Prometida à Alfa - Choni

2 temporada - Capítulo 13

Lexa point of view

Acordei da maneira mais romântica possível pela minha esposa. Ela teve a brilhante ideia de jogar água quente em cima de mim. Quando eu penso que ela já é uma peste, ela demonstra que pode se superar. Conhecemos os novos visitantes e senti o incômodo da minha amada esposinha em relação a Costia.

E depois de me perguntar se eu a achei bonita, tive a certeza do incômodo dela. Toda boba. Boba? Que nada! Clarke é um furacão demoníaco. Me seduziu e me fez tirar e colocar a calça umas sete vezes. Por fim, disse algo que eu não tinha me tocado.

- Espera aí... - Coloco as mãos na cintura já irritado novamente. - Você está me usando pra marcar território? Sério?

Ela começa a se vestir rapidamente louca pra fugir de mim. Meu Deus, ela vai me enlouquecer!

- Clarke Peste Satânica! - Grito como se esse fosse o nome de batismo dela. - Você está me usando? Virei seu brinquedo agora, criança?

- Ei, criança não! - Ela vem colocar o dedo no meu rosto e eu seguro sua mão. - Se você for olhar por esse lado, você também me usa. Ou não?

Sério isso? Solto sua mão, termino de me arrumar e saio do quarto. Nunca senti tanto aborrecimento como agora nesse casamento. Já no corredor, acabo esbarrando em alguém. Costia.

- Oh, desculpe. - Toco em seu ombro. - Não vou perguntar se machucou porque você cura rápido.
- Grossa por natureza ou está aborrecida? - Ela se aproxima sorrindo e com uma sobrancelha erguida.

- Grossa. Muito grossa.

Ela sorri e então eu sigo até onde todos já devem estar almoçando. Encontro apenas Becky, Austin, Finn e Liam.

- Com licença. Perdão pela demora. - Digo me sentando.

- Não tem problema, Lexa. - Becky diz elegante. - Estávamos falando de você agora mesmo. Liam e Finn estavam querendo saber da sua ligação com a lua, algo assim.

- Hmm... - Olho para os dois analisando-os. - Ela apenas é como uma mãe pra mim. Dizem que posso ter o poder dela caso necessário, mas eu nunca precisei. E também confesso que pouco pesquisei sobre minha ligação.

- E como é ser um híbrido? Quebrou sua ligação ou enfraqueceu? - Finn diz muito atento à mim.

- É normal. E não, não rompeu minha ligação com a Deusa. - Tomo um pouco de sangue. - Estão gostando daqui?

Vejo que ele ficou chateado por eu ter mudado bruscamente de assunto, mas logo respondeu a minha pergunta. Miley e Costia logo se juntam à nós na mesa. Nenhum sinal da maluca. Fiquei pelo jardim, observando o tempo. O clima aqui é bastante agradável.

- Considerando o que me disse há pouco, gostaria de saber o quão grossa você é. - Costia sussurra perto do meu ouvido. - Não custa mostrar, Lexa.

- Eu... Sou casada. - Me viro e ela está muito perto. - Você sabe muito bem disso.

- Também sei que vocês não se amam e que ela é uma criança pra você. - Seu dedo indicador desliza pelos meus lábios. - Vem, me segue.

Ela segura na minha mão e sai me puxando. De repente ela é arremessada no outro lado. Pisco os olhos tentando entender o que aconteceu e então vejo Clarke em cima dela.

- Ela é minha! - Ela gritava arrancando os cabelos de Anya. - Não toca nela, mocréia tingida.

- Me solta, criança. - Costia revidava, mas Clarke estava possuída. - Você é uma pirralha inútil mesmo. Ela também queria.

Nesse momento, como em um passe de mágica, Clarke para de bater em Costia e olha pra mim. No fundo dos seus olhos eu vi raiva inflamando. Temi por novamente ter meus ossos quebrados, mas ela não fez isso. Apenas se aproximou e olhou bem nos meus olhos.

- Você é uma idiota. - As palavras saem de sua boca como flecha. - Não merece um pingo do meu amor por você. Idiota.

Ela passa por mim esbarrando fortemente no meu ombro e vai embora. Costia se levanta e começa a se curar dos arranhões que tinha pelo rosto.

- Ela se tocou. Agora vamos continuar de onde paramos.

- Pois é. Paramos na parte que eu iria dizer que você não faz meu tipo. Tenho tesão apenas em uma mulher. E ela acabou de entrar muito brava comigo.

Costia me olha incrédula e então eu corro atrás de Clarke. A porta do quarto está fechada e daqui consigo ouvir ela chorando. Droga de peste sensível que destrói meu coração.

- Clarke? - Chamo. - Abre aqui, por favor. Não queremos que eu derrube essa porta.

Espero um tempo e ela permanece em silêncio. Ela não vai abrir essa porta.

- Clarke, eu vou derrubar a porta. Isso é sério. Vamos ser um casal maduro e conversar civilizadamente ok?

A porta é aberta e ela me puxa com força pelo pescoço. Bato com as costas no chão e gemo de dor. Ela está com o salto quase enfiado na minha garganta.

- Inicie a conversa civilizada. - Sua voz embargada quebra meu coração. - Estou ouvindo.

- Clarke, não ouça Costia. - Tento tirar o salto da minha garganta, mas ela empurra mais. - Ela só queria sexo comigo e daquela forma que ela falou deu a entender que eu queria também.

- Você estava indo com ela, sua imbecil. - Ela volta a chorar. Filha da mãe!

- Clarke, ela apenas me puxou, mas eu já iria esboçar minha reação. - Ela tira o salto da minha garganta e eu consigo me levantar. - Olha pra mim. Ela não faz meu tipo. Prefiro as pestes que dão banho quente pela manhã.

Ela gargalha em meio as lágrimas e vem me abraçar. Coloca o rosto no meu peito e circunda seus braços ao meu redor. Faço carinho em seus cabelos.

- Eu te amo, Lexa. E eu não te usei pra marcar território. - Sua voz está tão calma que eu me surpreendo. - Eu apenas quis seu corpo no meu, sentir seu calor, sua boca. Eu quero você, todos os dias, por toda a eternidade.

- Clarke... - Seguro em seu rosto com as duas mãos e olho em seus olhos. - Eu te amo, herdeira das trevas. Você virou minha vida de cabeça pra baixo. Acabei descobrindo que era o lado certo. Ao teu lado.

Beijo seus lábios e ela retribui tão necessitada. Acabei me apaixonando pelo próprio filhote de cruz credo. E como esse filhote beija bem...