The Sex Club

Capítulo 33: O não tradicional:

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Citação do dia:

"Nunca lhe confessei abertamente o meu amor, mas, se é verdade que os olhos falam, até um idiota teria percebido que eu estava perdidamente apaixonado."
Emily Brontë.

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Dia 118 - Quarta-feira:

Josh-

O ser humano vive procurando respostas, sobre o mundo a volta, si próprio ou semelhantes. Algumas delas, nunca serão encontradas, outras estiveram o tempo todo a alcance das mãos e não nos demos conta.

A minha, está com a cabeça apoiada no meu colo. Apareceu na minha vida no local mais improvável e um amontoado de consequências bizarras nos uniu em uma espécie de armação cósmica.

Minha certeza veio assim, de supetão, em uma quarta-feira comum, na sala da minha casa, onde já ficamos cem vezes, enquanto assistíamos a um filme meia boca da Netflix. Não precisei ir até Veneza ou conhecer a Torre Eiffel para me dar conta de que eu, realmente, gosto do Noah Urrea e vai muito além do sexo quente que fazemos com frequência.

Sem aviso prévio o medo me invade, não é fácil se relacionar aqui no mundo real, sem máscaras e sem possibilidade de fugir ou se esconder.

Se envolver significa abrir espaço, se permitir, se entregar. Desta forma, você fica sujeito a se acostumar e gostar da sensação de ter alguém, aí que mora o perigo, porque uma vez que experimenta tudo isso, se torna quase impossível voltar a solidão e silêncio de antes.

Tenho sido um cara reservado ao máximo, com quatro amigos íntimos e verdadeiros que se tornaram a família de que precisava. O resto do universo, costumava manter apartado com a ajuda de um muro, que eu mesmo construí.

Sigo a premissa irrefutável de que: quantas mais pessoas entram na sua vida, mais saem dela, às vezes de forma tranquila, outras, totalmente traumáticas.

Cheguei ao ponto de que não posso mais perder ninguém... não suporto... não aguento...

Portanto, eu temo... Temo deixá-lo entrar para depois ter que vê-lo sair. Temo não ser o bastante. Temo não ter amor suficiente em mim. Temo que traga a tona a minha pior face. Temo que me olhe de maneira diferente quando souber sobre a covardia do "herói". Temo fazer mal. Temo que seja tirado de mim bruscamente. Temo que meu coração esteja morto e não apenas adormecido. Fez-se uma lista interminável de temores.

Sobretudo, temo a faca afiada do arrependimento. O medo de perder tudo isso e não estar com ele, supera todos os demais, que se tornaram efêmeros.

Canso das minhas próprias dúvidas e devaneios e busco ação. Passo a tocar seu corpo no intuito de chamar a atenção. Rapidamente, alcanço o objetivo com ele subindo no meu colo.

Nos beijamos primeiro devagar, depois com pressa e desejo. Nos conduzo até o quarto com as bocas coladas e mãos explorando os corpos.

Sem pressa tiro sua camiseta azul e deixo beijos delicados por todo o torço. Me desfaço do botão, depois do zíper, por fim, da calça jeans. Toco suas coxas com as pontas dos dedos.

Inverte nossas posições e assume o controle absoluto. Arranca a minha roupa de forma mais apressada com toques precisos e instigantes.

De novo em cima dele, deslizo a mão para dentro da boxer preta e inicio os movimentos em seu membro melado e duro. Já se ouve gemidos no quarto com iluminação baixa.