Capítulo 57

9.8K 852 227
                                    

MARTINA.

Tirei um cochilo de meia horinha e pelo meio dia eu fui pra cozinha fazer o almoço. Acordei a Maju e nós almoçamos juntas, depois eu e ela lavamos a louça e eu fui tomar um banho, aproveitei pra lavar o cabelo e demorei um pouco. Sai do banho, coloquei uma calcinha de renda maravis, um body branco que eu era apaixonada e uma calça jeans bonitinha, calcei meu tênis mas coloquei um chinelo dentro da bolsa pra usar lá, coloquei minha corrente, meus anéis e fiz uma make normalzinha.

 Sai do banho, coloquei uma calcinha de renda maravis, um body branco que eu era apaixonada e uma calça jeans bonitinha, calcei meu tênis mas coloquei um chinelo dentro da bolsa pra usar lá, coloquei minha corrente, meus anéis e fiz uma make norma...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Larguei mais umas coisas na minha bolsa e estava pronta. A Maju iria ficar em casa e iria pelas quatro pra lá, ela disse que teria que ir nos pais dela ainda e fazer umas coisas.

Mandei mensagem pro Vitor dizendo que estava pronta e ele disse que era pra eu ir ali, então sai de casa e fui até a porta dele que já estava aberta. Senti um cheiro de perfume no ar e eu amava perfume masculino, fui entrando e ele tava colocando a camisa no quarto.

- Oi, chuchu - falei indo até ele e ele me olhou de cima a baixo.

- Carai, que mulher gostosa - ele fez uma cara de impressionado - Sorte de quem beija - eu ri.

- Sorte mesmo - puxei ele pela camisa e dei um selinho demorado na sua boca - Gatinho - falei encarando sua boca e ele colocou meu cabelo atrás da orelha vindo me beijar de novo.

A gente ficou trocando uns beijos um tempinho e depois fomos em direção ao estacionamento, entramos no carro e ele deu partida pra casa dos meus pais.

- O que você vai falar pros seus pais? - ele disse e eu o olhei - Sobre mim. Eu sou o que?

- Ah, você é meu amigo...

- Pau amigo, né? - falou e eu ri.

- Não sei o que falar, acho que eles já vão entender de cara.

- Então tá - falou e colocou a mão na minha coxa.

Eu fui mexendo no celular e gravando uns snaps com o Vitor até lá e quando chegamos a porta estava aberta e a Lara tava ali na frente esperando a gente. Ela olhou com o barulho do carro e viu a gente, deu um sorriso e correu até o portão.

- Oi meus amores - ela me abraçou e depois cumprimentou o Vitor.

- Fala aí, Laroca - ele disse enquanto eu entrava na frente e assim que eu entrei vi o Arthur na sala vendo TV e tomando leite na mamadeira.

- Oi bebê - falei e assim que ele me viu levantou e correu até mim, abraçando minhas pernas.

- Titina - falou e eu me abaixei pra dar um beijo naquela bochecha gordinha.

- Tava com saudades já, amor?

- Sim - falou e passou a mãozinha no meu cabelo. Útero chega a coçar.

- Imagina a Tina mamãe, que linda - a Lara disse e eu levantei.

- Longe de mim no momento, tá? - falei rindo e nisso minha mãe apareceu com a tia Jana.

- Oi, gente - minha mãe disse e logo seu olhar parou no Vitor.

- Oi, mamis - fui até ela e a abracei - Não me envergonha, te amo - falei baixo no ouvido dela e ela riu baixo dando um tapinha na minha bunda.

- Esse é aquele seu amigo? - ela disse e a Lara riu.

- Amigo? - a Lara disse e eu a matei com o olhar.

- Filha, me ajuda a encher os balões lá no fundo? - a mãe dela disse e a puxou pela mão até lá.

- Uhum - a Lara disse me olhando e eu dei dedo do meio discretamente.

- É mãe, esse é o Vitor - falei e ele sorriu tímido indo cumprimentar minha mãe com um beijo no rosto.

- Prazer, Mara. Mãe dessa beldade aqui.

- Ah, pronto - rimos.

- Prazer, Vitor - ele disse todo envergonhado e eu peguei sua mão.

- A gente já vai lá ajudar, tá? Vou deixar minha bolsa no quarto.

- Aham, se comportem - ela semicerrou os olhos e eu mandei um beijo no ar indo até lá.

- Caralho, to suando de nervoso - ele disse assim que entramos no quarto e eu ri alto deixando minha bolsa em cima da cama.

- Relaxa, gato - o sentei na cama e apoiei um joelho na mesma ficando por cima dele. Passei uma mão no seu cabelo enquanto a outra ficava no seu pescoço.

- Que pressão, cara - ele passou a mão na testa e eu ri.

- Shhh - falei e o puxei pra um beijo enquanto ele levava as mãos pra minha bunda e apertava a mesma com vontade. Ele foi deitando na cama e eu fui indo por cima dele. Nos separamos quando nos faltou ar e eu passei o dedo no seu lábio inferior.

- Você é linda demais pra mim - ele disse levando a mão pra minha orelha e acariciando a mesma.

- Sou nada, para com isso - dei um selinho nele - Você que é um gostoso e eu pareço uma batata.

- Ainda bem que eu amo comer batata - ele disse e eu ri alto. Ele deu uma apertadinha na minha bunda e voltou a me beijar.

- Bonito, hein queridos - escutei a voz da minha mãe e pulei da cama.

- Ai mãe, que susto - levantei da cama e o Vitor levantou também, fazendo ela rir.

- Já que o Vitor gosta de comer batata, a Martina vai fritar umas pra festa, né? - ela disse e eu vi o Vitor corar enquanto eu engolia seco.

- Aham, faço sim - falei dando um sorrisinho.

- Agora vão os dois lá pro fundo ajudar a gente porque o pátio não vai se arrumar sozinho.

- Tá, mãezinha - entrelacei meus dedos nos do Vitor e fui andando com ele - Estamos indo.

A gente saiu rindo do quarto enquanto minha mãe vinha atrás e eu estava tentando segurar a risada ao máximo.

SintoniaOnde histórias criam vida. Descubra agora