Capítulo 23

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RENATA

Saímos de lá cedo, depois do rolo da Tina e do Matheus todo mundo perdeu a vontade de ficar por ali. O Tiago e o Biel resolveram beber em casa mesmo e chamaram a gente pra ir pra lá também, mas eu e o Miguel preferimos ir pra minha casa então só as meninas, o Cadu e um amigo dele foram.

Fomos de uber e o coitado do Miguel foi pagar a corrida e se atrapalhou todo, segurei muito a risada e o motorista deixou escapar uns risos. Ele deu o dinheiro e eu desci com ele. Enquanto eu abria o portão foi impossível segurar a gargalhada.

- Para, Renata. Que micão - falou passando a mão na testa e eu entrei deixando ele passar, andamos até a porta principal e eu abri a mesma rapidamente.

- Tadinho do bebê, se atrapalhou todo - ri e ele ficou sério enquanto entrava - Parei, gato - dei um selinho rápido nele e joguei as chaves na mesa. Larguei minha bolsa em qualquer canto também e corri pra sala.

- Tá animadona né? - falou vindo atrás de mim e eu sentei no sofá tirando os saltos. Liguei a tv e coloquei no YouTube, escolhi uma música qualquer e deixei ela alta - Abaixo isso, menina - veio pra pegar o controle da minha mão e eu pulei em seu colo rindo.

- Deixa de ser chato, aproveita enquanto estamos sozinhos - desci do seu colo e mordisquei seu lábio inferior - NÃO ADIANTA ME INTIMIDAR, EU SOU CRIA DE FAVELA, DEIXA EU SENTAR.

- Aquieta o cu - falou rindo enquanto eu pulava e cantava no sofá e eu desci do mesmo. Fui na cozinha e tirei duas Budweiser do freezer.

- Ó, gato - falei voltando pra sala e ele que tava sentado no sofá se virou e pegou a cerveja. A música mudou pra "Surtada" e eu me joguei no outro sofá.

- Casa grande pra vocês dois - falou bebendo e olhando pros detalhes da casa.

- Era eu, o Cadu e o nosso pai na verdade. Mas ele morreu à alguns anos então mora só nós dois - falei com naturalidade porque meu pai era um porre, e com câncer ele ficou pior ainda. E mesmo eu não querendo que ele morresse, a casa ficou mais alegre quando isso aconteceu, não vou mentir.

- Ah, meus sentimentos Rê - falou e eu sorri.

- Se eu morresse você ia sentir falta? - perguntei balançando a lata e ele riu.

- Claro que eu ia, maluca. Nem fala isso - falou - E você sentiria minha falta?

- Sim, né. Com quem eu ia transar? - falei e ele engasgou com a cerveja fazendo eu rir alto - A sua cara, Miguel, pelo amor de Deus.

- Você ainda me mata - riu e eu larguei minha lata no chão indo até ele e abrindo seu braços que estavam juntos, sentei em seu colo colocando uma perna em cada lado e acariciei seu queixo com o dedo enquanto nos olhávamos.

- Você é lindo demais, sabia? - falei e ele olhou pro lado com um sorrisinho tímido - E essa timidez me atrai cada vez mais - rimos e ele deixou a lata dele na mesinha.

- Você também é linda demais, mas fala muito - riu e puxou meu rosto com cuidado iniciando um beijo gostosinho. Miguelzinho aprendeu.

Enquanto a música tocava a gente ia se beijando com calma e suas mãos passeavam pelo meu corpo, puxei seu cabelo de leve ele se inclinou fazendo eu ir um pouco pra trás. Ele abriu o fecho atrás do meu cropped e eu balancei os braços fazendo ele cair, eu deitei no sofá e ele veio por cima se encaixando nas minhas pernas. Ele traçou um caminho de beijos até chegar nos meus peitos e caiu de boca em um enquanto brincava com o outro, eu dei uns gemidos baixinhos e fechei os olhos pro momento ficar melhor. Com a luz do primeiro cômodo acesa e a da sala apagada o clima tava ótimo, e a música só ajudava. Ele mordiscou o biquinho do meu outro seio fazendo eu dar um gritinho e levantou um pouco pra tirar a camisa. Se inclinou de novo e foi beijando minha barriga até chegar na barra da minha saia, ele puxou a mesma e jogou pra trás dele. Depositou um beijo na minha buceta com a calcinha encharcada e começou a esfregar os dedos ali devagar só pra me fazer sofrer.

- Qu-quer me foder mesmo, né? - falei com dificuldade e ele deu aquela risada gostosa.

- Tô aqui pra isso - falou e puxou minha calcinha com tudo, jogou ela no chão e abriu bem as minhas pernas, encaixou a cabeça entre elas e enfiou a língua quente na minha buceta fazendo eu me contorcer um pouco. Cada movimento da língua do Miguel eu ia do céu ao inferno e voltava. Ele começou a fazer movimentos giratórios com o dedo no meu clitóris enquanto me lambia e eu não queria mais nada, a não ser seu pau dentro de mim. Ele deu umas chupadinhas fortes e tirou a boca, penetrando logo dois dedos e fazendo um vai e vem rápido e muito bom. Eu rebolava nos seus dedos e gemia, e ele ia acelerando cada vez mais.

- V-vou gozar - falei apertando a almofada e quando eu gozei ele lambeu e ainda enfiou o seu dedo mais uma vez colocando o mesmo na minha boca.

- Tá bom? - perguntou com o rosto perto ao meu enquanto mantinha o dedo em minha boca e eu chupei com vontade, dando um sorriso. Empurrei ele e deitei ele no sofá indo por cima, ele tirou a calça dele e eu ajudei, beijei sua boca mais uma vez e fiz como ele, traçando um caminho de beijos até sua cueca. Puxei a mesma devagar e seu pau pulou pra fora, punhetei de leve e meti a boca no mesmo, lambi a extensão de baixo pra cima e enfiei todo ele na minha boca, eu fiz um vai e vem rápido e dei umas engasgadas, mas não deixei de ir até o final. Lambi a cabecinha bem devagar só pra ver a carinha de prazer dele e não uns minutos depois ele gozou tudo na minha boca, eu engoli tudo e não demorei pra sentar em cima do mesmo, encaixei minha buceta em seu pau e sentei com vontade. Ele apertava minhas coxas fazendo eu sentar mais rápido e mais forte e o único som que escutávamos eram nossos gemidos que se misturavam com a música.

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