The Sex Club

Capítulo 42: O flagra:

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Citação do dia:

"Afinal, de quantas maneiras um coração pode ser destroçado e continuar batendo?"
Stephenie Meyer.

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Dia 177 – Sábado:

Noah-

Encosto no bar principal e passo os olhos pelo ambiente, nem sinal dele. Quase posso sentir a ruga de preocupação se formando na minha testa.

Respiro fundo e tento manter as emoções sob controle. Beberico minha dose de vodca sem um pingo de animação. Tudo parece meio desfocado.

Sou tirado dos meus pensamentos por uma figura muito conhecida e pouco querida. Espero que não me pergunte sobre ele, porque não sei onde está e mesmo se soubesse, não diria.

(Habibi) - Oi Demon.

Até sua voz, me irrita.

(Demon) - Oi Habibi.

(Habibi) - Tá sozinho? Seu boy não voltou ainda? Faz tempo que ficamos juntos.

Uma expressão sarcástica. Não vou cair nesse truque antigo. Me esforço para controlar o ímpeto de gritar a plenos pulmões o quanto é mentirosa. Coloco o sorriso mais indiferente nos lábios e retruco.

(Demon) - Não tô procurando ninguém, a única obcecada aqui é você. Eu tô de boas.

Digo e ando para longe com o máximo de convicção possível.

Subo até o terceiro andar, me sento para tomar ar puro. Tento a todo custo, ignorar as pontadas e o incômodo dentro de mim.

Recrimino meus pensamentos, sei com toda certeza que ele não voltaria atrás em sua palavra para transar justo com a Habibi. Sabendo disso, por que estou tão mexido?

A reposta óbvia toma forma diante dos meus olhos. Tudo é diferente agora, não somos os mesmos. Eu mudei, ele mudou, nossa relação mudou. E por mais que tente manter os dois mundos afastados, ainda é difícil pensar no homem que amo, beijando, tocando, tendo relações com outra pessoa. No fim do dia, Josh e seu alter ego são o mesmo... e são meus...

Nesse momento, percebo que precisamos conversar e rediscutir os termos do nosso relacionamento para que eu não saía machucado dessa história, tendo em vista, que a simples possibilidade dele dormir com outrem, me fere de uma forma que não pretendo admitir jamais.

Me conheço bem o bastante para afirmar que não vou conseguir lidar com algo assim, caso aconteça. Preciso intervir e estipular meus limites antes que seja tarde demais.

Uma voz, praticamente, inaudível sussurra dúvidas pesadas na minha mente: E se ele escolher ter tudo? E se eu não for o suficiente? E se não gostar de mim o bastante? E se não estiver disposto a deixar os prazeres desse lugar para trás?

Não vejo outra saída a não ser descobrir tais respostas.

Além disso, eu gosto do clube e experiências únicas que vivemos aqui. Será que sentirei falta quando ou se, deixarmos de vir?

Tantos questionamentos, muitos medos, fecho meus olhos por alguns segundos, abro, foco numa estrela, suspiro desconcertado.

Em um passe de mágica, sinto uma mão pousando no meu ombro e nem sequer preciso me virar para saber a quem pertence.