- Prometidos - Draco Malfoy

{1} Voto Perpétuo

31 de Agosto (1991)

Sn Snape on

Provavelmente já passa da
meia-noite.

Eu estou deitada em minha cama, olhando para o teto negro, que é magicamente preenchido por estrelas e pela lua.

Minha cabeça não para por nem mesmo um segundo.

E como poderia, não é?
Amanhã é o grande dia, possivelmente
o mais importante da minha vida.

O dia que vou começar minhas aulas em Hogwarts.

Finalmente... Eu mal consigo segurar minha empolgação.

Minha mala já está completamente arrumada,
com todos os materiais que eu
viria a precisar durante as aulas, e minhas vestes devidamente lavadas
e dobradas em cima da minha
penteadeira.

Eu arrumei tudo com pelo
menos uns dois dias de antecedência,vez por hora verificando cada objeto
e roupa, para que tudo estivesse perfeito.

Ainda deitada, eu fiquei fantasiando
cada momento que poderia acontecer
no dia seguinte.

Mas de repente, os
meus pensamentos são cortados pela campainha. Meu pai, sem nem piscar,passa pelo coredor apressado.

"Jávi essa cena antes", eu penso enquanto me levanto para acompanhá-lo.

Já no andar de baixo, não demoro para dar de cara com aquela criatura abominável do meu "querido amigo"Draco Malfoy.

-O que ele faz aqui? - eu sussurro para meu pai.

-Silêncio!- ele me repreende.

Lucius se aproxima do meu pai, o cumprimentando como em qualquer das ocasiões anteriores, e em seguida
me cumprimenta com o olhar, sério.

Draco, como de costume, pouco se importa com a minha presença, mas seu pai o repreendeu, ele veio até mim e deixou um beijo seco na parte de trás da minha mão

- Como de praxe, eu e Lucius vamos conversar brevemente, Mas já vamos retornar, Precisamos urgentemente ter uma conversa com vocês dois. - meu pai me diz sério.

Draco rapidamente se senta em um sofá da minha casa e eu sento no de frente, de cabeça baixa, os dois adultos se retiram do recinto, e minha elfa doméstica Creta se aproxima de nós dois.

- Querem que eu prepare alguma refeição?-Creta pergunta

- não -responde seco

- Não, obrigada Creta.
A elfa apenas dá alguns passos para trás, ficando de pé no canto da sala,aguardando algum pedido.

Mas eu permaneço quieta, acanhada com a presença daquele pequeno monstro
que me maltratava desde que me conheceu.

Nós trocamos alguns olhares de ódio,mas o menino claramente não quer
papo.

Ele está abatido, e ao mesmo
tempo aparenta estar incomodado e irritado,eu não fazia ideia do que meu pai e o pai de Draco estavam
conversando, nem mesmo o que o incomodava.

Enquanto eu pensava, meu pai e Lucius invadem a sala, cortando o silêncio.

-venham os dois -me pai ordena

Eu me levanto rapidamente, seguida de Draco, e nós dois nos dirigimos até nossos pais, que nos guiam para o escritório do meu pai. Lucius fecha
a porta atrás de nós e se senta em uma poltrona, fazendo sinal para que sentássemos também.

- Quero deixar muito claro, Sn,que esta conversa é séria. Logo, é de vital importância que você nāo a trate como se fosse brincadeira.

Meu pai fala comigo, rispidamente,
e eu logo aceno com a cabeça,
concordando com o mesmo.