The Sex Club

Capítulo 73: Contra o tempo:

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Citação do dia:

"A morte não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte, e quando existe a morte, não existimos mais." - Epicuro.

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Dia 436– Sábado – (0:30 a.m.):

Josh-

(Jayne) - Acorda!

Desperto em um pulo... imediatamente, me arrependo dos movimentos bruscos, parece que fui atropelado por uma carreta, sinto dor em cada parte do meu corpo e estou molhado...?

Me sento devagar. Respiro fundo, tento me acalmar. Entrar em pânico não vai me ajudar em nada.

A consciência me atinge em cheio... eu caí... caí enquanto estava sendo resgatado dentro um cesto... durante um ocorrência...

Busco a lanterna presa no meu uniforme. Encontro com dificuldade, aciono, por sorte ainda funciona, ilumino um pouco o breu em que estou... A descoberta é alarmante, tem água por todos os lados, por isso, estou encharcado e tremendo de frio.

Provavelmente, se tivesse ficado desmaiado por mais cinco minutos, a água cobriria meu rosto e morreria sufocado. Acordei na hora certa.

Olho em volta, o cesto de material reforçado está todo estraçalhado e os pedaços se espalham pelo chão...

Como eu posso ter sobrevivido a uma queda de aproximadamente nove metros de altura? Tirando o capacete, que certamente, me livrou de um traumatismo craniano, não usava nenhuma outra proteção.

Movo os braços para testar... não estão quebrados. Repito o teste com as pernas, apesar de doloridas, sem fraturas.

Busco ferimentos pelo meu corpo. Muitos arranhões, ralados e vermelhidão na pele. Nenhuma gota de sangue, ou talvez a água tenha lavado, eu não sei...

Enxergo meu rádio caído a alguns metros de mim. Ando até lá, dor a cada novo passo. Nem tento usar, seria inútil, já que está aos pedaços.

Encosto no que restou de uma placa e me concentro na situação. Ouço o barulho alto das escavadeiras, partindo do mesmo lado. Minha equipe está tentando entrar para me tirar daqui.

Observo o muro de escombros, ele parece menor, todavia, ainda é alto o bastante. Calculo que para atravessar a barreira, vai levar em torno de uma hora. Será que eu posso esperar esse tempo? A água suja batendo no meu tornozelo, me faz duvidar. De onde está vindo?

Uma lembrança aparece na minha mente como passe de mágica. Jayne... eu estive com ela... em uma espécie de sonho? Estado de inconsciência? Não sei. Tampouco, importa agora.

Não tenho ideia de como se deu, mas nos encontramos e conversamos. Eu preferi ficar aqui e viver. Recordo nossas palavras e uma frase que me disse ecoa no meu cérebro sem parar: "Você precisa encontrar uma saída desse túnel e se salvar, antes que seja tarde demais."

O quebra cabeça começa a se encaixar, ao olhar para baixo e ver que o nível de água subiu cerca de 30 centímetros em três minutos e já alcança a minha panturrilha.

Eu não posso esperar o resgate... morreria afogado antes que chegasse aqui.

Conforme dito pela minha irmã, vou ter que me salvar sozinho. Como Jayne? Como?