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Gaspar

Eu: Porra Maya- falo baixo sentindo o suspiro dela bater no meu rosto

Precisava nem falar né porra, meu coração parecia que ia sair pela boca

Ceis tão ligado do tanto que eu desejei esse beijo? E caralho que beijo porra, eu ainda podia sentir a boca dela na minha

Podia sentir o cheiro do perfume dela impregnado em mim, sentia meus pelos arrepiados e sua mão no meu cabelo apertando de leve

Ela vai me deixar louco ainda, porra

Abro os olhos de leve desencostando minha testada dela vendo ela ainda de olhos fechados, a boca vermelha e meio inchada e as bochechas também estavam vermelhas

Dou um beijo no canto da sua boca e dou outro na sua bochecha, depois maxilar até chegar no seu pescoço sentindo ela apertar meu cabelo fazendo eu sorrir de leve enquanto beijava bem de vagar seu pescoço, passo meu nariz de vagar por ali sentindo seu perfume gostoso e o cheiro os seus cabelos e eu suspiro fundo vendo ela arrepiada e sentindo ela estremesser de leve

Eu: você tem noção do quanto você é cheirosa Maya?- pergunto baixinho sentindo ela apertar minha cintura e tentar me colar mais nela, eu já tava no meio das suas pernas, a fenda lateral do vestido dela estava mais levantada e aberta deixando a perna dela toda exposta pra mim

Como eu queria...

Maya: Gaspar... - escuto seu suspiro e eu sorriu mordendo de leve seu pescoço sentindo ela estremesser e apertar os dedos no meu cabelo

Parece que eu achei o ponto fraco

Eu: o que?- pergunto baixinho subindo meus  beijos pela sua bochecha ate chegar na sua boca onde eu dou um Celinho de leve vendo ela abrir os olhos de vagar fazendo eu me perder aqueles olhos cor Mel com as pupilas dilatadas

Sinto ela se aproximar mais de mim mordendo o meu lábio inferior olhando pra minha boca e puxando pra ela subindo os olhos até os meus

Porra...

Era a minha Maya

Eu não era de ferro também, me distancio um pouco dela e eu agradeço aos céus pela pia bater perto do meu umbigo

Caso contrário ela ia sentir a minha ereção que tava sedenta por ela

Eu não queria passar dos limites com ela, a gente já era maior de idade mas ela continuava sendo a minha Maya, aquela garota que chegou na casa abrigo assutada e com medo

Ela continua sendo a menina que eu beijei na nossa casinha no topo do morro do Vidigal

Olho nos olhos dela e desço meu olhar pela sua bochecha que ainda estava vermelha fazendo eu sorrir vendo ela sorrir também fazendo eu perder o ar por alguns segundos

Escuto passos se aproximando da cozinha e eu me descolo um pouco dela ajeitando sua saia rápido fazendo ela cobrir sua perna e sua coxa

Volto a olhar pra ela vendo ela me olhar sem entender e eu escuto alguém entrar na cozinha, olho pra trás rápido vendo o Marcão

Um dos vapores do meu pai, ela me cumprimenta com a cabeça e vai até a geladeira pegando uma cerveja e depois saindo fazendo eu voltar a olhar pra Maya que me olhava

Passo minha mão pelo rosto dela e jogo um dos seus caixos para trás vendo ela sorrir de leve e continuar me olhando

A gente ficou mó cota ali, se olhando, comigo fazendo carinho na coxa dela de leve, no rosto dela, beijando sua bochecha, seu maxilar, seu pescoço, enquanto ela mexia no meu cabelo de vagar

Nois ficou só se curtindo taligado

Só nós dois

Maya: que horas são?- ela pergunta me olhando depois de um tempo e eu tiro minha mão da sua coxa olhando para o meu pulso

Gaspar: 00:46- falo e vejo ela ficar surpresa, olho para o relógios novo pra ver se era isso mesmo e era sim

A gente ficou uma cota boa aqui porra

E nois nem percebeu

Volto a olhar pra ela

Gaspar: quer ir embora? Eu te levo- coloco seu cabelo pra trás da sua orelha e vejo ela sorrir de leve

Maya: não é que eu quero, é que eu prometi pra minha mãe que amanhã ia cedo com ela no mercado pra comprar os bagulho que falta pro bar, e o Isaque tá lá em casa, ele não dorme sem a Maitê- ela fala e eu só consegui prestar atenção na boca dela enquanto ela falava

Era tão desenhadinha, toda vermelhinha, e o gosto era tão viciante, porra

Maya: Gaspar- ela fala e eu olho pros seus olhos sorrindo de leve

Eu: oi - saio dos meus pensamentos e eu vejo ela rir de leve e eu sorrir olhando seu sorriso

Maya: você prestou atenção no que eu falei?- ela pergunta ajeitando os braços em volta do meu pescoço e eu assinto de leve passando meu polegar pela sua bochecha

Eu: eu te levo embora- suspiro baixo vendo ela sorrir e assentir

Maya: eu vou chamar a Maitê pra gente ir - ela fala me olhando e eu suspiro colocando meus braços em volta da sua cintura olhando ela prender a respiração e logo suspirar de leve, puxo ela pro meu colo e coloco ela em pé nó chão olhando pra ela que dá alguns passos pra trás e logo virando de costas saindo da cozinha

Suspiro sorrindo e passando a mão na cabeça, fico alguns minutos ali até respirar normalmente e estar mais... calmo, se é que me entendem

Volto pra parte de trás da casa e vejo ela abraçando o povo da mesa, ainda tinha bastante gente ali

Vejo meu pai me olhar sorrindo enquanto eu caminhava até eles e eu sorriu grande vendo ele rir me olhando e negar com a cabeça ainda rindo

Minha Perdição Onde histórias criam vida. Descubra agora