Capítulo 50

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MARTINA

Acordei com o barulho do despertador e a primeira coisa que eu vi ao abrir os olhos foi o os braços do Vitor em vota do meu corpo. Tirei eles devagar mas ele não abriu os olhos, desliguei o ar e peguei uma roupa da minha bolsa indo em direção ao banheiro, deixando ele dormir mais uns minutos.

Tomei um banho rápido e coloquei minha roupa, escovei os dentes, passei desodorante e fui pro quarto passar meu perfume. Quando eu peguei meu celular a primeira notificação que eu vi foi da Lara, e pelo vista ela tava puta. (final do capítulo)

- Bebê - beijei o rosto do Vitor e ele abriu bem pouco os olhos, os fechando de novo - Vitor!

- Já vai, amor - só bêbado de sono mesmo pra me chamar assim.

- O amor já tá indo - falei saindo da cama e ele se virou coçando os olhos.

- Deixa eu me arrumar rapidão - levantou e se espreguiçou enquanto eu sentava na cama e esperava a moça.

- Amém - falei quando ele voltou do banheiro e levantei, indo com ele até a porta.

- Espera aí - ele puxou minha mão antes de eu sair de casa e eu me virei.

- O que?

- Eu não vou mais esconder que eu gosto de você - falou de uma vez - Eu gosto mais do que eu queria, Martina.

- Eu... - perdi a fala e foi inevitável não sorrir com ele falando isso - Eu gosto muito de você também, amorzinho - sorri e ele sorriu de volta, me dando um selinho.

- Já podemos ir - mordeu minha bochecha e abriu a porta fazendo eu rir.

Certamente meu dia começou bom e foi assim até o final dele, e tudo isso graças ao Vitor e porque eu andava muito tranquilinha ultimamente.

LETICIA

A sexta já tinha chegado e com ela veio a aula do Gustavo e a chegada da minha irmã que eu estava ansiosa pra conhecer. Eu cheguei na sala e sentei com a Anita novamente, só esperando o meu prof preferido chegar.

- Bom dia, gente - ele disse entrando enquanto a Anita babava.

- O que tá fazendo? - ri vendo ela mirar o celular pra ele e tirar uma foto do mesmo.

- Vou mandar pra uma amiga só - digitou alguma coisa e eu ri.

Ele deu a aula normalmente enquanto dava umas boas olhadas pra mim e às vezes até uns sorrisinhos, e eu tava me sentindo Aria Montgomery toda. Nos últimos minutos da aula ele deixou umas coisas escritas no quadro e sentou na sua mesa, pegando seu celular, e nisso recebi notificações no meu. (final do capítulo)

Olhei pra ele que enfriava o celular na bolsa enquanto levantava e me olhava com um sorrisinho. Eu devolvi o mesmo e balancei a cabeça negativamente. Desbloqueei o celular e mandei uma mensagem rápida.

Leticia: Aceito a carona, prof
Leticia: Saio 11:30, beijo

Desliguei o celular e voltei a olhá-lo falar. A aula dele logo acabou e a gente foi pra outra, e eu só desejava minha caminha. Na hora do intervalo eu desci com a Anita e nós pegamos um lanche, comemos sentadas na grama e nisso umas meninas do curso sentaram com a gente. Voltamos pra sala e nos preparamos pra próxima aula.

Onze e vinte e cinco fomos liberados e eu fui em direção pro estacionamento.

- Lê, me dá carona? - a Anita disse mexendo no celular e eu avistei o Gustavo encostado no carro.

- Eu não vim de carro hoje - falei.

- Então vamos juntas andando? - perguntou desligando o celular.

- Eu vou ir com a Martina, amiga - menti.

- Ah, suas amigas não gostam de mim então deixa. Te vejo depois?

- Pode ser - me despedi dela com um beijinho e fui andando discretamente pro carro do Gustavo.

- E aí - ele disse enquanto eu fazia a volta pra entrar do outro lado.

- Tem medo do perigo não? - perguntei fechando a porta e ele riu.

- Não to vendo perigo nenhum, pô - ligou o carro e saiu dali - Não vejo problema em sermos amigos.

Ri nasal e me ajeitei no banco - Grandes amigos.

A gente foi conversando pouco até ele me deixar em casa e eu realmente não sabia o que ele queria, se era uma amizade mesmo ou algo a mais.

- Obrigada pela carona, amigo - zoei e abri a porta enquanto ele ria.

- Sua irmã vem hoje então?

- Aham, tô bem nervosa - falei.

- Boa sorte pra você.

- Valeu - sorri - Então tchau - fui perto pra dar um beijo no rosto e o malandro virou um pouco o mesmo, fazendo eu dar um beijo no canto da sua boca.

Me afastei um pouco o encarando e ele me olhou nos olhos fazendo eu me arrepiar, desci o olhar pra sua boca e o mesmo lambeu os lábios. Coloquei minha mão na sua nuca e puxei a mesma fazendo nossas bocas grudarem. Ele cedeu de primeira e varreu minha boca com sua língua, ele realmente beijava muito bem e esse beijo só melhorava. Ele colocou uma mão na minha cintura e a outra entre meu cabelo, puxando o mesmo devagar e fazendo eu me arrepiar, dando um gemidinho abafado durante o beijo. Ele sorriu e parou o beijo, me encarando novamente e fazendo eu ficar com vergonha.

- Se precisar de ajuda eu tô aqui - falou cortando o silêncio.

- Obrigada - limpei minha boca e desci do carro ainda desacreditada, fechei a porta e caminhei até o portão da minha casa ainda com o olhar do Gustavo sobre mim.

Só quando eu entrei ele deu partida e saiu e eu pude respirar aliviada. Que merda você tá fazendo, Leticia?

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