Capítulo 48: Os meus motivos:

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Citação do dia:

"Nunca podemos julgar a vida dos outros, porque cada um sabe de sua própria dor e renúncia." - Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei, Paulo Coelho.

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Dia 243 - Terça-feira – (11:00 a.m.):





Noah-





Me sento pela milésima vez, estou inquieto sem nenhum motivo. Tentei por um bom tempo, me concentrar na música que estou escrevendo, mas é impossível. Não sei o que está acontecendo comigo.

Levanto e começo a andar pela sala, olho o relógio de pulso, Josh já devia ter chegado. Estou esperando para cuidar do meu namorado que teve uma péssima noite e começou o dia com o pé esquerdo.

Pego meu celular, nenhuma mensagem ou ligação. Ligo, chama até cair na caixa postal. Um frio estranho na barriga, meu corpo se arrepia. Uma espécie de pressentimento ruim. O que é isso?

Voltas e voltas pela casa, tento me ocupar com suas medalhas do trabalho, as fotos expostas, inclusive a nossa, que acrescentou, recentemente.

Ainda me impressiono com a beleza dele, mesmo depois de meses juntos. Não foi à toa, que me apaixonei feito louco por esse Deus grego.

Ligo outras duas vezes e nada. Respiro fundo. Não surta Noah, ele só foi ao dentista. Deve estar chegando.

Depois de trinta minutos nessa agonia e ciclo de tentar se entreter, recebo uma ligação e atendo já preocupado.

(Noah) - Oi Sav...

(Savannah) - Noah... teve um acidente.

O choro dela dificulta o entendimento, mas a palavra acidente se sobressai.

(Noah) - Que acidente? Cadê o Josh?

(Savannah) - Ele tá sendo examinado... não acorda...

Não acorda. Não... não... não....

(Noah) - Explica isso melhor, Savannah. O que houve?

(Savannah) - A gente tava atravessando a rua, um carro veio do nada, Josh me empurrou, pulou e bateu a cabeça em algum lugar, tava sangrando, desmaiou e não acorda.

Eu... não... consigo... respirar...

(Noah) - Savannah, ele tá vivo?

(Savannah) - Tá vivo, só que ele não acorda. Os médicos não sabem se teve traumatismo, se precisa de cirurgia, não sabem nada.

(Noah) - O carro apareceu do nada? Vocês atravessaram com o farol fechado?

(Savannah) - Não, tava aberto pra gente. Apareceu do nada... quase como se fosse de propósito...

Se cala.

(Noah) - O que quer dizer?

(Savannah) - Não acha muito estranho uma pessoa aparecer e jogar o carro em cima da gente do nada? Não te parece familiar isso?

O que está insinuando?

(Savannah) - Sua mãe deve ter mandando outro capanga tentar matar ele de novo.

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