Capítulo 85

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— Ai! — falei enquanto alguém me puxava pra dentro do banheiro e fechava a porta. Ao acender a luz vi quem era — Vitor?

— Martina — ele trancou a porta — Eu sou um merda. Não queria ir mais uma vez atrás de você como eu sempre faço depois das brigas, então tentei te ignorar mas é impossível. — eu escutava com atenção o observando, mas estava bebada demais pra levar a sério.

— Desculpa por não ir atrás de você — falei toda errada — Eu te amo, Vitor, que saco! — ele abriu um sorrisinho e eu botei as mãos na cabeça.

— Eu te amo muito mais — disse sério.

— Você bebeu? — perguntei me encostando na pia.

— Bem pouco — se encostou na porta — Voce tá bem?

— Sim — meus olhos lacrimejavam então os apertei com as mãos.

— Ei — senti sua mão no meu braço e o olhei. Então num ato rápido o puxei pra um beijo.

Coloquei as mãos no seu rosto e ele apertou minha cintura. Desci uma de minhas mãos e puxei sua mão pra minha bunda, ele apertou firme e eu dei um sorriso em meio ao beijo. Coloquei um braço em volta do seu pescoço e a outra mão desci até a barra da sua calça, tentando colocá-la pra dentro dela.

— Tina — parou o beijo mas sem desgrudar nossos rostos — Você tá bêbada.

— Shhh — falei com os olhos fechados e voltei a beija-ló.

Com ajuda dele minha mão adentrou sua calça e senti seu pau começando a se animar. Tentei punheta-lo por dentro da calça mas estava difícil. Ele foi andando pra trás até que bateu as costas na porta, mas continuamos aos beijos mesmo ofegantes. Ao parar o beijo olhei no seus olhos com um sorrisinho e fui descendo até o chão, baixei suas calças e tirei o seu pau pra fora.

Ele estava meio travado, com certeza não sabia se estava fazendo o certo mas eu precisava dele dentro de mim. O mamei por uns minutos e logo levantei, sorri ao ver seu rosto de prazer e tirei minha jaqueta rapidamente.

— Tina — ele segurou minha mão — Você não tá sóbria e vai se arrepender.

— A única coisa que eu quero hoje é você me fudendo — falei baixinho e ele pareceu pensar por uns 5 segundos. Então segurou minha nuca com força e me beijou, ao mesmo tempo desligou a luz e ligou a pequena que havia em cima do espelho.

Com um pouco de força me virou de costas pra ele e me prensou na pia. Desceu as mãos pra barra do meu vestido e ergueu o mesmo, empinei um pouco meu corpo apoiando os braços na pia e senti sua mão batendo em minha bunda. Soltei um pequeno gemido e logo ele desceu a minha calcinha, ergui os pés um por um pra ele tirá-la e assim que tirou afastou minhas pernas.

Colocou uma mão na minha lombar e senti sua outra mão na minha buceta, e logo penetrou seu pau. Começou a dar estocadas lentas mas foram acelerando, tentava apertar minha boca para conter os gemidos mas não estava conseguindo, então ele colocou uma mão na minha boca, deixando a outra na minha bunda enquanto apertava a mesma e as vezes dava uns tapas.

Não demorou pra ele me virar de frente e me sentar na pia, voltando a estocar segurando a minha nuca e me dando uns beijos. Sua mão segurava com força a minha coxa e eu saberia que iria ficar a marca.

Logo eu me ajoelhei no chão e ele gozou na minha boca. Mais uma vez fizemos sem camisinha mas eu só iria me preocupar no dia seguinte como de costume. Ele me ofereceu a mão pra eu levantar e eu estava uó, o espelho úmido, a gente suando, meus cabelos bagunçados e ele com um sorriso no rosto.

— Tava com saudades disso — me puxou pela cintura enquanto eu arrumava o vestido e me deu um beijo no pescoço. Joguei meu cabelo pra trás e o admirei antes de lhe dar um abraço forte.

— Não me ignora mais, por favor — falei e senti uma de suas mãos subindo pra minha nuca.

— E você não me abandona. Tô tentando mudar o meu jeito, eu juro — me olhou tirando uns fios do meu rosto — A gente tem que aprender a conversar e se entender.

— E parar de agir como criança — falei e ele concordou com a cabeça. Peguei minha calcinha de cima do vaso e vesti a mesma, ajeitei meu cabelo no espelho e demos uma ajeitada ali no banheiro. Logo saímos e todo mundo continuava dançando com a música a mil, mas é óbvio que alguém veria a gente.

Renata deu um sorrisão e fez um coração com a mão, sorri enquanto sentia o Vitor segurar minha mão e nós fomos pra perto dos amigos. Quando olhei pro outro lado vi a Maju ficando com o Cadu e minha cabeça bugou. E a Lara? E o Tiago?

— E aí casal — Miguel falou — Passaram uma hora no banheiro, alguém passou mal? — Vitor riu.

— Passei mal depois de ver minha mulher nesse vestido — colocou as mãos na minha cintura por trás de mim e o casal sorriu.

— Eu amo vocês! — Renata disse e eu mandei um beijo pra ela.

— O que rolou com a Maju e o Cadu? — falei perto do ouvido da Renata.

— Pelo o que eu vi, Maju tava grudada no Tiago até a Lara chegar pra conversar com ele. Aí o pobre do Cadu que tava de olho na Lara, foi falar com a Maju, e ficaram.

— Que trocação meu pai — falei encostada na parede vendo a Maju e o Cadu grudados e logo avistei o Tiago só com o Biel enquanto bebia. E a Lara do outro lado, ela parecia feliz.

Lara

Hoje era o meu dia e eu estava feliz. Acordei cedo e passei o dia recebendo parabéns das pessoas e uns presentes. E entre as mensagens que eu recebia vi uma do Tiago, era um áudio.

✉️
Tiago (áudio): E aí Lara... sei que não tá um clima bom entre a gente mas eu não poderia deixar de te dar os parabéns. Cê sabe que é uma mina foda, linda demais e que passa uma energia incrível, sabe também que me ajudou numa fase ruim mesmo sem saber e eu te peço mais uma vez desculpas por errar tão feio com você... é... eu não sou perfeito, Lara, não sou mesmo, e não querendo te pedir nada no dia do seu aniversário, mas se você me desse uma segunda chance e eu seria o cara mais feliz do mundo.
Tiago (áudio): Enfim, quero que você aproveite muito o seu dia e receba o amor que merece. Continuo admirando a pessoa que cê é e torcendo pelo seu melhor, e infelizmente não tô tendo muita condição de comprar um presente bom pra você, mas cê sabe que se o pai pudesse traria o Shawn Mendes na sua porta — ri ao ouvir um riso seu — E é isso aí, feliz aniversário pequena.

Ok, o que foi isso? Eu estava no chão. Ainda estava com raiva dele mas foi impossível eu não me emocionar, o Tiago era imprevisível. As duas semanas que passamos juntos pareciam ter sido meses, e ele foi um dos caras que eu fiquei que mais combinou comigo. Tínhamos uma conexão, e por mais que ele tenha me machucado, estava pensando sobre isso. Segunda chance ainda não sei se seria o certo.

Acabei desligando o celular e nem respondi mais nada, nem ele. Fui me arrumar pra minha festa e ignorei o resto. E depois de eu chegar lá foi só sucesso.

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