--- Eu sempre vou cuidar de você, não importa onde eu esteja.

Amor Na MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora